quarta-feira, 25 de julho de 2012

James Bond 50 anos: Live and Let Die (1973).


Estamos a menos de 100 dias da estréia do novo 007, o vigésimo terceiro filme da franquia mais bem sucedida da história do cinema, que terá o nome de Skyfall, Daniel Craig encarnará pela terceira vez o agente secreto mais popular do cinema e os produtores prometem um James Bond diferente dos anteriores, mais próximo do que chamamos de "ser humano", dando sequência a essa nova era com Craig que iniciou com Casino Royale em 2006, valerá a pena essa espera? Com certeza, mas a ansiedade, ah essa ansiedade é capaz de deixar qualquer um inquieto.
Live and Let Die, uma nova era para Bond.
Depois de sete filmes apresentados por escrito aqui, no Especial 50 anos de James Bond no cinema do Cinemeirosnews, oito se considerarmos o episódio do Clímax de 1954, James Bond chegou definitivamente na década de 70, uma década nova, apesar de "Os diamantes são eternos" com Connery ter sido de 1971, e precisou de uma história nova, trilha sonora nova e um James Bond novo.
Sean Connery mais uma vez disse adeus ao 007, acreditaram na época ser definitivo, mesmo com a insistência de seu amigo Tom Mankiewicz, o roteirista do filme, que propôs ao eterno Bond um personagem atual e hábil, porém Connery não quis conversa e para esse personagem disse não, com certeza tinha outras coisas para fazer. Assim os produtores procuraram outro ator para ser o novo 007, o favorito foi Burt Reynolds, mas os produtores enfim conseguiram realizar um antigo sonho, trouxeram Roger Moore para a série, e com o sim de Moore, os produtores inovaram por completo.
Mr. Big.
Com o Roteiro nas mãos de Mankiewicz, os produtores tiveram de entregar uma obra para ser trabalhada e a escolhida foi Live and Let Die de 1954, segundo livro escrito por Ian Fleming sobre James Bond, assim outros pontos foram mais trabalhados para que esse filme recuperasse a intensidade do brilho que os últimos filmes da série deixaram diminuir.
A música tema, dessa vez, não ficou com John Barry, foi entregue a George Martin que convocou nada mais, nada menos que Paul McCartney para compor a música tema do 007, assim, Paul trouxe uma música com o mesmo nome (o que já naquela época era tradicional nos filmes de James Bond, com exceção do primeiro e de "A Serviço Secreto de Sua Majestade") e que fez tanto sucesso, sendo até hoje uma das músicas mais pedidas e executadas nos shows de Paul McCartney pelo mundo, foi indicada para o oscar de melhor trilha, além de ter sido regravada nos anos 90 por Guns`N Roses e The Pretenders, com grande sucesso para as duas bandas.
Solitaire.
O filme começou com uma série de assassinatos: primeiro nas ruas de Nova Orleans,  segundo na conferência das Nações Unidas e o terceiro numa celebração, aparentemente de magia negra, numa ilha da América Central. Os três assassinados eram agentes que vigiavam um político chamado Dr. Kananga.
Assim, o MI6 ficou sem alternativa, aliás, ficou com apenas uma alternativa, James Bond. M foi até a humilde residência do agente secreto, e quase o surpreendeu com a agente européia Miss Caruso, para entregar-lhe a nova missão, que levou Bond para os E.U.A. e logo na chegada em terras ianques, Bond sofreu o primeiro atentado, onde seu motorista, que fazia o seu translado, foi assassinado.
Dr. Kananga.
Bond não perdeu tempo e foi levado, pelas pistas deixadas pelo assassino, a um restaurante de propriedade de Mr. Big, lá Bond conheceu Solitaire que, assistenciava Kananga, prevendo o futuro através das cartas de tarô.
Bond viajou até a ilha de San Monique e lá conhece a agente Rosie Carver, que se tornou a primeira Bondgirl negra. Depois de vários atentados contra a vida dos dois, Bond descobriu que Carver é uma agente dupla e tantou descobrir o que ela sabia, mas os "homens" de Kananga estavam atentos e mataram Carver antes que ela entregasse os planos do vilão.
A cansativa perseguição fluvial.
Ao anoitecer, Bond foi levado por Quarrel Jr. (filho de Quarrel, o velejador do primeiro filme que também levou Bond até a ilha do Dr. No) até a casa de Solitaire, que caiu na cantada mais sem graça que Bond usou para pegar uma mulher em toda a história da série, ele confeccionou, logo após conhecer Solitaire no bar do Mr. Big em Nova Orleans, um baralho inteiro com apenas a figura dos amantes e após "embaralhar" essas cartas "batizadas", pediu que a moça tirasse uma para ver o destino dela, após tirar a carta dos amantes e se surpreender, a moça não contou conversa e foi logo se entregando a James Bond.
Solitaire assessorava Kananga.
Resultado da farra, ela perdeu a virgindade e, de quebra, os poderes que faziam ver o futuro no tarô e também sua utilidade para Kananga, que nutria um sentimento de admiração, veneração e ciúmes pela jovem vidente.
Bond descobriu que Kananga estava produzindo uma grande quantidade de heroína para injetar de graça no mercado paralelo e assim conquistar a clientela para desbancar a concorrência, enquanto isso, Bond tentou chegar a até Leiter para que a Cia pudesse proteger Solitaire, mas eles foram pegos e Bond foi interrogado pelo Sr. Big sobre a "reputação" de Solitaire, nesse interrogatório, Bond teve uma grande surpresa, Mr. Big revelou que também era o Kananga, ou seja, eles eram a mesma pessoa.
Roger Moore, o novo James Bond.
Kananga decidiu "castigar" Bond, então mandou seu capanga principal levar o agente secreto até uma fazenda de crocodilos, onde aconteceu uma das fugas mais "fantas" de James Bond, não vou revelar, mas se você tiver a oportunidade de ver este filme, com certeza lembrará dessa minha observação e até concordará comigo. Já Solitaire foi entregue para outro capanga, chamado Barão Samedi, que a levou até a ilha dos rituais macabros para ser sacrificada.
Na fuga de Bond, que cuminou numa perseguição pelos rios, um certo Xerife chamado J. W. Pepper foi chamado pelo dever para interromper a festa, mas não conseguiu e gerou cenas hilárias, tanto que o personagem foi praticamente intimado para participar do próximo filme de Bond.
Serife J. W. Pepper.
Bond voltou à ilha e salvou Solitaire de um ritual de magia negra ou de voodoo, matou o Barão Samedi e ainda matou Kananga, após partirem para os Estados Unidos, Roger Moore reviveu uma cena épica de James Bond (dos tempos de Sean Connery), numa luta num trem em movimento, igual a que aconteceu em From Russia With Love, onde Bond também estava numa viagem romântica e foi obrigado a lutar pela sua vida e pela vida da garota que o acompanhava, mas assim como no filme agora citado, no Live and Let Die, Solitaire não percebeu nada e Bond acabou vencendo a disputa, fazendo com  que o filme tivesse um final feliz.
A sensual agente Carver.
A diferença, para mim, do Bond do Connery para o Bond de Moore foi muita, primeiro que foram notadas desde a primeira cena do filme em que Moore apareceu como James Bond, pois mostrou uma nova forma de interpretar o espião. Moore já havia feito um seriado chamado "O Santo" que também era um agente secreto, assim como Bond, por isso tinha mais jeito com esse tipo de personagem, porém os anos e filmes com Sean Connery deram a Bond do cinema uma característica singular, a qual os fãs haviam se acostumados, então, e agora?
Bond tirou os "poderes" de Solitaire, que não ficou mais Solitaire.
Com Connery, Bond era sério, machista e mulherengo. Com Moore, até então, Bond ficou brincalhão, cínico e romântico, porém ambos eram sedutores e treinados fisicamente para suportar várias camas (se é que você já pegou o espírito da coisa), por isso o impacto foi sentido com mais aceitação pelo público, público este que praticamente escorraçou George Lanzemby do papel, que não teve uma atuação conhecida do público de James Bond no cinema, mas apenas do público que acompanhava a literatura de Ian Fleming.
Por isso meus amigos, apesar das cenas cansativas de perseguição pelos rios americanos, das cenas forçadas de comédia e das cantadas forjadas do Bond, Live and Let Die foi um sucesso, tanto com a trilha sonora, quanto com a produção do filme, de bilheteria e críticas também, que decretou para sempre o fim da era Sean Connery e apresentou ao mundo o novo James Bond.
Momento de tensão.
O filme foi gravado no Reino Unido, Estados Unidos e Jamaica. Com:

