domingo, 25 de novembro de 2012

James Bond 50 anos: Octopussy (1983).




Olá amigos cinemeiros, o nosso especial entrou num momento decisivo, pois a era Roger Moore está chegando ao fim, e os críticos já pedem um novo James Bond, pois afirmam que Moore está velho e que o seu "James Bond" está muito bonzinho e patético, será?
O ano foi 1983, e neste ano, os fãs de James Bond foram presenteados por duas produções, e nada mais, nada menos do que dois dos mais importantes James Bonds da história: o primeiro Bond, Sean Connery (com Never Say never Again) e Roger Moore (com Octopussy), sobre o filme com Sean Connery, já comentamos, agora vamos falar do outro filme, o oficial da EON com Roger Moore.
Bond inicia o filme infiltrado numa base do exército de algum país na América Central, quando é descoberto, foi feito prisioneiro, mas conseguiu escapar, graças a sua sensual assistente, e após a fulga, Bond com o menor jato do mundo destrói toda a base, saindo ileso, retornando à Terra da Rainha.
 



Octopussy



 
Berlin Oriental, um palhaço foge da segurança de um circo, atravessa uma floresta, mas é acertado por uma faca, seu corpo é levado pela correnteza do rio que passa próximo a residência do embaixador da Inglaterra na Alemanha, o palhaço ainda vivo invade a propriedade e morre de posse de um Ovo Fabergé, só que falso.
 



James Bond.


O palhaço em questão era o 009, isso fez com que o MI6 pusesse na missão o seu melhor agente, o 007, que iniciou sua atuação num leilão, onde o verdadeiro Ovo Fabergé iria ser posto para receber lances, mas Bond foi mais esperto e roubou, com um truque de ilusionismo, fazendo a troca do Fabergé falso pelo verdadeiro e como Kamal Khan arrebatou o "verdadeiro" por 500 mil Libras, então o espião mais famoso do mundo passou a figurar na lista de procurados do decadente príncipe indiano.
 
 
Bond.


Após seguir as pistas de Kamal Khan em Londes, Bond, com permissão de M, viaja à Índia e desperta ódio em Kamal quando o vence no jogo com dados viciados do príncipe indiano, fazendo com que Kamal pusesse mulheres e capangas atrás de Bond, a armadilha deu certo, o Ovo Fabergé original foi recuperado por Kamal e Bond foi feito prisioneiro, mas antes disso Q havia posto um sensor na jóia rara para rastrear e captar conversas dos terroristas.
 



Uma das cenas mais criticadas do filme.


Por isso foi fácil para Bond identificar a verdadeira intenção dos terroristas que, associados ao General soviético Gobinda, planejavam detonar uma bomba nuclear numa base americana para forçar a opinião pública a pressionar o governo norte-americano a iniciar o desarmamento nas fronteiras da Europa ocidental, quase deu certo, se não fosse por James Bond.
Um dos destaques desse filme, além do cenário indiano, foi a participação de Maud Adams como Octopussy (Maud que havia participado e "morrido" em "007 contra o homem da pistola de ouro"), que era a filha de um ex-inimigo de Bond, e que inicialmente tinha interesse de acabar com o agente secreto, mas após a traição de Kamal e os "argumentos" de James Bond, resolveu ajudar a Inglaterra e frustrou os planos do terrorista indiano.
 

Bond e uma das armas utilizadas por Kamal para reaver o Ovo Fabergé.

Esse filme concorreu com a refilmagem de Thunderball que foi batizado de Never say never again e, segundo opiniões da época, venceu a disputa com maior bilheteria e salas para exibição, porém foi um filme muito criticado também, pois foi considerado como um filme onde o senso de humor de Bond ultrapassou o limite tolerável, foram cenas, como: o grito do Tarzan ou Bond vestido de palhaço no circo que contribuíram para que os fãs, a crítica e o próprio Roger Moore não tivessem boas lembranças dessa produção.
 

Kamal e Bond.

Particularmente, achei Never say never again muito superior a Octopussy, mas reconheço que os elementos característicos de James Bond em Octopussy salvaram o filme, além da presença do Roger Moore que àquela época já havia se firmado como o verdadeiro 007.
Dirigido por John Glen, com: Roger Moore, Maud Adams, Louis Jourdan, Kristina Wayborn, a canção tema ficou a cargo de Jahn Barry e foi interpretada por Rita Coolidge, e teve o nome de "All time High", que foi um grande sucesso no ano de 1983.
 

De palhaço???

