domingo, 31 de agosto de 2014

Os Mercenários 3

Olá cinemeiros, mais um filme para a análise, e desta vez o filme escolhido é Os Mercenários 3, filme que veio um pouco diferente dos dois anteriores, visto que a classificação diminuiu (nos dois primeiros, se não estou enganado a classificação era para 16 anos) para 14 anos, isso significa que as cenas de tiros estão menos sangrentas e que o estilo "Rambo de 2008", utilizado nos dois primeiros Mercenários, foi deixado de lado. Agora a situação é mais sentimental, mais como acerto de contas, no entanto, Barney Rubble Diana Ross (Sylverter Balboa) se vê tendo de enfrentar um ex-companheiro, fundador do Mercenários, e que, com o coração cortado, Barney teve de matar numa batalha distante não mencionada em nenhum filme dos Mercenários e em nenhum filme do universo, ou seja, o Stallone sempre inventa essas histórias sem pé e nem cabeça do passado e tenta fazer a gente engolir no seco, tipo a gargantilha que o Mickey deu ao Rocky Balboa no Rocky 4 e que para convencer-nos de que isso aconteceu no passado ele teve de tirar da aposentadoria o saudoso Burgess Meredith, enfim.
Barney e os Mercenários salvam no  início do filme um dos mercenários "originais", o Doutor Death (Wesley Snipes), que ainda alucinado não se conforma e explode a fortaleza do tirano que o prendeu, torturou e sei lá mais. Ah, mas essa aí do Sr. Death ser um dos "originais" é mais uma "história do passado" estilo gargantilha do Rocky que eu tenho de contar a vocês. Weslley Snipes foi escalado sim para o primeiro Mercenários, porém se vocês lembram o ator estava preso de verdade por sonegação fiscal e só saiu em 2013, acho que o Stallone quis fazer uma homenagem a esse período e decidiu abrir o filme salvando o Weslley Beira-mar, salvando-o da prisão ha, ha, ha, ha!!!!
Só para informar e finalizar essa história, em 2010, como o Snipes estava pagando por seus crimes na penitenciaria, Silvester Rocky Stallone chamou o Terry Crews para compor o elenco, para quem não está lembrado é o pai do Cris, que todo mundo odeia.
Mel Gibson é o vilão do filme, nenhuma novidade até aí, e diga-se de passagem foi um vilão que não convenceu, e em certos momentos até torci por ele, ainda mais quando ele questionou o Barney sobre, exatamente isso, quem é o verdadeiro vilão? Pois os Mercenários são pessoas pagas para matar, sequestrar, foder com a vida de pessoas que não vem ao caso se são inocentes ou culpadas, mas os Mercenários não são policiais, então o "ramo de atividade" é questionado dessa forma, mesmo os Mercenários trabalhando para o governo americano e o Mel Gibson (que atende neste filme como Conrad Stonebanks) vendendo armas para grupos terroristas e ditadores Keynistas, não faz de um herói e o outro vilão, questionamento igual foi feito pelo Raoul Silva ao James Bond em Skyfall em 2012.
As sacadas nesse filme estão muito boas, principalmente com os personagens do Jet li, Harrison Ford e Arnoud Schwarzenneger, os quais tiveram seus momentos certos para relembrarem personagens marcantes e não aquela forçação que fizeram com o Chuck Noris em 2012. Agora Antônio Bandeiras foi o chato do filme, o humor forçado garantiu gargalhadas no início, mas também foi responsável por um sentimento avesso próximo do fim, no entanto o atenção que Barney deu a ele, principalmente no momento do conserto do avião e da caminhada na mata foi Rockyana.
A mescla feita no filme entre os novos e os velhos mercenários só trouxe a certeza de que juntos eles são melhores, sem descartar a experiência dos clássicos e a ousadia dos novos mercenários, a equipe ficou mais letal com um Hacker, um franco atirador e uma especialista em combate corpo a corpo.
Assim, o filme Os Mercenários 3 foi bastante feliz a meu ver, pois além dessa mistura toda que contei, parece que o Stallone achou a fórmula ideal, faltando, em minha opinião, chamar o Kurt Russel e arranjar uma música para ser o tema do filme, assim como foram feitos na sequência Rocky. O filme é recomendável e atinge seu objetivo que é proporcionar aos fãs a oportunidade de virem numa mesma película Rambo, Indiana, Martin Riggs e o The Terminator juntos.
Filme de: Patrick Hughes, com: Sylvester Stallone, Jason Stathan, Jet Li, Dolph Lundgren, Randy Couture, Terry Crews, Arnoud Schwazenneger, Wesley Snipes, Antônio Bandeiras, Mel Gibson, Harrison Ford, Kellan Lutz e Ronda Rousey.

