terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CLÁSSICOS 80: Cegos, surdos e loucos

Olá pessoal, estamos inaugurando essa nova seção do blog com um grande sucesso de 1989 chamado See No Evil, Hear No Evil que na “versão brasileira” ganhou o título de CEGOS, SURDOS E LOUCOS que, em minha opinião, é uma das comédias mais originais já feitas até hoje! graças a grande atuação dos super astros Gene Wilder e Richard Pryor, que além de ótimos atores, também são bons amigos, sem falar de um roteiro muito bem escrito e amarrado. A trama é a seguinte, Dave Lyons (Gene Wilder, que faz o papel do surdo que sabe ler lábios) é dono de uma banca de jornais que dá um emprego para Wallace "Wally" Karue (Richard Pryor, que faz o cego) depois de um bate-papo hilário. O interessante é que nem um, nem outro assumem suas deficiências e gostam de se passar como pessoas normais e aí que está a graça do filme e o que faz todo o diferencial, pois a química entre os dois atores funciona tão bem, mais tão bem que você até acredita que eles são cegos e surdos de verdade. Que loucura né?Então, num belo dia, perto na banca de Dave acontece um assassinato cometido pela belíssima Eve (Joan Severance), uma matadora profissional. Porém, antes da vítima bater as botas, ela consegue colocar uma moeda (na verdade é um supercondutor de energia) na caixinha de moedas que estava na banca do surdo. A situação se complica quando Wally e Dave são presos acusados pelo crime. Wally afirma que ouviu um tiro e sentiu um perfume delicioso, Dave confessa que só viu as pernas de Eve, mas isso não é suficiente para convencer a polícia.Enquanto isso, Eve e seu cúmplice inglês, Kirgo (Kevin Spacey antes da fama), não encontram a moeda "encomendada" pelo mandante, Sutherland (Anthony Zerbe), então Eve e Kirgo se passam por advogados que querem libertar os acusados, pois têm certeza que a "moeda" está com eles. Diante do acontecido, só resta aos amigos fugir e tentar provar sua inocência, ao mesmo tempo em que são perseguidos, pela polícia e pelos bandidos. Daí em diante os dois malucos começam a passar por várias aventuras e confusões garantindo boas gargalhadas nesse ótimo filme que você, como bom cinemeiro, não pode deixar de assistir.Uma das curiosidades desse filme é que este é o 2º filme em que o diretor Arthur Hiller e os atores Gene Wilder e Richard Pryor trabalharam juntos. O anterior foi O Expresso de Chicago (1976). Os atores também trabalharam juntos em dois outros filmes: Loucos de Dar Nó (1980) e Um Sem Juízo, Outro Sem Razão (1991). Outro fato curioso que vale a pena destacar é que Gene Wilder foi à Liga de Deficientes Auditivos de Nova York, como forma de estudar para seu personagem. Foi lá que conheceu sua esposa, Karen Boyer. Fica a dica para você que ainda não viu esse clássico dos anos 80 e um fato interessante, é observar a moda da época, penteado, roupa, calçados etc... sem falar das atuações fantásticas dos dois atores, nada comparado com as baboseiras que chamam de comédia hoje em dia. Tenho certeza que ao final do filme você ficará com aquela sensação que não se fazem mais comédias como antigamente. Super abraço e até a próxima seção Clássicos 80, que você pode sugerir o filme que você gostaria de ver comentado aqui, na nossa página do facebook. http://www.facebook.com/pages/Cinemeirosnews/197532537004823

sábado, 28 de janeiro de 2012

James Bond 50 anos: Dr. No (1962).



Olá, gente fina, cinemeiros de todos os lugares, fiquei muito contente com os comentários sobre o primeiro post do "Especial James Bond, 50 anos de Cinema", tanto por aqui quanto pessoalmente, e ao que tudo indica as postagens seguintes serão mais, muito mais emocionantes...pois o material só tem aumentado, e o cinemeiro aqui, já precisou de ajuda, como na postagem de hoje, vocês verão nas próximas linhas.
O filme Dr. No foi aceito pelo público da época, tanto pelo seu personagem principal como pelo seu enredo. Isso se tornou possível, também, devido ao momento conturbado daquele momento, ao enredo apolítico da trama e ao comportamento peculiar de James Bond.

O ano de 1962 foi repleto de acontecimentos que marcaram a vida de muita gente, como: a conquista do bicampeonato mundial de futebol pela Seleção brasileira; a fundação da Anistia Internacional; Brian Epstein assinou contrato com os Beatles; a apresentação da Bossa Nova aos norte-americanos; o nascimento de Jim Carrey, Tom Cruise e Bussunda; a morte de Marilyn Monroe; a Abertura do XXI Concílio Vaticano Segundo, sob o papado de João XXIII; o ato que tornou o Acre, oficialmente, um Estado Federativo brasileiro e o impacto da crise dos mísseis entre E.U.A. e U.R.S.S. que espalhou o temor mundial de um conflito nuclear.