 


As atrizes Faye Dunaway e Sybil Danning estiveram cotadas para interpretar a personagem Octopussy, antes da escolha por Maud Adams para o papel. O ator Robert Brown aparece pela primeira vez como o personagem M. Foi neste filme que pela primeira vez o personagem Q, interpretado por Desmond Llewelyn, participa de forma ativa da trama na qual se envolve James Bond. A canção-tema do filme chama-se "All time high", sendo a primeira vez desde 007 Contra o Satânico Dr. No em que o nome da canção-tema não é o mesmo do nome do filme, na série James Bond. Ao término dos créditos finais é anunciado o nome do filme seguinte da série James Bond, "From a view to a kill". O filme seguinte da série, 007 Na Mira dos Assassinos (1985), teve uma pequena mudança em seu nome original, que terminou sendo "A view to a kill".  

 
Bond abastecendo o menos jato do mundo.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

GONZAGA - De pai para filho


SEPARADOS PELA VIDA, UNIDOS PELA MÚSICA
Sensacional, emocionante, engraçado...brlhante. Esses são alguns dos adjetivos que escutei as pessoas, ainda com lágrima nos olhos, falando ao final da exibição do filme GONZAGA – De pai para filho que conta um pouco da vida do “Rei do Baião” Luis Gonzaga (que se estivesse vivo iria completar 100 anos no próximo de 13 de dezembro) e sobre a sua difícil relação com o seu filho, também músico, Gonzaguinha.
Adélio Lima e Julio Andrade, pai e filho discutindo relação
O filme é uma mistura de narrativa contínua com flashback e até um pouco de documentário. Acontece baseado numa conversa entre pai (Adélio Lima interpretando Gonzaga na velhice) e filho (Julio Andrade dando um show de interpretação com o Gonzaguinha na fase adulta) que vão lembrando os fatos do passado e também expondo suas magoas, suas tristezas e seus erros que ambos tiveram um com o outro. E acreditem, há momentos extremamente emocionantes mesclados com cenas muito engraçadas da vida de Gonzaga.
Land Vieira e Cecilia Dassi
O flashback começa mostrando um Luis Gonzaga jovem, apaixonado e metido a valente interpretado por Land Vieira. Desde jovem Gonzaga já demonstrava seu talento com a sanfona, mas que não passava de mais um tocador pobre em Exu, sua cidade natal no sertão de Pernambuco. Depois de uma breve discussão com o Coronel (Domingos Montagner) pai da sua amada Nazinha, interpretada pela bela Cecília Dassi (que ano passado tivemos a honra de tirar uma foto com ela no AFF) e de levar uma pisa de sua mãe, Gonzaga decide deixar Exu e ir se alistar no exército ficando ali por 10 anos.
Eu e Cecília Dassi no AFF do ano passado
Depois desse período, quem entra em cena interpretando Gonzaga é Chambinho do Acordeon e ai que vamos ver como o desconhecido Luis Gonzaga se transforma no “Rei do Baião” e como começa a surgir os conflitos que levam pai e filho. Durante a década de 50 também vimos como se originou seus principais sucessos, dando destaque para 17700, Respeita Januario, e Qui nem Jiló. E atenção para uma das partes mais engraçadas do filme que é quando ele vai atrás, literalmente, dos seus músicos “salário mínimo” e “custo de vida”, o anão e o engraxate, simplesmente sensacional.
Chambinho do Acordeon interpretando Gonzaga no inicio da carreira.
Na verdade, esse novo filme de Breno Silveira, traz a história de dois ícones da musica brasileira. Uma história marcada por desencontros entre pai e filho que passaram a vida tentando se entender. O projeto do filme surgiu a partir de depoimentos gravados pelo próprio Gonzaguinha. Isso torna GONZAGA não só um filme e sim uma cinebiografia. Do roteiro até a edição final o filme levou sete anos para ser concluído e custou cerca de 12 milhões de reais. As filmagens aconteceram em Curaçá, no sertão da Bahia, próximo a Pernambuco. 
Chambinho interpretando Gonzaga, agora o Rei do Baião.
A escolha do elenco envolveu teste com mais de 5mil candidatos para viver Gonzaga e Gonzaguinha (que além de ser interpretado por Julio Andrade, também é vivido por Alison Santos quando menino e Giancarlo Di Tommaso quando jovem). Fora a semelhança física e o carisma, os atores tinham que saber cantar e ter conhecimentos musicais. E o resultado ficou muito bom e funciona em cena. Os figurinos, cenários e fotografia atuam com elegância, a trama, dando a atmosfera certa ao período que as cenas pretendem retratar.
Julio Andrade interpretando Gonzaguinha
E o filme também mostra como foi difícil a infância de Luis Gonzaga do Nascimento Junior longe do seu pai, tendo que viver com os pais adotivos Dina e Xavier (Silvia Buarque e Luciano Quirino) e do seu difícil relacionamento com sua madastra Helena (Roberta Gualda). E mais uma vez vale ressaltar o trabalho de caracterização de Julio Andrade, é impressionante, como ele emula a voz e a linguagem corporal do cantor com perfeição.

