sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Esse eu quero ver:  DETONA RALPH!
 
 
 
Imagine você reunir em duas formas de entretenimento em uma só? Que tal então cinema+vídeo-game? Nossa, isso é tudo que eu sempre quis ver e acho que todos os amantes dos games também. E não estou falando das adaptações e sim de um filme que trouxesse alguns dos mais conhecidos personagens em um só projeto e é isso que a animação "Detona Ralph", novo filme da Disney, fez e que prestará uma merecida homenagem ao universo dos videogames.
Na trama da animação, Ralph (voz de John C. Reilly) é um vilão de um jogo de videogame que está disposto a provar que também pode ser um mocinho. Seu objetivo é ser tão adorado quanto seu adversário de jogo, Fix-It Felix (voz de Jack McBrayer). A oportunidade surge quando ele descobre um jogo em primeira pessoa comandado pela Sargento Calhoun (voz de Jane Lynch). Ralph invade o jogo cheio de boas intenções, mas acaba arruinando tudo ao libertar um inimigo mortal que põe em risco todos os outros games. Surge então a jovem encrenqueira Vanellope von Schweetz (voz de Sarah Silverman), para ensinar o verdadeiro significado de heroísmo.
A animação além de uma animada trilha sonora, está cheia de participações especiais dos games como: Bowser (de "Super Mario"), Ryu, Ken, Mr.Bison e Zangief ("Street Fighter"), Kano ("Mortal Kombat"), Sonic, os fantasmas do Pac Man  e muitos outros. O filme vai ser lançado em novembro nos EUA, mas no Brasil deve chegar dia 4 de janeiro de 2013. Se você gostou fica um aviso: esse pode ser o melhor filme sobre videogames já lançado e com certeza esse eu quero ver... e você?
Confira o trailer dublado indo em: http://www.youtube.com/watch?v=O3u-Et8souI


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

James Bond 50 anos: Moonraker (1979).


Olá cinemeiros, estou aqui para dar continuidade ao Especial: 50 anos de James Bond no Cinema, só lembrando que o dia da estréia do filme no Brasil foi antecipado, o que causará enorme emoção e prejuízo ao nosso cronograma, mas tudo pelo espião da rainha, afinal o nosso herói, de verdade, ficou 4 anos para voltar e nós ficamos o mesmo tempo esperando por esse momento, então quando o vigésimo terceiro filme estrear no dia 26 de outubro, conforme o divulgado, faremos uma ruptura para dar prioridade ao lançamento e após um período razoável com a divulgação finalizaremos este Especial, que não será como a Série House em 2009, que começou e até hoje (a série já nem é mais exibida) não terminou.
Esse filme, Moonraker foi o terceiro livro escrito por Ian Fleming em 1953 e nele, James Bond tinha de evitar que o vilão Hugo Drax destruísse Londres com um míssil atômico e Moonraker era o nome desse míssil. Já no filme os personagens principais são os mesmos, Bond e Drax, mas Moonraker era o nome dos Foguetes espaciais produzidos pelas indústrias Drax.
Depois do estrondoso sucesso de The Spy Who Loved Me, os produtores quiseram dar continuidade ao excelente momento. Na produção de 1977 foi anunciado , nos créditos finais, que o próximo filme seria For Your Eyes Only, contudo o sucesso de Star Wars e a onda criada por histórias estrelares fizeram com que os produtores preferissem adaptar Moonraker e saltando de Londres para o planeta, ou seja, agora Drax não iria mais destruir Londres, mas sim a Terra.
O problema é que Broccoli, que produziu o filme com o seu enteado Michael G. Wilson , tinha de encontrar locais para o filme. Primeiro foi à Asia, mas não foi encontrado um lugar ideal para essa aventura de Bond, até que numa viajem ao Brasil, mais especificamente às Cataratas do Iguaçu, Broccoli ficou impressionado com as belezas naturais daquela região decidindo que o Brasil entraria para a rota do espião.
Porém, não só o Brasil, o filme foi rodado em sete países, em quatro estúdios diferentes e teve uma despesa superior aos seis primeiros filmes juntos...uma verdadeira super produção.
As primeiras cenas de James Bond já foram de ação, seguindo a linha criada na própria série, Bond teve de entrar em perigo e escapar de forma que os cinemeiros se perguntaram: "será mesmo possível?" ou "Como eu nunca pensei nisso antes?", para daí iniciar toda a trama e Bond poder agir tranquilamente.
Nesse caso, Bond pulou de um avião sem paraquedas, roubou o equipamento do oponente e ainda escapou de Jaws ( o gigante do The Spy Who Loved Me), que a pedido dos muitos fãs, foi incluso neste filme, assim como o Xerife J.W. Pepper em Live and Let Die e The Man With the Golden Gun.
Quando retornou a Londres, Bond foi informado que o governo britânico estava numa enrascada internacional, pois um foguete, que era transportado dos E.U.A. para o Reino Unido, havia sido destruído no caminho e a segurança era de responsabilidade da rainha, agora Bond deveria descobrir o que tinha acontecido.
Como nas fotos produzidas pela equipe de busca da marinha britânica nenhum vestígio do foguete Moonraker foi encontrado, Bond desconfiou logo de Drax e partiu para iniciar suas investigações nos E. U.A. onde era fabricado os foguetes Moonrakers, lá conheceu a Doutora Holly Goodhead e também lá, Bond sofreu o segundo atentado no filme.
Após seduzir Corinne Dufour, funcionária de confiança de Drax, Bond conseguiu informações preciosas sobre o plano do vilão e teve acesso ao cofre do milionário, Bond partiu à Veneza para dar prosseguimento às investigações, enquanto Dufour foi devorada pelos Cães de Drax, que havia descobrido a traição da funcionária.


