Olá, amigos cinemeiros, estamos de volta depois de uma longa estiagem nas postagens, nos comentários e nas opiniões em geral, apesar de acompanhar o dia-a-dia do cinema, mas não tivemos o tempo e o saco suficiente para vir e escrever nossas humildes linhas.
Agora mais maduros e mais ocupados, voltamos para falar sobre os lançamentos e, no meu caso, dar continuidade aos projetos inacabados, afinal há promessa que necessita ser cumprida.
Para essa volta falarei do "O Lobo de Wall Street", filme que assisti por indicação de amigos, mais uma grande atuação de Leonardo DiCaprio, ator que eu tinha uma dificuldade em aceitar, afinal ele é uma fabricação do sensacionalismo hollywoodiano que procuram empurrar goela abaixo os seus queridinhos, mas de uns tempos para cá, venho observando que o Leonardo DiCaprio desenvolveu ótimos personagens ao cinema, e este é mais um.
Em 1987, Jordan Belfort entra para o mundo da corretagem numa empresa de Wall Street, logo ele recebe orientações peculiares de seu chefe Mark Hanna, que o aconselha a utilizar nesse "meio" drogas, sexo, masturbação, prostitutas e a tirar som do peito, com as mãos fechadas, batendo contra seu próprio peito, nasalizando uma melodia. Pronto, o cara tava alucinado para virar uma máquina de ganhar dinheiro.
Esse mundo se mostra cruel, mas Belfort (que é o DiCaprio) resolve pagar para ver e decide tirar sua "habilitação" para corretor, a partir daí ele se atira ao trabalho, mas, como todo o filme do DiCaprio (já é tradição), que só pode ser fastiano de coração, alguma zebra acontece, e nesse filme a porra da zebra aconteceu, e seu emprego foi para o espaço naquela que ficou conhecida como "Segunda-feira Negra" (mais exatamente o dia 19 de outubro de 1987quando mais de 20% das ações da Bolsa de Nova Iorque).
Agora Belfort estava de volta à estaca "abaixo de zero", porém com os ensinamentos do guru Mark Hanna e a percepção de sua esposa Teresa, que num anúncio mostrou ao esforçado e inconsequente Belfort o desejado caminho para o sucesso, prostitutas, sexo coletivo, drogas e dinheiro, muito dinheiro.
Não leve menores pois o FILME NÃO É RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS, devido as fortes cenas de sexo, muito sexo, sexo de tudo o quanto é jeito, e também das impressionantes cenas dos personagens se drogando, e palavrão e muita putaria, mas se seu filho, menor de 18 anos, assiste o Big Brother Brasil da Rede Globo todos os dias, então esse paragrafo não serve para você.
O Lobo de Wall Street é mais uma feliz parceria entre DiCaprio e Scorsese (Gangues de Nova Iorque de 2002, O Aviador de 2004, Os Infiltrados de 2006 e Ilha do Medo de 2010) que foi escolhido como um dos dez melhores filmes do ano pela American Film Institute, mas não foi indicado a nenhum prêmio dessa instituição que eu nunca ouvi falar, além de acumular muitas críticas, que vai desde Organização que defende os direitos dos animais até grupos que condenam o estilo de vida de Jordan Belfort, o classificando como um irresponsável, o que de fato ele foi.
Com: Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Margot Robbie, Matthew McConaughey, Kyle Chandler, Rob Reiner, Jon Bernthal, Jon Favreau e a direção de Martin Scorsese.
Com: Leonardo DiCaprio, Jonah Hill, Margot Robbie, Matthew McConaughey, Kyle Chandler, Rob Reiner, Jon Bernthal, Jon Favreau e a direção de Martin Scorsese.
O filme é longo, mais isso não significa que seja chato, o que não é, você consegue fazer todas as viagens temporais que é sugerida e compreender o momento do personagem principal, além de se escandalizar ou não, com suas atitudes e irresponsabilidades ao logo das quase 3 horas de exibição, contudo não leve sua mãe, só se ela for chegada a uma putaria de cinema. Os demais estão liberados.
Estamos de volta, e os filmes que nos aguardem.
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Cinemeirosnews will return!
Eh sempre lermos os comentários sobre certos filmes. confesso q antes de ler o seu comentário, não tinha nenhum interesse em ver esse filme...agora eu to doido pra ver se o DiCaprio ta um lobo mau mesmo,
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAssisti este filme numa sessão na madrugada, portanto as três horas de duração foram um real desafio, ainda mais depois de uma tarde de cerveja e futebol (Naça, é claro). Mas o filme é realmente muito bom, diria até eletrizante. Trata-se de uma exposição crua do capitalismo doentio. Os personagens estão sempre entorpecidos pela adrenalina da caça aos investidores. Arriscam-se e, em eterna neurose, aliviam-se com todo tipo de drogas: farmacológicas, sexo doentio e hedonismo consumista. Nota honrosa para a participação de Matthew Mcconaughey, em aparição rápida e sensacional. Di Caprio está tão bem que conseguiu "vender" as idéias do seu personagem pra alguns espectadores incautos... Assistam em inglês, pois boa parte do "elán" do filme vem os discursos e diálogos.
ResponderExcluirEsse filme trata da relação funcionário e patrão que quebra todos os conceitos, ética e regras pressupostos. Tem a ver com um seminário de liderança que eu participei ontem que fala sobre os líderes neotônicos que quebram os velhos conceitos mas tem um olhar diferenciado ao futuro quebrando os paradigmas dos conceitos já estabelecidos pela sociedade. O chefe do personagem do filme não só quebra os velhos conceitos mas estimula negativamente o seu funcionário a fazer coisas não coerentes ao seu conceito. Este chefe é um líder má influenciador. Ele repassa ao seu funcionário conceito e atitudes de um mundo em desordem não o projetando como um funcionário que deve se
ResponderExcluirEste eu quero ver!!!!!
ResponderExcluirJoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Oi Joicy ha qnto tempo ne? feliz por ver seu comentário aqui no blog amiga. vou visitar o seu tb, abraço Erico
ExcluirTambém não considero o "Cara de triângulo" di Caprio ator, mas sua interpretação em Gilbert Grape, Aprendiz de Sonhador, com o ATOR Johnny Depp, é fantástica. Assistam.
ResponderExcluirAlguém aí já assistiu Um Homem Chamado Cavalo (1970 ou 72), com Richard Harris? Bárbaro!
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