Silvia Buarque e Luciano Quirino durante as gravações.
O filme com certeza irá agradar a todos e deixar muitas pessoas com lágrimas nos olhos ao ver o drama familiar de pai e filho. Sem falar também que é uma grande homenagem a um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos, filho do velho Januário, inventor do baião, autor de quase 200 discos ao longo de 50 anos de carreira e criador dos maiores clássicos do nosso cancioneiro popular e que também ajudou a quebrar o preconceito contra a música regional.  
De pai para filho
Cinemeirosnews viu e recomenda, agora é com vocês. Até a próxima, câmbio e desligo :D

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

James Bond 50 anos: Skyfall (2012).



Entrou na sala de uma casa, com a arma rente ao rosto, avistou alguns corpos e um agente do MI6 ferido, comunicou a situação para "M", que não permitiu que Bond estancasse o sangue do colega, assim partiu para encontrar Eve, que estava num carro, e iniciar a perseguição a Patrice, que logo percebeu e acelerou nas ruas estreitas de Istambul. Bond não estava no volante, por isso teve de intervir para que Patrice fosse impedido de prosseguir, mas não adiantou, após a troca de tiros, Patrice saltou numa moto, de uns agentes que haviam sido mortos pelo próprio Patrice, e engatou uma fuga pelos telhados dos mercados tradicionais da capital da Turquia, sempre seguido por Bond. Eve também os seguiu, sempre à distância, e em um momento encurralou Patrice, que conseguiu pular num trem que passava num ritmo próprio, Bond não teve outra alternativa e num movimento camicase se atirou ao mesmo destino que o perseguido, Eve passou a seguir o trem, sob as ordens de "M", até que num certo ponto, Eve teve de atirar, com o risco de acertar qualquer um um dos dois, sob as ordens de "M".
Para falar de operação Skyfall, tenho antes que explicar tudo o que ronda esse, que não é um simples, filme sobre espião, mas sim a comemoração de 50 anos da franquia mais bem sucedida da história do cinema, esqueça todas as outras, não mencionarei, mas é isso mesmo que pensaram, "bombardeios no espaço", "lutadores de boxe", "imperador que retornou", enfim todas essas franquias são alunas diante de 007, assim como os filmes de espionagem que conhecemos, também não citarei, mas podemos imaginar as "ordens incumpríveis", ou a "trilogias Downey da vida", afinal se 007 não fosse o que é, não estaria comemorando 50 anos com 23 filmes oficiais, 3 não oficiais e vários livros.
Neste filme, Bond tem a missão de recuperar um HD com a identidade de todos os agentes infiltrados da OTAN, que foi roubado e poderá por em risco todas as missões secretas, mas após a "morte" de Bond a situação fica pior para o Serviço Secreto Britânico que tem a sua sede atingida por um atentado, após a notícia rodar o mundo, Bond resolve interromper sua "curtida à morte" e retorna ao MI6, porém teve de passar por todos os exames e testes para ser reincorporado no MI6, paralelo a isso, "M" sofre pressão do governo britânico e tem sua aposentadoria anunciada internamente, Bond, após ser reintegrado, para à caça daquele que havia roubado o HD com informações secretas, Bond encontrou Patrice, mas não conseguiu o que queria, o nome do chefe de Patrice, mas obteve uma pista importante que o levou até Macau. Já na ex-colônia portuguesa, Bond conheceu Sévérine, que o levou até Raoul Silva, que para a surpresa de todos era um ex-agente do MI6, portanto conhecia todo o funcionamento do serviço secreto britânico.
Como se tratou de uma grande celebração, uma homenagem mesmo, aos 50 anos de James Bond no cinema, a equipe de produção preparou cenas que transmitiram aos fãs mensagens que só nós pudemos entender, como, por exemplo: A presença do "Q" e sua recomendação para que Bond devolva o equipamento "inteiro"; como o eterno "Q" Desmond Llewelyn, a participação do Aston Martin DB5 e suas funções; a apresentação do Bond à Sévérin com o "Bond, James Bond" (que foi usado até "Só se vive duas vezes" de 1967, com Sean Connery) igual à primeira apresentação feita por Bond em 1962, que também foi num cassino e a trilha de Monty Norman que ameaçou tocar várias vezes e por