Na Europa, Bond descobriruo que queria, realmente suas suspeitas estavam certas, Drax tinha tramado algo muito perigoso, mas até então não dava para saber o que era, contudo Bond teve acesso a um liquido letal que fora produzido numa propriedade do empresário, ainda em Veneza, Bond reencontrou a Doutora Goodhead. Após chamar "M" e o Secretário de Defesa britânico para averiguarem o local, Bond e seus superiores tiveram uma decepcionante surpresa, pois Drax já havia maquiado o local afastando qualquer suspeitas, e ainda de quebra humilhou o Ministro britânico.
Bond foi afastado do caso pelo Secretário, mas entregou um vidro com o tal líquido letal e assim manteve a confiança de "M", que bancou Bond numa viagem ao Brasil, onde cargas dos depósitos de Drax, indicavam ser destinadas.


No Rio de Janeiro, Bond foi muito bem recepcionado por Manuela, uma morena....bom deixa pra lá, que indicou os locais onde Bond poderia dar prosseguimento às investigações, porém Jaws não deixou o espião em paz e juntos protagonizaram uma das mais arriscadas lutas da série, foi no teleférico do Pão de Açúcar, ali Jaws encurralou Bond e Goodhead, no entanto foi vencido pela astúcia do espião.
Nisso Bond e Goodhead acabaram sequestrados por homens de Drax. Bond conseguiu fugir e Jaws se apaixonou por uma carioca loira, baixinha e que tinha como idioma pátrio o inglês....vai entender, mas é isso mesmo, pior foi ver o "Q" apontando, no mapa do Brasil, para o Tocantins (que na época ainda não era um Estado da Federação), dizendo que era o Amazonas (olha doeu, doeu mesmo, nada contra o Tocantins, mas se era para falar, por que não falou certo?).