A história (do filme) se passa na Jamaica, onde o MI6 (Military Inteligence, Section 6; Serviço Britânico de Informações ou Inteligência Britânica, responsável pelas atividades de espionagem conduzidas no exterior, já o MI5 atua internamente) manteve uma base que investigava possíveis interferências ocorridas nos lançamentos de mísseis americanos do Cabo Canaveral.
Todos os membros do MI6, na Jamaica, foram mortos, o que levou Londres a enviar o seu melhor agente, 007.
Bond foi apresentado ao público no seu melhor estilo; num cassino, distribuindo charme e claro, conquistando a mulher mais cobiçada e inteligente do lugar ao mesmo tempo em que se manteve disponível (literalmente) para o trabalho.


Para os agentes secretos com licença “00”, não existe dia, noite, manhã, descanso, enfim, toda hora é hora, por isso, Bond é chamado às pressas  à sede do MI6 para receber sua missão.
Neste momento, dois personagens importantes e eternos nas histórias do Bond são apresentados; o chefe rigoroso, porém, mais esperto que todos os agentes secretos de Sua Majestade juntos, conhecido apenas como “M” e a secretária fiel e apaixonada pelo seu trabalho e por Bond, Senhorita Moneypenny. Nesta cena, acontecem alguns fatos que passarão a ser rotina nos próximos filmes de Bond, como: a irritação de “M”; o flerte do casal Bond e Moneypenny; e a apresentação das armas feitas exclusivamente para a missão, nesta cena foi apresentada apenas uma (a arma Walther PPK).


Após as apresentações da missão e do local para onde Bond viajaria (Bond, nessa fase, não fará missões na Inglaterra), neste filme irá à Jamaica, mas antes,  terá 60 minutos para gastar energias com uma conquista, outra cena comum nos filmes de Bond na Era Sean Connery, acontece a cena do avião aterrizando no local designado o que significa que Bond já está no seu destino.
Em Dr. No, Bond já é um agente experiente que sempre é escalado para resolver os problemas que ninguém mais consegue, sabendo que não poderá confiar em ninguém, por isso em Kingston (capital da Jamaica), várias armadilhas foram preparadas para ele: desde o falso motorista que o espera no aeroporto, passando pela falsa fotógrafa que o registra num bar com pescadores, também por uma conquista que se mostra perigosa até uma tarântula posta em sua cama propositalmente por seus inimigos.


Abrindo um intervalo agora para falar da música tema, com Leco Lopes.

Olá queridos amigos! Quando recebi a difícil missão de comentar sobre os temas principais da série 007, pensei que não seria uma simples tarefa, mas sobre o que escrever, o que escrever?
De início comentaremos sobre oprimeiro longa seguindo a ordem: ”007 contra o satânico Dr. No”. Antes  de começar devo explicar que essa primeira missão foi meio complicada, sendo que pesquisei horas e horas pra encontrar aquilo que seria o tema principal do filme.
A trilha do filme foi compostapor Monty Norman, um músico que não tinha experiência em  compor trilhas de filmes, sendo um apenas um músico da época, no entanto aceitou o trabalho.
Ao que parece, ele recebeu os créditos pela trilha original da película, juntamente com  John Barry, a princípio Noman compôs a trilha e Barry orquestrou dando vida às composições. Houve no entanto uma pequena discordância sobre quem  seria o autor da famosa “James Bond theme”, por algum tempo Barry reclamou o credito pela música por ter ele feito alguns arranjos que modificaram o original, no entanto, o tema principal da canção e ela propriamente, foi composta por Norman que até hoje é reconhecido como o autor.
A abertura do filme começa com a "James Bond theme", em sequência com outra chamada “Kingston Calypso”, A letra da musica refere-se a três ratos cegos, que seria um tema de  canção para crianças de nome “Three Blind Mice”, o autor usa a referência de ratos aparentemente sem nenhuma capacidade de visão, mas que apesar de cegos, não seriam tão inofensivos. Podemos notar que a canção apresenta o inicio do filme em que três homens cegos caminham pela cidade, a musica dar uma pista do que seria esse inicio,”cegos que procuram gatos que gostam de caçar ratos”. Quem teve a oportunidade de ver o filme, sabe o que acontece em seguida.
A trilha teve ainda a participação de um grupo jamaicano chamado “Byron Lee and The Dragonaires que executaram algumas das canções que se apresentam no filme. Por ter parte do filme feito na Jamaica, nada melhor do que ter um grupo local tocando, sendo parte delas  (as músicas) de autoria do grupo.
Pois bem meus amigos, aqui termino essa humilde postagem, espero  que  tenha correspondido ao nível dos demais blogueiros, até a próxima...