Leia também nossa opinião de Os Mercenários.
Leia também nossa opinião de Os Mercenários 2.




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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Deus não está morto

Amigos Cinemeiros, Deus não está morto, isso é uma verdade irrefutável, mas que dever ter tido um princípio de infarto ao assistir o filme dirigido por Harold Cronk (E Se… Você Tivesse Uma Segunda Chance?), isso deve. Assisti ao filme e fiquei decepcionado com o pobre roteiro, personagens superficiais e caricatos apresentados nessa película que não consegue explorar um assunto tão rico e polêmico.

O filme inicia quando o calouro Josh Wheaton, interpretado por Shane Harper (Boa Sorte, Charlie!) se matricula para as aulas de filosofia do professor Radisson, interpretado por Kevin Sorbo (Hércules, Andromeda), ateu convicto que costuma afirmar em suas aulas que Deus está morto.

Já no primeiro dia de aula o arrogante professor, que também é um péssimo marido, convence a turma a escrever em uma folha de papel a afirmação que Deus não existe, todos da classe assim o fazem, menos nosso herói Josh que ao negar-se a concordar com a afirmação do professor inicia uma série de debates em sala de aula, com a permissão do professor, com o intuito de provar que Deus existe.

Entre os debates sobre a existência do Criador somos apresentados a personagens secundários que tentam, sem sucesso, aumentar a carga dramática da história, assim somos apresentados a muçulmana que tem resistência familiar para converter-se ao cristianismo, o pastor que perdeu a fé, a esposa que é tratada como um objeto, a doente terminal a procura de conforto espiritual e o filho que não dá valor a sua família. Todos de alguma forma conseguem a redenção e conforto no cristianismo.


Bom gente, um filme no estilo de Deus não está morto, é aquele tipo de filme que todos entram no cinema sabendo o final, que o jovem iria ganhar o debate contra o professor ateu. Era isso que eu esperava, mas também esperava um filme com muito mais conteúdo, com verdadeiros debates sobe fé, crença, lógica e filosofia, e não um filme cheio de clichês religiosos sem maiores explicações e confrontos, o professor, nos debates, apenas resmunga e faz caretas. É dificil engolir que no meio de um discurso tão pobre, um jovem calouro consegue provar a existência do Ser supremo. Filme pobre com argumento fraco e extremamente tendencioso, que no final tenta lançar uma campanha em redes sociais. Fiquei temeroso de ler nos creditos finais agradecimentos e patrocínio de alguma destas seitas que compram espaço na televisão.


domingo, 17 de agosto de 2014

Vestido para casar.

 Olá, cinemeiros! De volta para comentar sobre mais um filme que pareceu muito interessante, até o momento de entrar na sala e notar que nem trailer o filme possuía. Tudo bem, isso pode ter sido algo da sala, da empresa que administra o cinema em que fui, contudo para um cinemeiro ir assistir um filme no cinema e não ter trailer é muito complicado.
O filme em questão é o "Vestido para casar" com o ator da Globo Leandro Hassum, ator conhecido por atuar em filmes de comédias como o "Até que a Sorte nos separe" I e II e do Zorra Total, que aliás teve influência brutal no Vestido para casar, que eu resumo em três palavras: uma bela porcaria.
Parece que eu e você, que somos os que irão pagar para assistir, fomos totalmente esquecidos, os caras simplesmente fizeram um filme para ganhar dinheiro e dane-se se prestar ou não. Aliás a trama por si só já é uma comédia, sem noção alguma, em torno de um cara que vai casar com uma moça do interior, que traz a família para o casamento, mas de mentira em mentira, Fernando (o personagem de Hassum) vai criando uma confusão só, envolvendo a ex-mulher, um senador, dois policiais entre outros, e no fim a mensagem que o filme traz é a de que mentir sempre vale a pena.
Confundir mentiroso com ingênuo é algo que esses filmes adoram fazer, mas às vezes passam dos limites, assim como nesse Vestido para casar, o qual não se sabe se é o noivo que está vestido para casar ou se é um vestido de casamento. Mesmo tendo assistido ao filme, não sei ainda o motivo desse nome.
Com relação à ingenuidade, fiquei aqui pensando se o filme não faz é, na verdade, apologia à burrice, visto que o noivo engana e os demais personagens se permitem serem enganados, e no fim tudo acaba bem, com uma festa e os personagens dançando e comemorando a alta bilheteria patrocinada por nós.



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