Após as coordenadas passadas por "Q", Bond viajou até o "Amazonas" onde foi recebido à bala (é, aqui o cabra tem de ser bom), mesmo assim conseguiu fugir, na perseguição, onde todos estavam de lancha, Bond só conseguiu escapar quando saltou numa asa delta escondida no seu equipamento e os perseguidores (incluindo Jaws) caíram nas Cataratas do Iguaçu, isso mesmo....saíram do Rio Amazonas de lancha (segundo o "Q" era o Rio Amazonas, mas apontando para o Estado do Tocantins) e foram parar nas cachoeiras das Cataratas do Iguaçu.
Bond voltou ao Rio Amazonas, conseguiu encontrar o esconderijo de Drax, ou melhor a base de lançamento de foguetes e todo mundo foi ao espaço (isso mesmo, seis foguetes foram lançados do Brasil, e tem gente aí dizendo que o Brasil nunca lançou foguetes ao espaço, é por que nunca assistiu Mooraker).


No espaço Bond foi capturado, mas conseguiu se livrar dos homens de Drax, sabotou o campo de segurança da base espacial, onde foi possível da Terra saber a localização exata da base (o que antes não era possível saber) e convenceu Jaws a passar para o seu lado lutando contra o endinheirado e não obstante inescrupuloso Drax.
O filme continuou, contei 90% dele, mas o fim é mais incrível, porém algo que não citei foi a luta entre os americanos e o pessoal do Drax, onde usaram lazer bem ao estilo Star Wars. Reza a lenda que quando Broccoli ficou sabendo dessas cenas espaciais, pediu para que não transformassem a história numa ficção científica, mas que respeitassem a tradição de James Bond.


A música tema voltou a ser composta por John Barry e para interpretá-la contaram com a voz marcante de Shirley Bassey, que já havia feito sua performance em Goldfinger e Diamonds are Forever.
A direção mais uma vez ficou com Lewis Gilbert.
Com:


  • Roger Moore - James Bond
  • Michael Lonsdale- Sir Hugo Drax
  • Lois Chiles - Holly Goodhead
  • Richard Kiel - Jaws
  • Corinne Cléry - Corinne Dufour
  • Bernard Lee - M
  • Lois Maxwell - Miss Moneypenny
  • Desmond Llewelyn - Q
  • Geoffrey Keen - Sir. Frederick Gray
O filme foi gravado no Reino Unido, Estados Unidos, França, Europa, Guatemala e Brasil ( Rio de Janeiro e Paraná), este foi o último filme de Bernard Lee como "M", Lee faleceu em janeiro de 1981.

Trailer:


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sábado, 11 de agosto de 2012

James Bond 50 anos: The Spy who loved me (1977).

Olá gente fina, estamos com mais um filme da série James Bond, que completa 50 anos de cinema em 2012. Hoje apresento a vocês o décimo filme produzido pela EON, com o nome de "The Spy who loved me", ou como ficou conhecido no Brasil: O Espião que me amava.
Segundo Roger Moore, este foi o seu filme preferido, concordo com ele, também é o meu... o meu dentre os que Roger Moore fez, pois tudo se encaixou quase que perfeitamente neste filme.
Apesar de não ter como base a obra original de Ian Fleming (que em vida só liberou o nome da obra para ser explorado), os roteiristas conseguiram fazer uma trama interessante que para a época foi mais que oportuna: com sequestros de submarinos nucleares, disputas de superpotências e a ameaça de uma guerra nuclear, ou seja, tudo o que um bom filme de espionagem precisava para fazer um grande sucesso nos anos 70.

Bond e Amasova prisioneiros de Stromberg.
Além de ser o melhor Bond que interpretou, para Roger Moore, de ter tido ótimas críticas, de ser campeão de bilheteria, ainda foi indicado a três Oscares (Direção de arte, Trilha sonora e Canção) e dois Globos de Ouro ( Trilha sonora e Canção), ou seja, apagou os grandes fiascos que estavam sendo os filmes anteriores, apartir de "You Only Live Twice", praticamente consolidando o novo James Bond e se libertando da sombra que sempre perseguiu o filme, falo da sombra de Sean Connery.
Mas para chegar até aí, não foram tudo rosas, pois o produtor Hary Saltzman, que havia perdido muito dinheiro com investimentos feitos, e com o câncer que sua esposa apresentou, acabou abandonando a franquia, segundo ele, para o bem do personagem, o que causou atraso para a conclusão dos trabalhos.