Valeu Leco Lopes esperamos você na próxima postagem, mas voltando ao assunto...

Uma das cenas antológicas do filme, com Ursula Andrews.

Bond sabia que não era bem vindo à Ilha, entretanto, recebe uma importante ajuda da Cia (se você acompanhou o primeiro post, lembrará que na série de TV “Climax!”, Bond era um agente da Cia e seu amigo Felix Leiter foi o agente do MI6) através do agente secreto americano Felix Leiter (outro personagem que acompanhará Bond por muitos filmes) e de pescadores locais. Assim, James Bond passa a investigar o mistério, mais concentrado; primeiro se expondo às tentativas de assassinato, depois interrogando suspeitos e até os matando se necessário.
Até que Bond conseguiu provas contra o brilhante e frustrado cientista chinês Dr. No que, quando jovem, teve suas mãos substituídas por próteses biônicas de metal, devido a um acidente durante os estudos sobre radiação. Suas “mãos” conseguem esmagar tudo, no entanto o privam de habilidade.
“No” mora numa ilha particular com radiação espalhada  por todos os pontos, criando também a lenda do dragão que cospe fogo, com isso, os nativos com medo, não se aproximavam e não atrapalharam seus planos.


Com certeza a grande sacada dos produtores aconteceu quando Dr. No revelou para Bond, num jantar, onde tentou corromper o nosso herói, para quem ele trabalhava, até então todo mundo jurava que o Dr. No era Comunista, afinal era 1962, crises dos mísseis, Guerra Fria...lembra?
Nisso, Dr. No revela que trabalha para a S.P.E.C.T.R.E. (SPecial Executive for Counter-Inteligence, Terrorism, Revange and Extortion) que em português significa Agência Especial de Contra-Informação, Terrorismo, Vingança e Extorsão. O engraçado foi que nos primeiros livros de Fleming sobre o espião de Sua Majestade, a agência inimiga era a S.ME.R.S.H. (Agência de Contra Inteligência Soviética), então Dr. No, supostamente, estava a serviço dos soviéticos, não para os roteiristas do filme; Richard Maibaum, Johanna Harwood e Berkely Mather.


O orçamento limitado só proporcionou viagem à Jamaica, poucos atores e praticamente nenhum efeito especial (também era 1962 né, parceiro!), mas a criatividade proporcionou uma abertura diferente, convidativa e que virou febre na época; os pontos brancos, onde o oponente mira em Bond, mas é surpreendido pelo nosso herói e a apresentação (novamente) com muita luz e colorido para anunciar o elenco.


Uma curiosidade na cena do “cano da pistola” exibido na abertura de praticamente todos os filmes do 007, quem aparece é o dublê Bob Simmons e não Sean Connery.
Ah, quase me esqueço, neste filme a tradicional apresentação é feita, assim: Bond...James Bond.
Dr. No é um filme chave para desvendar os outros, pois foi feito exatamente para ser a introdução e, com certeza, consegue cumprir sua “missão”, um sucesso que fez com que os produtores se animassem em fazer logo, a continuação.
Falando em continuação, o próximo filme fez do James Bond o personagem mais seguido no mundo do cinema....quer saber mais??? aguarde as próximas postagens...

Trailler de Dr. No exibido na época.




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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"Parente" rumo à Europa