                                  Roger Moore... James Bond
                                   Yaphet Jotto... Kananga/Mr. Big
                                Jane Seymour... Solitaire
                                 Clifton James... Sheriff Pepper
                                   Julius Harris... Tee Hee
                                David Hedison... Feliz Leiter
                                 Gloria Hendry... Rosie Carver
                                   Bernard Lee... M
                                  Lois Maxwell... Miss Moneypenny
                                 Tommy Lane... Adam
                             Earl jolly Brown... Whisper
                                  Roy Stewart... Quarrel
                                     Lon Satton... Strutter
                              Arnold Williams... Cab Driver
                              Madeline Smith... Miss Caruso

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Trailer oficial do filme.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

James Bond 50 anos: Diamonds Are Forever (1971).


Olá amigos cinemeiros que nos acompanham post a post, não vamos desanimar, afinal o ano atravessou apenas a metade e apontou para as curvas finais, então isso quer dizer que novembro está chegando e com ele o 23o filme do agente secreto mais popular do cinema, James Bond, interpretado pela terceira vez pelo Daniel Craig.
Nessa publicação trago a vocês o sétimo filme lançado pela EON ( a produtora oficial dos filmes de 007), além desses, já falamos sobre dois dos Casino Royale`s.... de 1954 e de 1967, agora falaremos de "Diamonds Are Forever" ou  "Os diamantes são Eternos" que marcou o início dos anos 70, mais pela volta do Sean Connery ao papel de James Bond do que pela adjetivação positiva do filme que poderíamos fazer aqui.
Blofeld e suas máscaras.
Os produtores da Série, Broccoli e Saltzman, enfrentaram bastantes problemas para iniciar as gravações, primeiro com a escolha do ator principal, afinal George Lanzemby (que havia interpretado 007 em On Her Majesty`s Secret Service) não renovou, recusou o contrato por mais 5 filmes como o agente secreto de sua Majestade, o motivo segundo informações da época foi o empresário de Lanzemby, que achou James Bond uma péssima associação à imagem do ator, visto que , segundo o empresário, nos anos 70 a série se transformaria em infantil e ultrapassada, porém depois do 007 em sua vida, Lanzemby não conseguiu muita coisa, fez papéis secundários, emprestou sua voz para alguns personagens de animação e hoje é lembrado como o James Bond mais sem graça de todos os tempos (não concordo com essa opinião, mas que ele foi um "tremendo vacilão", ah isso foi!), mesmo ele tendo estrelado em 1971 a versão original de Soldado Universal, esse filme foi refilmado em 1992 e no papel de Lanzemby, atuou Jean-Cloude Van Damme.
Um dos sórsias de Blofeld, muito parecido rs!
Era 1970 e os produtores procuraram um ator para substituir Lanzemby, muitas foram as opções: Roger Moore sempre a primeira opção, mas ele nunca ficou disponível (até então!), John Gavin passou a ser o preferido da dupla de produtores, inclusive Gavin assinou o contrato para filmar "Os Diamantes São Eternos" com possibilidade de renovação por mais 5 filmes, mas a United Artists não concordou com a escolha, acabou com a festa e exigiu a volta de Sean Connery, que assinou antecipadamente com a UA (sem passar pela aprovação dos produtores Broccoli e Saltzman) para o próximo filme do 007 e mais outro chamado The Offense, que foi um fiasco para Connery, que interpretou um agente polícial psicodélico.
O filme iniciou com James Bond buscando a todo o custo, com sangue no olho (demonstrando um nível altíssimo de ódio, digo até certo ponto, assustador), o assassino de sua esposa, depois de "entrevistar" algumas pessoas que, segundo suas pistas, levariam a Blofeld, Bond chegou até um sítio de operações plásticas, lá ele encontrou uma pessoa numa banheira com lama, achou que essa pessoa fosse Bofeld, Bond o afogou, mas, em seguida, foi capturado pelo verdadeiro Blofeld, porém Bond contornou a situação e matou Blofeld.
Bond interrogando uma suspeita!
Bond retornou a Londres e recebeu uma outra missão, onde teve de se disfarçar de traficante de pedras preciosas e se infiltrou numa quadrilha que havia roubado uma grande quantidade de diamantes na África do Sul.