Gente, essa é a Naomi.
Sem uma obra base para trabalhar, os roteiristas Christophes Wood e Richard Maibaum tiveram de buscar uma trama semelhante à "You Only Live Twice", usando sequestro de submarino como alvo, o que deixou Kevin McClory alerta para mais um processo contra a produtora, o que aconteceu anos depois, porém sem sucesso para McClory. Além disso o diretor do filme Guy Hamilton não se adaptou aos atrasos do roteiro, deixando-o impaciente, culminando na sua saída, assim Lewis Gilbert voltou à direção de um filme de James Bond.
A abertura mostrou James Bond cercado por mulheres perigosas, mas que sempre eram desarmadas por ele, e apesar disso, ainda insistiam em acertá-lo, mesmo assim, Bond conseguiu escapar das armadilhas. O significado desta abertura foi entendido ao fim do filme.
Almoço feito pelo próprio Broccoli.
Dois submarinos nucleares foram sequestrados, um soviético e um americano, colocando as duas superpotências em estado de alerta, afinal muita coisa estava em jogo, enquanto isso James Bond estava na Áustria numa missão, e para cumprir essa missão acabou matando um agente soviético (amante de Amasova), na fuga, acabou protagonizando uma das mais belas cenas da história bondiana, quando Bond salta para um precipício e seu paraquedas, desenhado com a bandeira britânica se abre.
A canção original deste filme merece um parágrafo extra, visto que não foi composta por John Barry e nem possui o nome do filme como título (com o nome de: Nobody does it better), mas o nome do filme foi incluso na letra da música, foi sem dúvida uma das mais belas e mais executadas canções da série, na voz de Carly Simon. Esta canção é uma das mais pedidas à cantora, além de outros sucessos de sua carreira.
Bond, sendo convencido a ficar no Egito.
Bond voltou ao seu país e descobriu que rotas secretas de submarinos foram roubadas, assim o agente secreto foi enviado ao Egito a procura de pistas, durante suas investigações, Bond conheceu Anya Amasova, a melhor agente secreta da União Soviética, apartir desse encontro surgiu uma relação de interesse e competição entre eles, visto que, até então trabalhavam com interesses iguais mas para agências diferentes, porém quando MI6 e KGB se encontram e firmam um acordo, os agentes têm de unir suas forças para salvar o mundo.
Essa União foi tão forte que passou do campo profissional para o pessoal, e deu à trama momentos cômicos, não tão forçados como os filmes anteriores, porém foi preciso ter um certo entendimento dos filmes passados para entender algumas situações e não ficar voando achando que não se tratava de um filme de James Bond, mas sim mais uma sátira do espião de sua Majestade, como por exemplo, na hora da fuga de Amasova e Bond no deserto, e antes, no bar, quando Amasova mostrou que conhecia muito bem o passado do espião e mencionou que ele era viúvo, o que o deixou contrariado, triste, mas apenas as pessoas que assistiram "A Serviço Secreto de Sua Majestade" entenderam o motivo da tristeza de Bond.