Olá pessoal. Como todos sabem, o nosso blog tem um diferencial, algo que os outros não têm e que faz de nós quase uma exceção. NÓS COMENTAMOS SOBRE OS FILMES AMAZONENSES, isso mesmo, nós prestigiamos os valores da Terra e fazemos questão de divulgar aqui, em nosso humilde blog, o trabalho de todos os artistas, diretores, produtores e demais profissionais que fazem para realizar sua arte. Acompanhem na matéria de JÚLIO PEDROSA.
O documentário “Parente”, ganhador do Prêmio de Melhor Filme na categoria Curta-metragem do Amazonas Film de Festival, edição 2011, será prestigiado por um público especial a partir do próximo mês de fevereiro, quando a produção viajará a diversas cidades da Europa para uma série de exibições em universidades e institutos de pesquisa especializados em doenças tropicais e sexualmente transmissíveis. Com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), a idealizadora e o diretor do filme, a médica Adele Benzaken e o cineasta Aldemar Matias Júnior, ambos amazonenses, estarão junto, realizando palestras sobre os desafios da produção e os resultados do projeto de testagem rápida para sífilis e HIV em populações indígenas, trabalho que deu origem ao documentário.
“Gosto da função social do cinema. Como arte já é incrível, mas com o documentário ‘Parente’ pudemos expor uma realidade desconhecida para muitos, e poder inspirar profissionais de saúde com o trabalho é a sensação de que cumprimos a missão de comunicadores. Afinal, documentário existe para isso”, afirma Aldemar, que aproveitará a ida à Europa para participar de um curso de documentário etnográfico em Barcelona e no Marrocos.
“Parente” mostra a realidade vivenciada por profissionais de saúde que realizam o trabalho de diagnóstico e prevenção das DST/Aids, em aldeias Tikuna e Yanomami, nos estados do Amazonas e em Roraima.“Quando o Aldemar recebeu o prêmio, conversamos com o secretário de Estado de Cultura, Robério Braga, que ressaltou a alta qualidade do filme e dizia da necessidade de investimentos para que novas produções fossem realizadas”, conta a médica e pesquisadora Adele Benzaken.A partir desta premiação, começaram a surgir os convites para as exibições no Exterior. “Procuramos fazer o melhor, traduzimos o documentário para o inglês e o espanhol, e partimos agora em busca de parcerias. Acho que esse exemplo e essa abertura em estimular novas produções vão abrir espaço para que outros diretores locais possam ter oportunidade. O documentário tem essa sensibilidade de transmitir a mensagem de forma mais volátil e mais rápida”, comenta Benzaken. A dupla embarca para a Europa no dia 16 de fevereiro.
Além da comunidade científica, o filme será visto também por integrantes de organizações não governamentais, que trabalham em prol de programas de controle da sífilis e do HIV no Mundo. “Vamos realizar palestras e exibir o documentário, que expressa não só vulnerabilidade da população indígena do Amazonas, como também a capilaridade alcançada”, afirmou a pesquisadora.
O curta encerrará a sua turnê internacional com a exibição no evento da ONG Save The Children, em Londres, em iniciativa promovida pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
http://acritica.uol.com.br/vida/Documentario-amazonense-vencedor-festival-Europa_0_631736825.html Temos certeza que ainda ouviremos falar muito de “PARENTE” e certamente o cinemeirosnews vai trazer pra vocês todas as informações sobre esse ou qualquer outra produção do nosso estado. Grande abraço e até a próxima :)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Imortais, 2 coelhos e Johnny English.

Com falta de tempo disponível para o Cinemeirosnews  e com muito assunto a tratar, venho trazer três filmes de uma só vez. Estes filmes são: Imortais, 2 coelhos e Johnny English.

Em Imortais,  Vlas Parlapanides e Charley Parlapanides nos mostram uma versão Holliwoodana da história de Teseu; Zeus e os Deuses do Olimpo; Himperion; os Titãs e outros personagens que somente a mitologia grega foi capaz de explicar, mas o filme é uma fantasia, uma coisa ou outra é de fato real à Mitologia grega.


Aqui, Teseu é um guerreiro escolhido para liderar o Exército grego contra o rei Himperion que declara guerra aos humanos, por conta do seu desejo de vingança. Himperion procura o Arco de Épiro para libertar os Titãs e assim aniquilar os planos de reação dos gregos. Por outro lado, os Deuses seguem as ordens de Zeus que os proibiu de se manifestarem em favor dos gregos.


O Deus soberano por sua vez, escolheu Teseu para ser o libertador, mas este, com sua inexperiência, compromete os planos de Zeus, fazendo com que alguns Deuses desobedeçam a Zeus, se manifestendo para ajudar os gregos. No entanto, os Deuses que desobedeceram a  Zeus terão de arcar com as consequências de seus atos.
Um excelente filme, porém longo e que nos deixa perdido em alguns momentos, haverá continuação, ao que tudo indica.
Com: Honry Cavil, Mickey Rourke, Freida Pinto e a direção de Tarsem Singh, o mesmo de 300.




2 coelhos.
2 coelhos, um novo estilo de filme para o cinema brasileiro. Aqui Afonso Poyart (Diretor/Produtor/Roteirista) investiu 4 milhões de reais para trazer um filme de suspense, ação e espionagem com requinte de comédia para quebrar o gelo vez por outra.

Edgar é o tipo de cara que ninguém dá nada por ele; não estuda, não trabalha, passa o tempo entre o videogame e pornografia ou entre pornografia e videogame como o próprio personagem se apresenta.
Conforme o tempo vai rolando, Edgar nos conta sua vida e a vida dos outros personagens que cruzam com ele na trama, até alongar a história, louca, sem pé e nem cabeça,  restando a Edgar juntar os pontos, e é isso o que acontece.