Dois assassinos frios e sem pena de ninguém (Mr. Kidd e Mr Wind) seguiam as pistas do diamantes e mataram todos que se meteram no caminho, porém Bond entrou nesse caminho, primeiro foi encontrar Tiffany Case em Amsterdã, se passou por Peter Franks, depois levou as pedras e o Corpo de Franks ( o verdadeiro traficante havia sido preso pela polícia holandesa, mas conseguiu fugir, porém Bond o matou antes de encontrar com Case) à Califórnia onde  encontrou o velho e fiel amigo americano Féliz Leiter da CIA.
Bond foi levado, junto com o corpo (não necessariamente lado a lado) e os diamantes, a um crematório, então Bond teve o primeiro contato com a dupla de assassinos Kidd e Wind, que capturam Bond e o colocaram dentro de uma urna para ser cremado, porém Bond foi salvo por outros dois criminosos para que contasse onde estavam os verdadeiros diamantes, claro que Bond não contou.
Na última cena, Kidd tentou matar Bond.
Bond foi a Las Vegas para descobrir quem estava por trás de todas aquelas operações, no entanto, suas investigações apontaram para um velho conhecido, Blofeld (para decepção de Bond, que falhou em sua missão particular de matar Blofeld) que comandara toda a organização criminosa usando a identidade falsa de Willian White (um mega multi milionário de Las Vegas, uma espécie de tio Eike) que estava em cativeiro, pois foi sequestrado por Blofeld.
Bond não obteve sucesso na captura de Blofeld e nem descobriu a intenção do vilão, e ainda conseguiu perder os verdadeiros diamantes para o seu arqui-inimigo que partiu, escondido, para uma plataforma no meio do pacífico, Bond só descobriu as intenções de Blofeld, depois que, com a ajuda de Leiter, libertou White e encontrou a tal plataforma, e assim impediram, depois de muita luta em alto mar, que Blofeld destruisse qualquer ponto do planeta (que quisesse) com o seu satélite poderoso que havia construído, e com os diamantes ele potencializou os lazers com radiação e que chegou a ser disparado causando prejuízos incalculáveis.
No cassino, Bond é invencível.
A direção desse filme foi de Guy Hamilton, o mesmo de Goldfinger, o roteiro ficou com Richard Maibaum (que participou de todos os roteiros até 1971) e Tom Mankiewicz, com : Sean Connery, Jill St. John, Charles Gray, Lana Wood, Bruce Glover, Putter Smith, Jimmy Dean, Bernard Lee, Louis Maxwell, Desmond Llewelyn, Norman Burton.
A música, de mesmo título do filme, foi mais uma vez composta por John Barry e interpretada por Shirley Bassey ( a mesma de Goldfinger), esta música foi um grande sucesso e até hoje, Bassey a interpreta nas suas apresentações pelo mundo.
Blofeld explicando a Bond como pretendia acabar com o mundo.
Dianonds are Forever foi, o que eu chamo de, o número 2 numa suposta "sequência" de VEXAMES da série, o primeiro (coincidentemente com Sean Connery, também) foi You Only Live Twice, já em Os Diamantes São Eternos, foi visível o desconforto de Sean Connery no papel principal.  A primeira sequência do filme onde ele encarnou um Bond sem a característica "Connery" que não convenceu devido a forte emoção, que nos primeiros filmes, não era precisa, afinal, agora, queríamos ver o Lanzemby vingar a morte de sua esposa, nisso Diamonds are Forever perdeu muito, pareceu que James Bond estava desfalcado de alguma coisa que não era ele, talvez o jeito americano que deram ao personagem tenha contribuido para isso, somado às tradições Bondianas que não foram levadas em conta, por outro lado pode ter tido aí, sem que saibamos, um boicote artístico que a dupla de produtores impuseram à UA, não sei, mas veja, até os vilões Kidd e Wild tiveram um final banal, fiquei com a impressão que haviam sido esquecidos, então tiveram de empurrar no fim e "nas coxas" para não ter de pôr uma cena no próximo filme só para justificar o final da dupla, resumindo, eu não gostei desse filme (opinião particular que pode muito bem encontrar divergência, caro leitor), vi duas vezes, só para comentar aqui, e achei que, além de tudo, Sean Connery, mais uma vez, deve ter ficado com aquela sensação de arrependimento por não ter feito o On Her Majesty`s Secret Service, que foi muito melhor (e mais James Bond) do que os dois últimos filmes de Sean Connery como 007, juntos.
O filme foi filmado no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Holanda.