fim foi executada por inteira. 
Após toda a trama ter sido desenvolvida, o filme retornou-nos a 1962, com "M", Bond e Moneypenny, ah, e uma dúvida que firmou-se por quase 30 anos foi sanada em Skyfall, em 1979, Bernard Lee, apareceu como "M" pela última vez, próximo do início das gravações de "Somente para seus olhos" de 1981 Bernard Lee faleceu  nesse filme, pela única vez, o personagem "M" não apareceu, disseram que estava viajando, já no filme seguinte, em Octopussy de 1983, "M" retornou interpretado por Robert Brown, que havia interpretado o Almirante Heargreaves em "O espião que me amava" de 1977, a dúvida foi a seguinte: Robert Brown estava interpretando um outro personagem ou o Almirante Heargreaves havia sido transferido e "M" seria, na verdade, um cargo do MI6 e não a inicial do nome, como sempre se pensou, visto que nos filmes não é mencionado o nome de "M", mas na literatura sim, Sir Miles Masservy no romance "Colonel Sun" escrito por John Gardner (primeiro romance escrito após a morte de Ian Fleming)?
A resposta está em Skyfall.
"O elenco principal de Skyfall foi oficialmente anunciado em uma conferência realizada no Corinthia Hotel London no dia 3 de novembro de 2011, exatos cinquenta anos após Sean Connery ter sido anunciado como o interprete de Bond em Dr. No.
Daniel Craig como James Bond, o agente 007. Mendes descreveu Bond como alguém que está passando por "[uma] combinação de cansaço, tédio, depressão [e] dificuldade com o que escolheu fazer como profissão".
Javier Bardem como Raoul Silva (verdadeiro nome Tiago Rodriguez), o antagonista do filme. Bardem descreveu Silva como "mais do que um vilão", enquanto Craig disse que Bond tem uma "relação muito importante" com o personagem. Ao escolher um ator, Mendes admitiu que tentou muito convencer Bardem a aceitar o papel. O diretor reconheceu o potencial que o personagem tinha de se tornar um dos mais memoráveis da franquia, e queria criar "algo [que o público] pode considerar que estava faltando em filmes de Bond há um bom tempo".  Ele achou que Bardem era um dos poucos atores que poderia ficar "sem cor" e existir dentro do mundo do filme como algo além de uma função do roteiro. Ao se preparar para o papel, Bardem fez o roteiro ser traduzido para o espanhol para que assim ele pudesse entender melhor o personagem, algo que Mendes citou como prova do comprometimento do ator para com o filme.
Ralph Fiennes como Gareth Mallory, o presidente do Comitê de Inteligência e Segurança. Fiennes afirmou que o personagem era "[um] papel bem interessante e muito divertido".
Naomie Harris como Eve Moneypenny, inicialmente uma agente de campo, ela posteriormente se transforma na secretária de M. De acordo com Harris, Eve "(acredita) estar no mesmo nível de Bond, porém ela é apenas uma iniciante".
Bérénice Marlohe como Sévérine. Marlohe descreveu a personagem como "glamurosa e enigmática", e afirmou ter se inspirado em Xenia Onatopp (Famke Janssen) de GoldenEye.
Judi Dench como M, a chefe do MI6.
Albert Finney como Kincade, o zelador de Skyfall, o lar ancestral da família Bond.
Ben Whishaw como Q, o chefe da divisão de pesquisa e desenvolvimento do MI6.
Rory Kinnear como Bill Tanner, o Chefe de Estado do MI6.
Helen McCrory como Clair Dowar, uma política britânica. McCrory se juntou ao elenco após Mendes ter lhe contatado pessoalmente e oferecido o papel.
 
Ola Rapace como Patrice, um mercenário francês que "é um homem de poucas palavras" e "ama violência." (fonte: Wikipédia)
A canção do filme foi composta por Adele e Paul Epworth, interpretada pela própria Adele, numa abertura que teve como inspiração um possível "fim" do espião, com efeitos de punhais caindo e ao fincarem no chão, formaram um cemitério, mas no fim, Bond saiu mais vivo do que nunca e com uma lição, não poderia confiar nem na sua sombra.
Trailer: Está no cinema!!!!!