Com vingança, corrupção no setor público, traição, crime organizado, perseguição e muito efeito especial. Inclusive é a grande atração do filme e em alguns momentos preenche o imaginário completamente, pois é o tipo de filme que se você se distrair, pronto! só na proxima sessão para entender!  sacou que o filme não dá sono, muuuito bom, recomendo.


Com: Fernando Alves Pinto, Alessandra Negrini, Caco Ciocler e Adine Muller.



Johnny English.

Johnny English, na continuação ao clima do Especial: 50 anos de James Bond no Cinema, que o Cinemeirosnews está realizando em 26 postagens mais ou menos, Rowan Atkinson, o eterno Mr. Bean nos premiou com um longa de um de seus personagens mais engraçados, o Johnny English. Este filme é uma sátira ao 007 e a todos os espiões do mundo do cinema, porém com o talento peculiar do Atkinson, a trama fica muito, mas muito engraçada e interessante também. Sendo possível que você, quando estiver assistindo esse filme, queira participar também, tentando discutir ou orientar o Johnny English por conta de suas trapalhadas, já aviso que será em vão. English ultrapassa o limite de ser "tonto", sendo o próprio causador de toda confusão que gira em torno do filme, mas é o próprio -English - que soluciona o mistério, do jeito dele, claro.


English é um espião fora de combate que está morando na Ásia, quando é chamado pelo MI7 para uma missão: desmascarar uma rede de conspiração que inclui a KGB e o próprio MI7.


Com: Rowan Atkinson, Bem Miller, John Malkovic e direção de Peter Howitt e roteiro de William Davies, Neal Purvis e Robert Wade.





É isso mesmo Cinemeiros, no clima de férias o negócio é ir ao cinema e não comprar DVD pirata...

um forte abraço e não perca

Especial James Bond 50 anos de Cinema, nesta sexta a segunda postagem: Dr. No.

Não assista o Big Brother, já disse, vá ao cinema...

Fale comigo.

T+!!!


domingo, 22 de janeiro de 2012

100 MIL VISITAS!!!

Olá pessoal, estou de volta depois de umas “férias” sem postar nada por aqui, mas sempre acompanhando os passos do blog. E não podia ter escolhido hora melhor para meu retorno que no dia que o cinemeirosnews alcança a marca dos 100 mil acessos!!! E olha que SÓ precisou de 2anos, 7meses e 13dias. Tá certo que levamos algum tempinho e que outros blogues já conseguiram atingir a mesma marca em menos tempo, mas o importante é que a gente chegou lá e tudo isso graças a vocês. Por isso, MUITO OBRIGADO a todos mais uma vez.Fora o fato das 100 mil visitas também vamos ter outras novidades esse ano. Uma delas vocês já sabem que vai ser a seção James Bond, escrita pelo cinemeiro Alexandre Jorge a outra é que agora somos três pois contamos com o reforço feminino da cinemeira Nyvian Barbosa em definitivo. As demais novidades vamos conhecer aos poucos no decorrer do ano, mas podem ter certeza que vai ter muita coisa bacana e interessante para os amantes de cinema e afins. Então, só nos resta agradecer mais uma vez e convidá-los a voltar sempre e trazer os amigos. Não esqueçam também de curtir nossa página no Facebook e para isso basta dar um click no ai ao lado. Grande abraço pessoal e até breve :)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

James Bond 50 anos: O início.