O último James Bond oficial interpretado por Sean Connery.

Mais algumas curiosidades, copiadas do Site: Jamesbondbrasil.

CURIOSIDADES
  • Lana Wood foi escalada como Plenty O’Toole, depois que os produtores viram sua Playboy. Sua voz no filme foi dublada, e em suas cenas com Sean Connery, a atriz teve que ficar em cima de uma caixa, pois mesmo com salto alto, ela ficava muito baixa perto do ator.
  • Bond na lua.
  • A cena em que o carro de Bond fica em duas rodas em um beco foi filmada em duas locações. A entrada fora filmada no estacionamento do Universal Studios, e a saída, na rua Fremont Street, em Las Vegas. As gravações desta sequência duraram três dias.
  • Dentre as atrizes que haviam sido consideradas para o papel de Tiffany Case, inlcuíam Raquel Welch, Jane Fonda e Faye Dunaway. Originalmente, o papel de Plenty O’Toole havia sido oferecido à atriz Jill St. John, mas ela acabou ficando com o papel principal após impressionar o diretor Guy Hamilton durante os testes de elenco. Jill St. John tornou-se a primeira Bond Girl americana.
Kidd e Wind quase esquecidos, até aqui no Cinemeirosnews.
  • Na trama original, Gert Fröbe retornaria como irmão gêmeo de Auric Goldfinger, buscando vingança pelo seu irmão, morto anteriormente no filme 007 Contra Goldfinger de 1964.
  • Durante o período de gravações em Las Vegas, o produtor Albert R. Broccoli e sua esposa Dana, foram assaltados em seu quarto de Hotel, e as jóias da Srta. Broccoli foram roubadas.
  • George Lazenby havia sido requisitado para fazer um segundo filme de Bond, mas recusou devido a problemas contratuais que não o agradavam. Então, o ator Burt Reynolds era a escolha original para substituí-lo no papel, mas não estava disponível na época. Outros nomes cogitados para o papel de 007 no filme foram, John Gavin, Adam West e Michael Gambon. No último minuto, Sean Connery concordou em retornar na pele do agente secreto, em um acordo de dois filmes, e um cachê astronômico na época.
  • O último dia de Sean Connery interpretando James Bond na série original da EON Productions, foi o dia 13 de Agosto de 1971.
  • Depois desse filme os fãs se perguntaram se não seria o fim da série.

domingo, 15 de julho de 2012

Cinemeirosnews no Um Amazonas 2012


Ontem mais uma vez a sala sete do Cinemark Manaus se transformou na “sala do cinema amazonense” para a exibição dos filmes de um minuto durante a tradicional abertura do festival UM Amazonas. O clima era de muita alegria e descontração entre os organizadores e todos os participantes do evento que contava com a presença dos atores, diretores, produtores e seus respectivos familiares e amigos, alguns curiosos que foram ver que muvuca era aquela e acabaram ficando por lá mesmo e, é claro, os cinemeiros também.
O Festival teve inicio às 10 horas e o encerramento será às 19 horas do dia 21 no Largo São Sebastião onde será feita a premiação dos vencedores. No decorrer da semana os filmes do Um Amazonas serão exibidos em vários lugares como: escolas, faculdades, presídios, praças, centro de recuperação de menores e outros. Tudo para que o público possa ver e escolher o seu favorito entre os 60 filmes que estão na disputa. Além desses, ainda temos o “Um fora da lei” que são mais 10 filmes que ficaram fora da mostra oficial por serem “politicamente incorretos” digamos assim, mas que na verdade não tem nada de tão pesado, quer dizer... alguns não têm hehehe
E não pensem que o Um Amazonas contou só com filmes do Amazonas não, fora os filmes de Manaus, Manacapuru, Codajás e Benjamin Constant ainda tinha dois de São Paulo e até um de Fortaleza. Os alunos da modalidade de cinema do Projeto Jovem Cidadão, também se fizeram presentes com seus respectivos instrutores para prestigiar e divulgar o seu filme, afinal, um dos objetivos do evento é de “encontrar novos talentos” como já diria o “fala bonitão” Junior Rodrigues, um dos idealizadores do Festival.
Outro objetivo do Festival é o de revelar e promover a cultura cinematográfica amazônica e os filmes que participam do evento devem ter no mínimo um minuto de duração e com mais 20 segundos para créditos. Só isso já se mostra um desafio para sintetizar uma narrativa com um começo, meio e fim em 60 segundos. Claro que entre essas produções há histórias que tendem mais para o lado cômico, que você tem aquela nítida impressão que já viu essa piada antes, mas há também aquelas mais sérias que se preocupam com o meio ambiente e que surpreendem pela originalidade.

E aqui vai uma pequena sugestão dos Cinemeiros aos realizadores do evento para melhorar ainda mais o Festival nos próximos anos. Se possível, tentem colocar legenda em todos os filmes porque em alguns o som não estava muito “legível” hehehe e não dava para entender direito o que era dito, mas se tiver uma legenda já facilita um pouco mais a compreensão. Tirando isso todos estão de parabéns pela iniciativa de mostrar um pouco mais o cinema amazonense e saibam que podem contar sempre com o apoio dos Cinemeirosnews na divulgação, pois estamos juntos há muito tempo nessa luta e vamos continuar sempre com muita Fé, Amor e Deus no coração.

