quarta-feira, 12 de março de 2014

ROBOCOP


Um remake que não parece remake, essa foi minha maior impressão sobre o filme dirigido por José Padilha (Tropa de Elite 1 e 2), muitas das características da obra original que caracterizavam o personagem criado por Frank Miller (300, Sim City) nos anos oitenta estão ausentes, principalmente a violência que marca a transformação do personagem Alex Murph, vivido por Joel Kinnaman (A Hora da Escuridão), no tira "meio homem, meio máquina" que todos conhecemos.

Nesta "refilmagem"  o que norteia o roteiro não é a falta de controle da polícia quando a segurança ou um traficante com uma droga nova e altamente viciante, mas sim a proibição do uso de drones dentro dos Estados Unidos, em 2028, os drones substituem soldados em guerras e operações de pacificação fora do país, mas não são permitidos para proteção interna por uma lei que alega que para tal haveria necessidade do fator humano, ai surge a ideia de utilizar um cérebro humano em um corpo cibernético.

O policial Murph, vítima de um atentado e sem chances de recuperação é selecionado para o programa ROBOCOP da Ommini Corp, capitaneado pelo Dr. Norton interpretado por Gary Oldman (Os Infratores). O processo de adaptação de Murph com sua nova realidade é muito rápido, confesso que senti falta da melancolia agoniante do ROBOCOP oitentista.


Bom, mas da mesma forma que senti falta de vários fatores da obra original tenho que falar bem, e muito bem do efeitos especiais, foi muito agradável ver Robocop correndo e pulando, e pulando alto, assim como os drones que no original eram feitos em stop motion com maquetes.
Bom pra terminar, faltou um bom vilão, Michael Keaton (Batman), que interpreta Reymond Sellers, não conseguiu colocar-se como um antagonista a altura do "tira total", não tanto pelo ator, mas sim pelo roteiro. Aconselho assistir Robocop, é um bom divertimento, mas veja como um novo filme, sem referências ao filme anterior.

2 comentários:

  1. Robocop é um filme interessante, mas para um remake fica mt a desejar. É melhor encarar como um outro filme e evitar comparações pq senão o filme decepciona. mesmo assim, é um filme que deve ser visto e prestigiado, afinal, o diretor é brasileiro e fez td que pode diante de suas limitações frente aos estudios que mandam e desmandam nas produções hj em dia. Fora isso, ainda tem Samuel L. Jackson imitando um "Dantena" em seu programa "Detroit Urgente",que já paga o ingresso! só faltou o comandante Hamilton heheh

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