Olá gente fina, o Cinemeirosnews orgulhosamente tem o prazer de apresentar a saga do agente secreto mais popular da história do cinema, Bond....James Bond. Neste ano, 007 (James Bond) completa - mas precisamente em outubro - 50 anos de cinema, do lançamento do 1º filme, Dr. No.
Antes, vamos viajar no tempo, precisamente ao ano de 1953, ano em que Ian Fleming lançou o livro Cassino Royale, que tinha como protagonista o James Bond.
Para Ian Fleming não foi fácil e ao mesmo tempo foi moleza escrever o livro Cassino Royale, pois ele teve de reunir de forma ficta suas histórias mal sucedidas na Marinha Britânica ao mesmo tempo, se inspirar num modelo que existia, vivo, para dar características ao James Bond.
Esse “modelo” se chamava Dusko Popov, um espião sérvio, que na Segunda Guerra Mundial, transmitiu informações falsas para os Nazistas enquanto espionava verdadeiramente para os Aliados, ou seja, era um agente duplo. Popov era boêmio, frequentava sempre lugares badalados,  tinha o estilo refinado, gosto pelo jogo, a incapacidade de resistir a belas mulheres, mas... estava na companhia de uma, além de sua a astúcia, sua inteligência etc.... Isso lembra alguém??
Popov e Fleming se conheceram durante a Segunda Guerra. Fleming fazia parte da Inteligência Naval Britânica, resumindo tudo: Popov era tudo o que o Fleming queria ser e não foi, mas de certa forma acabou sendo. Nas páginas de seu livro e depois no cinema através do personagem James Bond.
Os livros escritos por Fleming sobre 007, foram:
  • 1953 – Cassino Royale.
  • 1954 – Live and Let Die.
  • 1955 – Moonraker.
  • 1956 – Diamonds are forever.
  • 1957 – From Russia With Love.
  • 1958 – Dr. No.
  • 1959 – Goldfinger.
  • 1960 – For Your eyes only (Livro de contos).
  • 1961 – Thunderball.
  • 1962 – The Spy who Love me.
  • 1963 – On her Magesty’s Secrets Service.
  • 1964 – You only Live Twice.
  • 1965 – The Man with the golden gun.
  • 1966 – Octopussy and the living daylights (Livro de contos)
Todos os livros foram escritos na Jamaica, no refúgio de Fleming, numa casa chamada GoldenEye (operação militar de mesmo nome que visava vigiar e proteger Gibraltar, uma ilha pertencente ao Reino Unido localizada entre a Espanha e a África).
Criar um personagem, pôr tudo o que queria ser e não foi além de dar: características, ambiente, história, enfim, não deve ter sido fácil, mas, o que não deve ter sido fácil mesmo, foi dar um  nome para esse personagem.
Fleming observou, numa noite fria e chuvosa, na cabeceira de sua cama o livro que sua esposa costumava ler antes de dormir, nesse livro era apresentado um estudo sobre os pássaros do Caribe, e o Fleming gostava muito do Caribe. Bem, o autor desse livro? Bond...James Bond, exatamente, James Bond, na vida real, era um Omitólogo (pessoa que estuda os pássaros), inclusive foi um dos disfarces usado pelo personagem numa de suas aventuras, você sabe qual???
O sucesso de Cassino Royale foi tão grande que em 1954 um grupo norte-americano de TV conseguiu a permissão de Ian Fleming para inserir uma adaptação de Cassino Royale na Série de TV chamada "CLIMAX".
Nesse seriado, James Bond era conhecido como Jimmy Bond e foi interpretado por Barry Nelson. Bond era americano, agente da Cia e o amigo dele, Félix Leiter, era o agente do MI6.
Além disso, o seriado também teve Bondgirl, Linda Christian que interpretou Valerie Mathis e não Vesper Lynd como no livro.

Tudo estava muito bem, tudo estava muito bom. Seriado com uma hora de duração, propaganda, muita expectativa, mas, o resultado foi um fracasso total, o público não se identificou, achando a história muito chata e que o tal Jimmy Bond não deveria nunca mais aparecer de novo, ou seja, babou geral.
Ian Fleming passou a ser muito criterioso com as adaptações que por ventura poderiam ser feitas, além do  mais o fracasso na TV americana deixou várias lições, contudo ele queria fazer uma tentativa no cinema.
Em 1954, Bond já estava na segunda aventura, Live and Let Die, e Fleming não queria que o seu personagem tivesse interpretações sem critério, por isso, no livro seguinte, Moonraker, Fleming descreveu James Bond:  alto, moreno, olhar penetrante, viril, porte atlético, sedutor, conhecedor de vários assuntos, irônico, com idade entre 30 e 40 anos (acho que Ian Fleming, sem querer, acabou descrevendo alguém que vocês conhecem bem), tinha como bebida preferida a Vodka-Martini, com gelo batido e não mexido (55ml de vodka com gelo cubo; 15ml de vermute seco; 1 casca de limão; bata tudo na coqueteleira, incluindo o gelo; coe duas vezes numa taça gelada de coquetel; esprema uma casca de limão no coquetel e não jogue, deixe-a na borda da taça e me sirva, vestida só de.....deixa pra lá), exímio atirador com licença “00” para matar, como era o 7º agente da categoria, então seu número ficou 007, além disso, Bond, ainda seria um perito em artes marciais, torcedor do Nacional-Am, do Flamengo e Blogueiro...é realmente Ian Fleming descreveu alguém que vocês conhecem muito bem.
Paralelo ao insucesso na TV americana, Fleming continua a escrever as aventuras do 007, mas, em 1961, dois produtores; Albert Broccoli e Harry Saltzman o procuram para fazer uma adaptação de 007 para o cinema.
Fleming relutou de tudo quanto foi jeito, já que havia lançado o 9º livro da série James Bond (Thunderball) e como este estava fazendo sucesso na Inglaterra, assim como os anteriores, não queria correr o risco de um novo fiasco e assim prejudicar o desempenho nas livrarias. Então (que bom, que bom, que bom, que bom) Broccoli e Saltzman tiveram de ser mais insistentes e, enfim, convenceram Fleming em dezembro de 1961, então James Bond, enfim iria à tela grande.
Para adaptar 007 ao cinema foi necessária um considerável quantia monetária, pois teriam de adquirir os direitos de adaptação dos livros, produzir o filme e lançá-lo. Então, Broccoli e Saltzman criaram a Danjaq para resguardar os direitos sobre o personagem e também a EON que estava autorizada a produzir os filmes de James Bond, com essa organização, garantiram a verba.
Depois de garantirem tudo e pagar quem deveriam pagar para poderem gravar o filme, a dupla de produtores contrataram Terence Young para ser o diretor.
                             Terence Young
A primeira coisa que Terence Young fez, e não poderia ter sido diferente, foi indicar Richard Johnson para fazer Bond, mas Saltzman preferia Roger Moore, que nessa época estrelava o seriado “O Santo” na Tv Inglesa e por isso não aceitou o convite para viver Bond no cinema   (guarde este nome.... ainda escreverei muito sobre ele), então os produtores definiram o perfil para o Bond ideal no cinema: corajoso, glamuroso (ui!) e de personalidade.