Um grande abraço e para quem quiser conferir os curtas podem acessar o www.umamazonas2012.blogspot.com. Lembrando que a mostra também será feita nos municipios de Manacapuru, Iranduba, Codajás, Nova Airão e Itacoatiara.
Atenção Mulheres: ganha um beijo de cinema quem adivinhar aonde eu estou ;)
Também não esqueçam de curtir a fanpage do cinemeirosnews no facebook acessando o link http://www.facebook.com/pages/Cinemeirosnews/197532537004823 .Fui, mas eu volto pois ainda tem o encerramento e conto com vocês lá. Câmbio e desligo...por enquanto

sexta-feira, 13 de julho de 2012

James Bond 50 anos: On her Majesty`s Secret Service. (1969).


Olá cinemeiros, estou aqui para comentar sobre este filme que para muitos foi um dos piores da série. Estou falando do "A Serviço Secreto de Sua Majestade" o filme de 1969 produzido pela EON que simbolizou a despedida de James Bond dos anos 60, este filme provocou duas reações: uma foi a decepção, afinal os fãs não viram Sean Connery como Bond e logo condenaram toda a trama...nada prestou, nada funcionou, nenhuma mulher era bonita, o novo Bond não tinha talento, enfim... A outra decepção veio anos depois, quando novos expectadores, novos fãs vieram e assistiram o filme com calma e perceberam que o Bond de George Lanzemby era muito mais parecido com o Bond dos livros de Ian Fleming do que o Bond criado pela EON para o cinema, por isso, para o segundo grupo (eu me incluo nesse grupo) esse foi um dos melhores filmes da série.
No livro, James Bond é o inverso do que Sean Connery mostrou nas telas (não foi culpa do Sean!) , talvez por isso, somente os livros fizeram sucesso, comparados a série de TV, claro que, o filme também fez sucesso, criou a Bondmania, trouxe um Bond sedutor, irreverente e autodidata que se adapta a qualquer tipo de situação, que sabe tudo, que acerta tudo e que pode tudo.
Já o Bond de George Lanzemby foi um Bond real, que não usou as invenções do Q, ainda teve inimigos e cenários realistas, além de ter se apaixonado, se declarado, ter pedido alguém em casamento e ter se casado... esse foi o James Bond que se despediu dos anos 60, fazendo com que muitos pensassem que esse fosse o último filme do espião de Vossa Majestade.
Durante as filmagens de You Only Live Twice (filme que fechou seu contrato com a EON) Connery e os produtores Broccoli e Saltzman conversaram várias vezes sobre renovação do contrato do ator por mais 5 filmes, porém os desejos não se encontravam... Broccoli e Saltzman queriam uma renovação para 5 filmes e um aumento razoável para Connery, este porém queria a co-produção dos filmes que ele atuasse (algo que é normal hoje em dia como: Cruise com Missão Impossível; Gibson com Máquina Mortífera e Vágner Moura com Tropa de Elite.), o que foi negado pela dupla de produtores.
Assim, ficou a incógnita sobre quem seria o James Bond do próximo filme: Connery? outra pessoa? ou será que poderia haver Bond sem Connery? Muitas questões foram formadas... o que ajudou a promover os filmes lançados em 1967: You Live Only Twice e Casino Royale.
Sim, a EON respondeu, é possível ter James Bond sem Connery e apresentou George Lanzemby, que foi descoberto por Peter Hunt (Diretor do filme) num comercial de tv e que depois de uma conversa entre Broccoli e Lanzemby, puderam anunciar o novo James Bond.
Essa não foi a única mudança, além de Lanzemby como James Bond, o vilão Blofield que havia sido interpretado por Donald Pleasence não pode continuar, então contrataram Telly Savalas, a direção também havia mudado pois o roteirista dos cinco filmes anteriores Peter R. Hunt pediu para assumir a direção e assim deixou de fora Lewis Gilbert, que havia dirigido o filme anterior.
A época também foi propícia para a filmagem desse filme, pois ele seria filmado antes (1966/1967), mais "Só se vive duas vezes" tomou seu lugar, por dois motivos: brigas judiciais e também os locais para filmagem não eram os ideais para os roteiristas e no ano de 1968, em outubro, teve início a produção desse incrível filme de James Bond.
O filme começa quando James Bond dirigindo em alta velocidade por uma estrada em Portugal, o rosto do agente secreto não é mostrado para que a identidade do ator não fosse revelada, sendo ultrapassado por outro carro com mais velocidade, quando Bond chega até a praia, observa à distância uma mulher andando sem rumo para o mar, ela parecia sem noção até que entrou na água, Bond não titubeou e deduziu que ela iria se suicidar, então correu para evitar, mas foi interceptado por dois assassinos que queriam matar Bond e a mulher, Bond conseguiu vencer os dois bandidos, e se apresentou a mulher misteriosa, aí surgiu a lendária frase: "Meu nome é Bond, James Bond!" (antes, com Sean Connery era apenas: "Bond, James Bond!", sacou????), até que um dos assassinos conseguiu se reerguer e atrapalhou Bond, então a mulher escapou, após isso veio uma indireta para Sean Connery, quando Bond disse: "com o outro, isso não acontecia".
Bond encontrou a mulher novamente no cassino do hotel, ela fez uma aposta alta, perdeu e não teve dinheiro suficiente para pagar, Bond se ofereceu e pagou a quantia, então eles acabaram se conhecendo "melhor", primeiro Bond foi ao quarto dela, já no quarto da moça, teve trabalho, pois encontrou um capanga pronto para matá-lo, então lutou e venceu o misterioso assassino...depois já conformado Bond foi até o seu quarto e lá encontrou, enfim, a mulher, chamada Teresa, Bond a interrogou e deu uns tapas nela, depois... vocês sabem James Bond e uma mulher bonita no quarto só podia dar no quê???
Ao amanhecer, Bond acordou sozinho e encontrou o pagamento da dívida de Teresa com ele, ao sair, Bond foi sequestrado e levado até Draco, um mafioso perigosíssimo que já havia atrapalhado a vida do MI6, porém Draco fez duas revelações a Bond: a primeira é que ele sabia o paradeiro de Blofeld e a segunda foi a revelação de que era o pai de Teresa, além dessa revelação, Draco fez uma proposta, que ele se casasse com Teresa para que ela pudesse ter alguém que a controlasse, em contra partida, Draco pagaria a Bond 1 milhão de Libras, Bond não aceitou, mas concordou manter contato com Teresa em troca de informações sobre Blofeld.
