Acho um contra senso ver esse filme ao lado de "O Lobo de Wall Street", na premiação do OSCAR, afinal o primeiro poderia ser interpretado como uma grande homenagem ao cinema de Martin Scorsese. A obra busca um retrato de época num período cheio de estilo exagerado provavelmente com propósito de ser e segue a linhagem de filmes como “Cassino” e “Os Bons Companheiros”, onde ninguém é bonzinho. O elenco é maravilhoso, a trilha sonora é chocante com clássicos do rock, tem uma narrativa “off” bem interessante. E traz uma participação especial de Robert De Niro.
Ainda assim o filme consegue ser horrível. Ele começa no bom estilo “meio” para depois explicar com o início e fechar com o fim. Bem! Depois de dez minutos de filme você sente que não há ritmo, nem roteiro, nem intriga. Quando o filme chega na metade você tem certeza de que não quer ver o restante. Quando Robert De Niro faz sua participação especial, o filme se ergue e você tem saudades de “O Poderoso chefão II” e as intrigas entre cassinos e máfia. Porém é apenas um “suspiro antes da morte” o filme volta a perder o ritmo e a dar um sentimento de “agora-vai”. Finalmente acaba e você se pergunta: “Acabou"?
É preciso reconhecer que os atores fazem de tudo para salvar o filme, contudo apenas fica no “cansaço” e desespero, como um “hino Nacional” estrangeiro que nunca acaba.
RSCalvino
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá gente fina! Deixe o seu comentário!
Mas, primeiro, LEIA A POSTAGEM!.
Fique à vontade!!! Se você leu, comente. Não custa nada.