Richard Johnson


                                                                     Roger Moore


Assim, um amigo do diretor Peter Hunt apresentou Sean Connery, um completo desconhecido no mundo da Sétima Arte, mas com alguns filmes no curriculum. Na entrevista, com Albert Broccoli, Connery convence de uma forma peculiar e consegue o personagem: após pôr o pé na mesa, bater a porta com muita força, alterar o volume de sua voz grave, mostrar personalidade envolvente com seus quase dois metros de altura e sair andando, como o próprio Broccoli descreveu, naturalmente como um gato. Assim, Boccoli vira para Saltzman e diz: “Este é o James Bond!”
                    Sean Connery
Ian Fleming também participou da escolha do elenco. Primeiro apoiou a indicação de Roger Moore (o que inviabilizou a vontade do diretor. Young  preferia Richard Johnson, lembra?), mas gostou de Sean Connery para o papel de 007. Os outros atores, praticamente, foram indicados por Fleming, como: Bertrand Lee (M), Lois Maxwell (Miss Moneypenny), Jack Lord (Felix Leiter) e Anthony Dawson (Professor Dent).
Uma curiosidade somente para os fãs. O primeiro filme deveria ser “Thunderball”, mas uma Estrela Azul contou que, dois roteiristas ingleses, McClory e Jack Whitinghan ajudaram Fleming a escrever alguns roteiros de filmes de 007 para o cinema, entre eles, Thunderball. Fleming teria repassado à EON os direitos sobre a obra sem o consentimento dos “considerados” e omitindo os seus nomes, assim a briga foi feia e parou nos tribunais londrinos. McClory venceu, fazendo assim que Thunderball ficasse indisponível e Dr. No, um livro de 1958, passou a ser a primeira adaptação de James Bond para o cinema.
Não foi fácil filmar o primeiro filme, com orçamento curto e o elenco ainda por fechar, a equipe de filmagem viajou à Jamaica. Enquanto isso na Sala de Justiça, brincadeira  foi em Londres, a equipe de produção fechava o elenco e procurava algum músico para compor a trilha sonora para o filme (um assunto para Leco Lopes). Encontraram Monthy Normam e Maurice Binder, este criou a famosa sequência dos pontos brancos na abertura do filme e posteriormente a cena do Cano da Pistola, onde James Bond aparece pela primeira vez para o seu público, e aquele compôs a famosa The James Bond Theme.
Assim, procurem curtir o resultado, o filme se chamou Dr. No e no Brasil ficou conhecido como “007 contra o satânico Dr. No”. No Japão houve uma pequena falha na comunicação e o filme iria estrear como “Dr.? No!” rsrsrsr,  isso gerou inclusive uma brincadeira na EON: Dr.? No, No, No!!!
Voltando ao assunto, o filme começa quando James Bond chega na sede do MI6 e logo é perseguido então... peraí, estamos falando do "personagem", que nesses 50 anos se firmou como a maior franquia cinematográfica de todos os tempos, então não dá para falar tudo agora, ficará para outro dia, afinal, Bond ditou  tendências: na moda, nos costumes, na música, na forma de produzir os filmes etc.

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sábado, 14 de janeiro de 2012

Missão Impossível IV
                                                               
Muito bom dia, tarde ou noite para você aqui, querido/a internauta!
E o ano novo? Muitas felicidades para todos nós neste novo ano que se inicia! E o que teremos para ele? Será que conseguiremos realizar todas as missões a nós confiadas? Não somos Ethan Hunt, mas minhas expectativas dizem que sim! E Mais uma vez aqui estamos para comentar sobre o entretenimento que mais gostamos: o Cinema!! o/ Vamos lá!