Bond retornou a Londres e foi mal recebido por M que não gostou do sumiço de seu melhor agente, então Bond por escrito pediu demissão, mas Moneypenny trocou a palavra demissão por férias, que foi prontamente concedidas a Bond.
As informações vieram na festa de aniversário de Draco, realizada numa cidade pequena em Portugal, Draco proporcionou o encontro de Bond e Teresa ou Tracy, que não gostou muito da situação e percebeu que Bond se aproximava por causa das informações, então Tracy obrigou seu pai a contar para Bond o que sabia, para que
Bond não tivesse o trabalho de ficar sempre ao encontro dela....mas esse foi o erro, Draco disse a Bond o que ele queria saber, em compensação...Bond não largou mais Teresa.
Bond iniciou um namoro com Tracy, as cenas são impressionantes para os fãs do agente secreto, digo até inimagináveis, deixou a entender que aquele seria o último filme da série, pois Bond namorou firme, causando surpresa até no pai da moça.
Bond foi com Tracy e Draco à Suiça, onde descobriu  que Blofeld queria provar sua ligação sanguínea com o Conde Balthazar de Bleuchamp através de Sir Hilary Bray do Colégio de Armas de Londres. Então, Bond retornou a Londres e pediu autorização para ir à Suíça no lugar do professor em heráldica.
Bond chegou à Suíça disfarçado, conheceu o local onde Blofeld se escondia, conheceu o centro de tratamento anti alergênico em Pis Gloria nos alpes, lá...(grifo meu) sem brincadeira, nunca vi James Bond no meio de tantas mulheres juntas, eu contei 14, mas poderia haver mais...Bond ou melhor Bray demostrou seu conhecimento a respeito da heráldica, mas deixou claro que não gostava de mulher, porém por baixo da mesa, uma das "hospedes" deixou marcada em Bond com batom o número do quarto, e aí...é brincadeira... brincadeira... Bond foi lá e jogou àquela cantada...primeiro ela perguntou: "Achei que você não gostasse de mulher?"...e Bond: "Eu não gosto de qualquer mulher, gosto de você, você é especial e blá, blá, blá!!!" no meio da madrugada Bond foi a outro quarto, levando um livro sobre heráldica, mas ela queria saber por que ele não gostava de mulher.... logo Bond respondeu: "Não gosto de qualquer mulher, gosto de você, você é especial e Blá, blá, blá..." rsrsr.. foi aí que Bond descobriu o que fazia aquele monte de mulher no centro de tratamento de Blofeld nos Alpes. Era feito uma lavagem cerebral no momento em que elas ouviam uma fita hipnótica que as instruiam a disseminar (sem saber) por onde fossem, um germe que esterilizaria animais e vegetais iniciando assim uma guerra bacteriológica.
Quando voltou ao seu quarto, já cansado, o nosso herói foi surpreendido com mais uma hóspede de Blofeld, que estava curiosa e queria saber o motivo do Sr. Bray (Bond) não gostar de mulher, então ele explicou que não gostava de qualquer uma, mas que ela era diferente e Blá, blá, blá....
Porém, Bond foi descoberto, Blofeld desconfiou quando Bray disse que seria necessário que eles fossem a outro país para continuar as pesquisas, também um ajudante de Bond, que havia tentado escalar os alpes, foi capturado e torturado, confessando assim sobre o disfarce do nosso herói. Bond foi preso na sala de máquinas onde escapou e numa emocionante perseguição pelos Alpes chegou até uma cidade onde reencontrou Tracy.
Após isso meus amigos, se iniciou uma sequência de ação das mais incríveis da história do cinema, para mim foi ao lado da sequência de Thunderball as melhores de todos os tempos dessa série, além do mais, confesso que, quando tocou "James Bond Theme", fiquei esperando o momento do Sean Connery aparecer, o que, claro, não aconteceu... contudo acredito que nele (no Connery) deve ter ficado um certo arrependimento, depois que On Her Majesty`s Secrets ficou pronto, pois seria um excelente filme para ele ter atuado, de fato...Sean Connery fez falta, o Bond feito por ele fez falta, mas não nego que o Bond de George Lanzemby não deixou por menos...
Após a sequência, veio o casamento de Bond e Tracy (nesta cena pela primeira vez o "Q" chamou Bond pelo primeiro nome), dessa vez de verdade, Bond levou a moça ao altar e disse "yes", o Aston Martin foi enfeitado com aqueles penduricalhos tradicionais de casamento, com direito a arroz na saída e o chapéu arremeçado às mão de Moneypenny que não parava de chorar, de fato, parecia o fim da série.
Mas ainda faltou um capítulo, na verdade um resto de capítulo que por pouco não ficou para "Os Diamantes São Eternos", uns poucos minutos de filme, e digo como um fã de James Bond, onde vi a cena, talvez a mais  triste dos filmes do agente secreto (e tinha de ser feita justamente pelo ator que mais foi criticado na história), que influenciou toda a sequência a partir daquele momento a vida do personagem, quando Bond parou o carro no acostamento para retirar os enfeites do carro, durante a retirada dos penduricalhos, Tracy foi assassinada.... Blofeld e sua fiel escudeira Irma Bunt passaram e metralharam o carro de Bond, por pouco Bond não foi atingido, mas...Tracy, Tracy não escapou, morreu na hora, alguns segundos depois, um policial se aproximou e perguntou o que estava acontecendo... Bond, desolado, respondeu: "Está tudo bem, nós temos todo o tempo do mundo!"
John Barry compôs a trilha sonora. Ao contrário dos filmes anteriores, a música-tema é instrumental, porque Barry achou que o título do filme só poderia ser incluído se fosse uma composição operática no estilo de Gilbert e Sullivan.
Barry também compôs "We Have All the Time in the World" com o letrista Hal David(parceiro regular de Burt Bacharach), cantada por Louis Armstrong. Ouvida nas cenas de romance de Bond e Tracy, a canção foi a última gravação de Armstrong.
Eu, particularmente, gostei muito desse filme (gravado na Suíça, Reino Unido e Portugal e ter sido o filme mais longo dentre todos), guardo-o com muito carinho num lugar especial(esse em especial mostrou que a trilogia Bourne e Missão Impossível é coisa para "aspira") vale a pena conferir.