Paraquedas de bandeira britânica.
O vilão deste filme, mais uma vez foi um multi-mega-milionário chamado Karl Stromberg, que queria destruir o mundo, pelo menos como conhecemos, mas teve algo diferente, ele não queria dinheiro, o que deixou a missão de Bond mais difícil e mais emocionante, afinal dessa vez, não vimos James Bond vencer um batalhão sozinho de forma heróica, mas vimos Bond comandando um batalhão contra outro batalhão, digo que foi uma luta muito bem travada e até certo ponto equilibrada, onde o que valeu como diferencial para determinar o vencedor foi a astúcia de James Bond.
Também, neste filme, as mulheres foram belíssimas, Barbara Bach, ex-mulher de Ringo Star, ficou com a personagem Anya Amasova e Caroline Munro interpretou Naomi, uma bondgirl diferente, pois além de ter estado a serviço do mal, ainda foi morta pelo próprio James Bond e não foi para o edredon com ele.
Jaws.
Outro personagem que ficou lembrado pelos fãs de Bond foi Jaws que tinha 2,18m de altura, era extremamente forte, com dentes de aço. Jaws era fisicamente invencível numa luta e indestrutível em outras situações, mas Bond precisou usar de diversos artifícios para ter vantagens temporárias em suas lutas com ele. Neste filme, as perseguições de Jaws a Bond e Amasova sempre terminaram com o gigante levando desvantagem mas sempre sobrevivendo a tudo o que causou uma sensação de que o gigante aprontaria numa outra oportunidade, nisso o filme terminou e Jaws sobreviveu até ao ataque do mortífero tubarão.
A grande atração para a época, com certeza, foi o carro anfíbio adaptado num Lótus por Q (soou como uma pergunta!), que instruiu Bond a trazê-lo no estado que recebeu, porém isso não foi possível, numa perseguição submarina (bem ao estílo Thunderball), o Lótus branco sofreu algumas avarias, o que não impediu de fazer uma saída triunfal do mar, saída essa na qual foi usado um cabo para puxar o carro, afinal tirar o carro é mais fácil do que colocá-lo na água. Para isso foram usados 7 carros, e cada um deles tiveram diferentes ângulos para entrar e sair da água.
Neste filme, usaram várias miniaturas, por dois motivos: o primeiro era o alto valor para contratar os navios disponíveis na época, além do seguro e outras despezar eo segundo motivo era que não haviam muitos navios disponíveis, assim a saída foi utilizar miniaturas e adaptar as cenas.
As filmagens deste filme foram no Reino Unido, Egito, Canadá e na Ilha da Sardenha.
Dirigido por: Lewis Gilbert, com:
  • Roger Moore - James Bond
  • Barbara Bach - Anya amasova
  • Curd Jürgens - Karl Stromberg
  • Richard Kiel - Jaws
  • Caroline Munro
  • Bernad Lee - M
  • Lois Maxwell - Miss Moneypenny
  • Desmond Llewelyn - Q
  • Walter Gotell - General Gogol
Trailer do filme:



Outras fotos:

A base secreta de Stromberg.

Planta da capsula de Stromberg.

Lótus branco saindo da água.


Mais uma vez, Naomi.

Lótus branco.


Bond mais uma vez escapou da morte.

Naomi, nunca é demais rever.


Bond e Jaws uma luta que atravessou filmes.

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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

James Bond 50 anos: The Man With The Golden Gun (1974).


Olá Cinemeiros, o nosso blog irá contar hoje a história do nono filme da série, nono filme oficial produzido pela EON, o segundo de Roger Moore e o terceiro dos que chamei de "Não tão bons", claro que este filme é o menos ruim comparados com os dois anteriores dentre os "Não tão bons", pois ele consegue, em alguns momentos, nos lembrar que se trata de um filme de espionagem, porém o humor forçado do filme o deixa bem aquém de um tradicional filme de 007, mas que para a época se tornou um grande sucesso.
Roger Moore voltou para seu segundo filme e com ele uma história eletrizante, onde James Bond teve de monitorar os passos de um cientista, chamado Gibson e recuperar uma máquina que produz células de energias, sendo a solução para a crise do petróleo que assolou a década de 70. Lembrando que Bond sempre se adapta à época.
A bala de ouro com a gravação 007.
Porém, Bond foi ameaçado com uma bala de ouro (não com disparo) que chegou até a sede do MI6 com o número do agente gravado no corpo dourado, por isso M achou mais prudente liberar 007 dessa missão, deixou claro que aceitaria inclusive um pedido de demissão, se assim o espião quisesse.
Bond convenceu M a realizar a missão e este permitiu, desde que fosse informal, porém o chefe de Bond passou a monitorá-lo para garantir o seu cumprimento, até aparecer para Bond em Hong-Kong, na base do MI6 dentro do RSM Queem Elizabeth na companhia de Q e de autoridades britânicas daquela colônia inglesa.
Bond trabalhando.
Onde entrou o Scaramanga? nem falei do oponente principal de Bond neste filme, mas o Scaramanga é o chefe do  Nick Nack, que no início do filme, preparou a cena para um jogo mortal, uma sala com espelhos, iluminação e efeitos de ilusionismo, onde Scaramanga duelou com um oponente, um assassino profissional que serviu como diversão para o chefe que o matou, porém no fim desse duelo, Scaramanga atingiu uma réplica em tamanho natural de James Bond e deixou claro que este seria sua próxima vítima.
Outra coisa sobre o Scaramanga, ele possuía um mamilo à mais, o que o diferenciava e também lhe deixava mais "forte" nos afazeres conjugais extraordinários, já que ele não era casado, quem fazia a comprovação dessa "força" era a senhorita Andrea Andrers, que além de tudo isso, ainda era a encarregada de trazer do fornecedor as balas de ouro.
Nick Neck.
Andrea morreu após Scaramanga ter tido a certeza de que ela havia comprovado também a "força" de James Bond, numa visita a pedido de Scaramanga, quando era apenas para coletar alguma informação para beneficiar o amante assassino. Nesse encontro, Andrea revelou que a bala de ouro com a gravação 007, havia sido enviada por ela e não por Scaramanga. Andrea sabia demais, Bond a seduziu e pediu que ela roubasse o Solex Agitador, uma máquina criada por Gibson usada para produzir células de energias e assim solucionar a crise do petróleo, mas que nas mãos de Scaramanga e Hai Fat (Um Mega Multi Milionário chinês que foi assassinado por Scaramanga numa discussão boba no escritório) se transformaria numa máquina de destruição. Este Solex Agitador foi roubado por Andrea e entregue a Bond de maneira inusitada, na platéia de um ginásio onde ocorria uma luta de boxe, porém Scaramanga já havia assassinado Andrea.
Scaramanga e Bond.
Neste encontro, aconteceu o primeiro contato pessoal de Bond e Scaramanga, e nesse momento posso afirmar que estavam ali os dois maiores assassinos do planeta, claro que não queremos ficar com a dúvida, somente com a certeza, por isso, após mais uma perseguição automobilística recheada de humor forçado e mentiras espetaculares (estas mentiras que por muito tempo marcou a série e até a ridicularizou causando uma barreira à compreensão de alguns potenciais fãs, que se recusaram a assistir o filme até o fim por muitos e muitos lançamentos), Bond mais uma vez deixou Scaramanga fugir. Claro, sabemos que Bond, em seu mundo, é imbatível, mas tiveram coisas que foram difíceis de engolir neste filme.
O duelo esperado: A Pistola de ouro x Walter PPK 9mm.
A grande forçada de barra neste filme, dentre todas que tiveram,  foi a participação do Xerif J. W. Pepper, que no segundo filme consecutivo fez outra ponta na aventura, e agora com influência direta na perseguição automobilística, porém antes, o Xerif do Estado americano da Lousiana presenciou mais uma, a sempre sem graça, perseguição fluvial, onde Bond, que havia sido pego pelo Hai Fat (por tentar se fazer passar por Scaramanga) e ficado em cativeiro numa academia de artes marciais, fugiu após ter sido esquecido pelo tenente Hip e suas sobrinhas (que deram uma surra em todos os lutadores da academia, pode???), e teve de fazer malabarismos no rio e até enganar uma criança oriental. Mas e o Xerif J. W. Pepper??? foi preso pela polícia local.