Missão Impossível IV: Protocolo Fantasma

Eu só tenho a dizer que o filme é um showzão, hehe, valeu a pena cada centavo do ingresso e digo que se tivesse sido em 3D seria formidável.
Separei alguns pontos para citar:
Penso que a trilha sonora é o que transmite a emoção da cena do filme. É como se fizesse com que o expectador se sentisse como o personagem principal está se sentindo naquele momento, além de marcar o filme – quando bem feito. É o caso deste, quem neste mundo de My God não pensa no Tom Cruise quando ouve a música tema do filme – feito especialmente para o filme? Quem não pensa no Leonardo de Cáprio e Kate Winslet quando escuta My Heart Will Go On/Celine Dion? Quem não pensa na Demi Moore (Ghost – do outro Lado da Vida) quando escuta “Uchained Melody”? Ai, ai, eu poderia citar muitos e muitos outros exemplos aqui. Mas fica registrado que sempre bate aquele friozinho na barriga quando escuto a musiquinha e [quase] desperta em mim o espírito espião. Rá!
As personagens são diferentes já que a história é diferente das outras edições. E é bom por esse lado, pois a pessoa que não assistiu a nenhum dos outros filmes da série (acredite, estas pessoas existem) podem entendê-lo sem nenhum problema. Neste 4º filme, existe uma referência sim ao terceiro filme, mas o próprio contexto se explica, então está tudo certo.
Por vários momentos, a operação deveria ter sido abortada devido à complexidade e conseqüências de nível internacionais dadas a filmes viajados como estes, mas vamos nos ater a alguns pontinhos. Quando foi acionado o “Protocolo Fantasma”, a equipe ficou sem recursos e tudo o que Ethan Hunt tinha eram três pessoas, cada um com suas motivações de continuar, e a missão de limpar o nome de sua agência e prevenir outro ataque. Só isso.
Ou seja, ele só podia contar com o que podia ver: com as pessoas que estavam ali com ele e com as próprias mãos. Outro ponto: quando o a bomba foi acionada, todos devem ter pensado “Puuuuxa vida, agora ffffferrou tudo...” com as mãos na cabeça e respirando pesadamente, mas não, para Ethan Hunt não tinha nada perdido, nada! Até que ele é um cara esperto, pois a historinha mostra um profundo conhecedor de detalhes da operação. Pois é, alguém já ouviu falar do “conheça seu inimigo”? O que mais gostei foi que a cada momento desses, ele sempre pensava em algo e tinha a certeza de que ainda podia fazer alguma coisa.
A primeira das mentiras que eu gostaria que fossem tão usuais quanto retratadas no filme foi o pano de ilusão de ótica que ele e sua dupla usaram quando se infiltraram no Kremlin. É muito louco. Outra foram as luvas de Homem-Aranha, essa sim foi forçar a amizade.  A terceira, foi o cara [Ethan] sair de uma explosão somente com uma leve tontura e sair do hospital como se nada tivesse acontecido. Mas tudo bem, é o Ethan!
Uma última coisinha que eu gostaria de comentar é a velhice do Tom Cruise. Ouviram-se
-Oi, Tom! Ah, desculpe, mas estou ocupada hoje
escrevendo para o Cinemeirosnews!

 muitos comentários sobre a idade do ator e sua aparência, muitas vezes comentários maldosos. O Rocky Balboa deixou de ser O lutador? Indiana Jones deixou de ser O aventureiro? Você deixou de ser você? Gente, o tempo passa para todos. À medida que as séries ganham novas temporadas, as personagens mudam; acontece nos filmes também, justamente para demonstrar a evolução dos tempos e o amadurecimento das personagens, mudança mesmo. Qual era a sua aparência há 10 anos? Cabelos curtos? Tinha barba? Gordo/a ou magro/a?
 Missão Impossível: Protocolo Fantasma é uma excelente pedida para os amantes de filmes de aventura, mesmo não deixa a desejar.
Vale lembrar que isso tudo foram as minhas impressões do filme. E as suas, quais são? 

=**


·        Ficha técnica:
(Mulheres, aprendam a brigar com elas! =))
o   Diretor: Brad Bird
Elenco: Tom Cruise, Jeremy Renner, Simon Pegg, Paula Patton, Michael Nyqvist, Vladimir Mashkov, Josh Holloway, Anil Kapoor, Léa Seydoux
Produção: J.J. Abrams, Tom Cruise, Paula Wagner
Roteiro: André Nemec, Josh Appelbaum
Fotografia: Robert Elswit
Trilha Sonora: Michael Giacchino
Duração: 132 min.
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Bad Robot / Paramount Pictures
Classificação: 14 anos