George Lazenby (James Bond), Diana Rigg (Tracy Darco), Telly Savalas (Ernst Stavro Blofeld), Gabriele Ferzetti (Marc-Ange Darco), Ilse Steppat (Irma Bunt), Lois Maxwell (Miss Moneypenny),
George Baker (Sir Hilary Bray), Bernard Lee (M), Bernard Horsfall (Campbell), Desmond Llewelyn (Q), Yuri Borionko (Grunther), Virigina North (Olympia), Geoffrey Cheshire (Toussaint), Irvin Allen (Che Che), Terence Mountain (Raphael).
Dirigido por: Peter R. hunt.


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sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Espetacular Homem-Aranha
Ainda me lembro que no dia 12 de maio de 2002 fui ao cinema assistir ao filme Homem-Aranha do diretor Sam Raimi. Era uma mistura de curiosidade, empolgação e ansiedade para ver a primeira aventura do meu super-herói favorito nos cinemas. O filme, é claro, foi um sucesso e ainda rendeu mais duas seqüências – Homem-Aranha 2, que até que foi o mais emocionante dos três (pelo menos pra mim), e Homem-Aranha 3 que, podia ter sido o melhor de todos mas deixou muito a desejar. Sam Raimi ainda tentou levar o projeto de fazer o quarto filme da franquia, mas depois do fiasco do terceiro e devido à falta de apoio dos produtores da Sony, que, entre outras coisas, não aceitavam a ideia de ter como vilão do filme o ABUTRE (John Malkovich). Sendo assim, Sam Raimi abandonou o navio e desistiu do projeto. Muitos pensavam que esse seria o fim da “carreira” do Spider-Man nos cinemas...ainda bem que estavam errados, pois a Sony decidiu reiniciar a franquia sem Raimi!!!
Hoje, 10 anos depois a história se repetiu. Fui assistir a pré-estréia do filme “O ESPETACULAR HOMEM-ARANA” junto com meu amigo cinemeiro-nacionalino-azulão Alexandre e dezenas de fãs do “cabeça-de-teia” que se fizeram presentes e lotaram a sala do cinema, mesmo a sessão sendo meia-noite, fazer o quê, fã é fã e pronto! Falando em fã devo salientar uma coisa sobre filme de super-herói. Se você é fã e conhece toda a história, mitologia, segredos e características dos personagens, é claro que você não vai assistir ao filme com a mesma expectativa daquela pessoa que nem sabia que OS VINGADORES existiam e que hoje em dia são chamados de OS SUPREMOS em algumas HQs. O fã vai ser mais exigente e mais crítico, vai perceber as diferenças e vai saber o que procede e o que não tem nada a ver com o herói. Quem não é fã só quer mesmo se divertir durante quase duas horas e ver se as cenas de ação tão legais ou se os efeitos especiais estão bons. Só pra avisar, eu sou fã então...
Alexandre e Érico, os cinemeiros curtindo mais uma pré-estreia
Como fã eu devo comentar um pouco mais além, deixar as emoções de lado e dizer sem exagero que O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA é um filme SENSACIONAL. Que me perdoem as críticas negativas sobre o filme, mas essa nova versão do herói foi muito além das minhas expectativas e tenho certeza que irá agradar facilmente fãs e não fãs de todas as idades. E to falando sério mesmo, pois a sessão que estávamos começou mais de meia-noite, tinha várias crianças (por incrível que pareça até de colo) e mesmo terminando tarde todas elas conseguiram resistir bravamente até o fim sem dormir. Só mesmo um herói de verdade para conseguir esse milagre, pois a criançada nem fazia barulho e só no finalzinho que uma chorou porque a mãe tirou o peito, porém depois de uns gritos e dois tapas e moleque voltou a dormir de novo e deve ta dormindo até agora hehehe.