Outra tradição nos filmes de James Bond até aqui foram os nomes exóticos de suas belas garotas, neste filme a Bond Girl ficou sendo Mary Goodnihgt que era uma agente do serviço secreto britânico baseada em Hong-Kong, essa foi uma Bondgirl diferente das demais, pois foi ela quem quis levá-lo para a cama, (sabe né?), mas algo atrapalhava, inclusive numa dessas tentativas, a eficiente agente teve de dormir no armário enquanto Bond "interrogava" Andrea Andrers, porém a agente conseguiu no fim do filme concretizar o ato com Bond, mesmo com a quase interrupção de Nick Neck.
As sobrinhas boas de "porrada".
Mary Goodnihgt foi refém de Scaramanga, e graças ao localizador posto por ela no carro do vilão, Bond chegou até a ilha onde Scaramanga estava escondido, nessa ilha aconteceu o confronto final, mas apesar do duelo proposto por Scaramanga, Bond só foi alvejá-lo na sala particular dos jogos de Scaramanga, onde Nick Neck levava os assassinos que disputavam a vida com o perigoso matador e dono da ilha.
Andrea Andrers, uma armadilha para Bond.
Após tudo explodir, Bond e Goodnihgt seguiram para Hong-Kong e de lá para Londres.
Este foi o último filme da dupla Broccoli e Saltzman. Saltzman havia perdido muito dinheiro com investimentos em bancos suíços, mas esta foi só uma versão das tantas que existiram para o fim da dupla de produtores. Outra versão diz que houve uma discussão entre os produtores por conta da bilheteria de "O homem da pistola de ouro", o certo foi que Saltzman renunciou sua parte à United Artist e na década de 80 Broccoli as adquiriu, mas apesar da desistência de Saltzman, Broccoli mais tarde incluiu Saltzman na lista de todos os que o ajudaram em sua carreira, durante uma entrevista. Um documentário especial, Harry Saltzman: Show Man (que contou com a participação de nomes como: os ex-007s Sean Connery, George Lazenby e Roger Moore, a primeira Bond-Girl do Cinema Ursula Andress, o enteado e a viúva de Broccoli - Michael G. Wilson e Dana Broccoli e os próprios filhos de Saltzman, Hilary e Steven Saltzman, entre muitos outros), lançado em 2000 desvendou alguns mistérios sobre o falecido produtor, dando maiores detalhes sobre sua iniciativa, permanência e desistência na franquia 007.
Xerife J. W. Pepper e Bond.
Saltzman morreu em Paris, no dia 28 de setembro de 1994.
Este filme foi roteirizado, inicialmente, em 1966 para ser estrelado por Roger Moore, aproveitando o fim do contrato de Sean Connery, mas por instabilidade política no Camboja e a não disponibilidade de Roger Moore, decidiram filmar On Her Majesty Secret Service com George Lanzemby. Já a obra literária foi lançada em 1965, sendo o último romance escrito por Ian Fleming. no livro, o personagem Félix Leiter aparece e Sacaramanga é conhecido por usar uma arma banhada de ouro (assim como o filme) e era contratado por Fidel Castro para assassinar agentes do Serviço Secreto Britânico e oficiais da Cia, já a trama se passou na Jamaica e não na Asia.
Bond e Goodnihgt, que ao fim do filme ganhou uma dedicatória na canção.
A música tema voltou a ser composta por John Barry e teve a performance de Lulu, uma cantora escocesa, mas que não agradou, não pela cantora, nem pela sua performance, mas pelo conjunto da obra, dentre as músicas tema, esta foi considerada como a mais sem graça, não só por mim, mas pelo próprio John Barry, mesmo com uma outra música com o nome "The Man With the Golden Gun" composta, também para esse filme, por Alice Cooper, mas que foi preterida pela versão cantada por Lulu.
O filme foi gravado no Reino Unido, Tailândia, Hong-Kong e Macau (ainda como colônia portuguesa).

Com:

                                                   Roger Moore - James Bond
                                               Christopher Lee - Francisco Scaramanga
                                                      Britt Ekland - Mary Goodnihgt
                                                   Maud Adams - Andrea Andrers
                                             Hervé Villechaize - Nick Neck
                                                   Clifton James - Xerif J. W. Pepper
                                                     Bernard Lee - M
                                                    Lois Maxwell - Miss Moneypenny
                                          Desmond Llewelyn - Q

                                                   Guy Hamilton - Diretor
                                             Richard Maibaum - Roteirista
                                              Tom Mankiewics - Roteirista


O trailer oficial do filme:



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