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domingo, 4 de novembro de 2012

AMAZONAS FILM FESTIVAL 2012


A 9ª edição do Amazonas Film Festival teve início na noite de ontem chefiada pelo ator e apresentador Carlos Casagrande, onde foi feita uma homenagem ao cineasta brasileiro Zelito Viana, 74 anos, presidente de honra do Amazonas Film Festival  atuou como produtor, diretor, roteirista e ator. Em seu currículo constam 21 programas de televisão, 22 longas e oito curtas-metragens. Durante a cerimônia, foi exibido ainda o filme “Colegas”, de Marcelo Galvão. Antes disso porém, não podemos de lembrar que aconteceu o tradicional desfile das celebridades do mundo do cinema pelo já então famoso tapete vermelho do Teatro Amazonas. Entre elas podemos citar: Otávio Augusto, Gracindo Júnior, Marcos Paulo, Antônio Pitanga, Toni Garrido, Letícia Sabatella, Gisele Fraga, Bruno Garcia, Ze Antônio Pitanga, Ana Lúcia Torres, entre outros.
Esse ano teremos 144 filmes na mostra paralela, totalizando 211 produções cinematográficas totalizando mais de 5 mil horas de exibição de filmes, desses, 17 são produções amazonenses. Para o governador do Amazonas, Omar Aziz, o Amazonas Film Festival é um dos grandes incentivos à cultura do Estado. “O investimento em capacitar jovens cineastas amazonenses em produzir os próprios filmes começou com a criação do festival. Estamos no caminho certo”, declara. O governador também ressalta, em toda grade, a boa participação de filmes de produtores e diretores amazonenses. “É com orgulho que podemos apresentar, depois de nove edições do Amazonas Film Festival, cada vez mais a participação de amazonenses”.
Zelito Viana sendo homenageado no palco do Teatro Amazonas
Nesse sentido, o secretário de Estado da Cultura, Robério Braga, reforça a participação do longa “A Floresta de Jonathas”, do amazonense Sergio Andrade, que concorre na Mostra Internacional junto a produções dos Estados Unidos, França, Dinamarca, México; assim também como “Rota de Ilusão”, produção também amazonense de Dheik Praia na Mostra de Curtas Brasil e ainda as nove produções na Mostra Curta Amazonas Ficção e as seis do Amazonas Documentário “Ressaltamos, é claro, a participação de duas produções de Parintins na Mostra de Curtas Amazonas Documentário, como resultado da nossa extensão de trabalho também no interior do Estado”, afirma. As exibições de “A Floresta de Jonathas” e “Rota de Ilusão” acontecem hoje, dia 4, às 19h45, no Teatro Amazonas.
Toni Garrido na plateia do Teatro Amazonas
Os nove curtas amazonenses que participam da Mostra Competitiva de Curtas Amazonas Ficção são “A Segunda Balada”, de Rafael Ramos dos Santos, “Terra dos Meninos Pelados” de Izis Negreiros, “Paris dos Trópicos”, de Keurem Maia Marçal, “Et Set Era”, de Emerson Medina e Rod Castro, “A Última no Tambor”, de Ricardo Araújo R. D'Albuquerque, “Póstumo”, de Diego Nogueira, “Asfalto”, de Moacyr Massulo, “O Tempo que volta”, de Abelly Cristyne e “Uma Doce Dama”, de Leonardo José Mancini. As exibições acontecem no domingo, dia 4, às 16h.
Já as seis produções do Amazonas que concorrem na categoria Mostra Competitiva Amazonas Documentário são “Retratos de Manaus”, de Sergio Cobelo; “Filhos do Haiti”, de Ari Santos; “Chão Molhado”, de Everton Macedo e Silva; “Cinema em Trânsito”, de João Áureo (Parintins), “A Última Travessia”, de Joice Caster (Parintins) e “No Rádio do seu Coração”, de Elisa Bessa e Iadilce Pontes. Essas exibições acontecem na segunda-feira, dia 5, às 16h30.
Gisele Fraga na Plateia do Teatro Amazonas
Um total de 37 produções concorrem à premiação de R$ 33 mil na 9ª edição do Amazonas Film Festival. Dividido em categorias, a Mostra Competitiva Internacional de Longa-Metragem tem, por exemplo, 8 filmes concorrendo; a Mostra Competitiva de Curta-Metragem Brasil tem 14; a Mostra Competitiva de Curta-Metragem Amazonas tem 9 e a Mostra Competitiva de Curta-Metragem Amazonas Documentário tem 6.
Lembrando ainda que o AFF acontece de 03 a 09 de novembro, e fora o Teatro Amazonas, os filmes ainda irão passar também em hospitais, asilos, paradas de ônibus, universidades e outros. Saiba mais no site http://www.amazonasfilmfestival.com.br . Passem lá e prestigiem o cinema amazonense.