Sem mais delongas vamos ao que interessa, ou seja, uma pequena sinopse do que foi o filme, mas sem spoilers prometo. O Espetacular Homem-Aranha conta mais uma vez a história desde o inicio de Peter Parker (Andrew Garfield), que foi abandonado por seus pais ainda criança, sendo então criado por seu Tio Ben (Martin Sheen) e pela Tia May (Sally Field). Peter é um estudante genial e meio nerd que sofre bullying de seus colegas da escola, principalmente de um tal de Flash e que está começando a viver sua primeira paixão que não é a Mary Jane e sim a loira Gwen Stacy (Emma Stone). Tudo muda quando Peter descobre uma misteriosa maleta que pertenceu a seu pai, ele então começa uma investigação para entender o desaparecimento de seus pais que o leva diretamente à Oscorp e ao laboratório do Dr. Curt Connors (Rhys Ifans), antigo sócio de seu pai que trabalha nas pesquisas sobre genética do cruzamento das espécies e onde Peter acaba levando a famosa picada de uma aranha (radioativa ou algo assim) que muda toda a sua vida.
Dr. Curt Connors virando bicho a esquerda
Como não podeira deixar de ser, todo filme tem seu vilão e dessa vez o “escolhido” foi O lagarto, alter-ego do Dr. Connors um cientista que na busca por tentar “recriar” seu braço perdido, acaba se tornando o repugnante réptil algoz do Aranha. E não pensem que o Lagarto é uma besta burra verde e que só tem músculos não (isso é outro personagem), muito pelo contrário o Lagarto se mostra bem esperto a ponto de certa hora até fazer uma fórmula química e isso em plena luta!! Claro que ele não está no mesmo nível de importância de um Norman Osborn (Duende Verde) ou Dr. Octopus mais até que se sai bem e dar uma canseira boa em nosso herói que só não morreu porque o filme e dele hehehe.
O antigo e o novo homem-aranha (Stan Lee ao centro )
Em certos momentos o filme é tenso, dando maior espaço para os dramas de Peter do que para a ação, mas também é emocionante, engraçado, empolgante....ESPETACULAR, porém, como nada é perfeito, conta com algumas falhas principalmente de continuidade e alguns fatos que não ficam muito bem esclarecidos, talvez devido aos cortes na edição do filme. Para evitar estragar alguma surpresa não entrarei em detalhes sobre esse assunto mas só para dar um exemplo acho que deveriam ter dado um pouco mais de atenção na construção do uniforme do herói, que por sinal é totalmente diferente daquele usado por Tobey Maguire, tendo um aspecto parecido com o couro de uma bola de basquete mais ainda mantendo as cores tradicionais Caprichoso e Garantido, ou melhor, Azul e Vermelho.

Outra coisa que mudou são os lançadores de teia que agora não são mais orgânicos como na versão anterior e sim criado pelo próprio Peter e, com certeza vai fazer com que os fãs mais antigos se lembrem dos apuros que o aracnídeo passava toda vez que a teia acabava, emperrava ou quebrava o dispositivo lançador para liberar a teia basta pressionar com os dois dedos do meio a palma da mão. Isso com certeza vai ser explorado no filme de uma forma bem interessante. Sem falar da nova gata do Aranha, Gwen Stacy, filha do capitão Stacy (Denis Leary) personagens das HQs e que tem um papel muito importante na vida do herói antes do surgimento de uma tal M.J.
Que dúvida cruel Aranha, a loirinha ou a ruivinha?
As cenas de lutas estão recheadas de ação e com o 3D fica mais emocionante ainda chegando a sobrar até para os telespectadores que tem que se desviar de objetos que são lançados em direção da plateia. Atenção para a participação especial de Stan Lee (criador da maioria dos heróis da Marvel) na hora da luta entre o Aranha e o Cameleão na biblioteca da escola, com certeza é uma das cenas mais engraçada do filme. Chama atenção também para os passeios do Aranha entre os arranha céus de Manhattan, o diretor Marc Webb parece que quis nos dar a mesma perspectiva do herói e rodou algumas cenas em primeira pessoa, assim, em certas partes nos temos a sensação que nós é que estamos escalando as paredes, jogando teia, pulando de um prédio para outro e desviando dos obstáculos. Ou seja, é muito show! parece até video-game.

É impossível não se fazer a comparação entre os dois filmes do aranha e entre os atores que interpretam o papel principal. Os fãs certamente vão fazer a sua escolha mais não deixaram de ver e se divertir com mais essa aventura. Pra resumir, na opinião dos cinemeirosnews, O ESPETACULAR HOMEM-ARANHA conta a mesma história só que melhor, mais divertida e emocionante. Altamente recomendável para todos. Grande abraço e para finalizar fiquem com mais algumas curiosidades do filme


CURIOSIDADES:
» Andrew Garfield assinou um contrato que o obriga a participar de três filmes do herói. A proposta do estúdio não foi muito alta: US$ 500 mil pelo primeiro filme, US$ 1 milhão pelo segundo e US$ 2 milhões pelo terceiro, valor baixo para um protagonista de Blockbuster.

» Inicialmente previsto um orçamento de US$ 80 milhões, acabou custando US$ 220 milhões.
» O uniforme do herói teve que passar por vários testes até chegar ao definitivo, pois o primeiro uniforme deixou a área da virilha do ator protuberante demais. Sinceramente em nem percebi esse pequeno detalhe hehehe
» O Espetacular Homem-Aranha 2 tem previsão de estréia em 2014 e o vilão será o......

Lembrando que o filme também possui uma cena extra após os créditos que mais confundi do que explica e não deixem de curtir a nossa fanpage no facebook acessando: http://www.facebook.com/pages/Cinemeirosnews/197532537004823