segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ela

Olá, Cinemeiros, estamos de volta para mais uma postagem sobre filmes que concorrerão ao Oscar 2014. Trago a vocês o filme “Ela” que foi dirigido por Spike Jonze e escrito por Spike Jonze e Kristen Wiig, com Joaquin Phoenix, Amy Adams, Chris Patt, Rooney Mara, Olivia Wilde, Matt Letscher, Portia Doubleday e as vozes de Scarlett Johansson, Brian Cox, Bill Hader.
Trata-se de um filme futurista, com costumes dos anos cinquenta, numa Los Angeles atemporal, já que não sabemos ao certo em que época se passa, talvez isso tenha deixado um atrativo a mais no filme para uns. Já os que procuram se situar na época do filme, como eu, foi angustiante ver uma relação virtual, onde o protagonista trabalha escrevendo cartas, mas com cenas amareladas ou como se fossem fotos do Instagram (para agregar valor!), mas sem definir uma época específica.
O protagonista é Theodore Twombly, um cara tímido, que passou por um fim de relacionamento dolorido, que se vê numa vida chata, solitária, buscando companhias virtuais através de um programa de relacionamentos, administrando sua vida através da tecnologia, com poucos amigos e sempre procurando motivos para ficar só, beirando a depressão.
Até que Theodore se depara com o O.S.1, que é anunciado como a van guarda da inteligência virtual, mudando toda a sua vida, daí para frente, Samantha (nome que ela mesma escolhe após ler um livro com significado de nomes em menos de um segundo) passa a fazer parte da vida do rapaz, que encontra nela uma forma de preencher o vazio que há em sua vida.
A amizade cresce, logo o O.S. vira cúmplice, organizando e selecionando os e-mails do rapaz, e a partir deles, Samantha vai descobrindo as alegrias, frustrações e sonhos de Theodore, e assim vai mostrando ao cliente formas de superá-los e atingi-los. Em contrapartida, Theodore apresenta à Samantha o mundo real, os sentimentos humanos, as sensações de felicidade, dor, carinho e amor, parecendo uma história com todos os ingredientes para dar certo.
O problema ou não, é que Samantha é um Sistema Operacional, que foi programado para preencher o vazio na vida de quem o compra, tanto que a melhor amiga de Theodore, que acabou terminando um relacionamento também, iniciou um relacionamento com outro O.S., e os O.S. não possuem sentimento de verdade, apenas são programados para realizarem tarefas, mesmo com a voz sexy de Scarlett Johansson às duas da manhã que embalou os sonhos eróticos de Theodore, ainda sim é um Sistema Operacional, porém nada diferente do que Theodore faz, que é escrever cartas, a maioria apaixonadas, expressando sentimentos que não eram verdadeiros. No fim, acredito que o feitiço virou contra o feiticeiro, e Theodore “caiu” na real um pouco tarde, quando se deu conta daquilo que ele sempre soube, porém fez questão de não se preocupar, ele encontrou Samantha numa prateleira de loja, e outras Samanthas estavam lá para outros Lonely people como ele.
Primeiro você assiste e depois comenta, como gostei sou suspeito para escrever além, e dizer que foi um dos mais bonitos romances que o cinema produziu neste século, no entanto gostei mais ainda de rever a Olivia Wilde (bons tempos da Treze), por isso deixo a bola com vocês.


Cinemeirosnews will return! 

Um comentário:

  1. Nem precisa dizer mais nada amigão, tinha uma ideia completamente errada sobre esse filme, mas depois de ler o post deu ate vontade de ler...ainda mais sabendo que Olivia Wilde, a Treze de Dr.House, esta no longa

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