Olá
cinemeiros de todo o Brasil, estamos de volta com mais uma postagem de um
“cinemeiro honorário” e dessa vez que veio dar uma palhinha no blog foi a nossa
amiga Karine Araújo, que está conosco desde os primórdios do blog há mais ou
menos cinco anos. Como aqui cada um tem a liberdade de escrever sobre o filme
que quiser, Karine (ou Belka como também gosta de ser chamada) escreveu algumas
linhas sobre um filme tenso e, conforme o próprio cartaz avisa: você não vai
esquecer tão cedo. Confira
A
pele que habito (2011) é um longa escrito e dirigido pelo cineasta espanhol Pedro
Almodóvar. Um filme de drama e suspense que conta a história de um cirurgião plástico
chamado Robert Ledgard (Antônio Banderas) e sua obsessão em criar uma pele
sintética que fosse resistente à praticamente tudo, principalmente a
queimaduras.
A
cobaia de sua experiência é uma misteriosa mulher, chamada Vera, interpretada
pela atriz Elena Anaya. Quem é essa mulher? O que ela é para o médico que a
mantém presa e monitorada 24 horas por dia? Ao decorrer do filme todas as
respostas para essas perguntas vão surgindo por meio de flashbacks que rompem a
linearidade da narrativa do filme.
De
início, o filme gira em torno do médico, que desafia todas as regras de conduta
da medicina em prol de sua experiência, e de sua cobaia. Até aí o espectador
fica meio que sem entender o sentido do filme. Mas com o desenrolar da
narrativa, coisas surpreendentes acontecem: deparamos-nos com o horror da
criação do doutor Robert e vemos que sua obsessão não é necessariamente com a
pele perfeita.
Cinemeira Karine cheia de charme |
E
quanto a Vera??? Ela é a cobaia do doutor. O nome do filme nos leva a pensar e
a decifrar o enigma dessa mulher. Se Robert Ledgard é um cirurgião plástico
criador de uma pele sintética, então podemos chegar a conclusão de que a pele
de Vera não é a que vemos. Será que Vera foi vítima de alguma doença de pele e
por isso o doutor a testa em seus experimentos? Só assistindo ao filme para
saber. Mas posso garantir a vocês que o título do filme condiz com o enredo do mesmo.
Se
você viu um filme que gostou e quiser colaborar conosco, envie sua resenha para
o email eph.geo@gmail.com e não deixe de curtir nossa fanpage também, basta
acessar o link https://www.facebook.com/pages/Cinemeirosnews/197532537004823?ref=hl
Gente, esse filme é mesmo surpreendente! Sabe aqueles filmes que vc passa o tempo inteiro s fazendo perguntas do tipo: pq isso? Como pode isso? Mas... ? É bem assim! Sem falar nas peculiaridades de almodovar q adora esconder penis nos seus filmes.. rss. O filme faz uma discussao muito interessante sobre a natureza humana e levanta o questionamento sobre onde começa a construcao do "eu". Se ele é de dentro pra fora ou ao contrario. Um dos filmes mais interessantes dos ultimos tempos q assisti.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA minha palavra para este filme é "Angustiante"! A questão da natureza humana, domesticação e loucura são reflexões que este filme nos traz! Aff...
ResponderExcluir