quarta-feira, 25 de julho de 2012

James Bond 50 anos: Live and Let Die (1973).


Estamos a menos de 100 dias da estréia do novo 007, o vigésimo terceiro filme da franquia mais bem sucedida da história do cinema, que terá o nome de Skyfall, Daniel Craig encarnará pela terceira vez o agente secreto mais popular do cinema e os produtores prometem um James Bond diferente dos anteriores, mais próximo do que chamamos de "ser humano", dando sequência a essa nova era com Craig que iniciou com Casino Royale em 2006, valerá a pena essa espera? Com certeza, mas a ansiedade, ah essa ansiedade é capaz de deixar qualquer um inquieto.
Live and Let Die, uma nova era para Bond.
Depois de sete filmes apresentados por escrito aqui, no Especial 50 anos de James Bond no cinema do Cinemeirosnews, oito se considerarmos o episódio do Clímax de 1954, James Bond chegou definitivamente na década de 70, uma década nova, apesar de "Os diamantes são eternos" com Connery ter sido de 1971, e precisou de uma história nova, trilha sonora nova e um James Bond novo.
Sean Connery mais uma vez disse adeus ao 007, acreditaram na época ser definitivo, mesmo com a insistência de seu amigo Tom Mankiewicz, o roteirista do filme, que propôs ao eterno Bond um personagem atual e hábil, porém Connery não quis conversa e para esse personagem disse não, com certeza tinha outras coisas para fazer. Assim os produtores procuraram outro ator para ser o novo 007, o favorito foi Burt Reynolds, mas os produtores enfim conseguiram realizar um antigo sonho, trouxeram Roger Moore para a série, e com o sim de Moore, os produtores inovaram por completo.
Mr. Big.
Com o Roteiro nas mãos de Mankiewicz, os produtores tiveram de entregar uma obra para ser trabalhada e a escolhida foi Live and Let Die de 1954, segundo livro escrito por Ian Fleming sobre James Bond, assim outros pontos foram mais trabalhados para que esse filme recuperasse a intensidade do brilho que os últimos filmes da série deixaram diminuir.
A música tema, dessa vez, não ficou com John Barry, foi entregue a George Martin que convocou nada mais, nada menos que Paul McCartney para compor a música tema do 007, assim, Paul trouxe uma música com o mesmo nome (o que já naquela época era tradicional nos filmes de James Bond, com exceção do primeiro e de "A Serviço Secreto de Sua Majestade") e que fez tanto sucesso, sendo até hoje uma das músicas mais pedidas e executadas nos shows de Paul McCartney pelo mundo, foi indicada para o oscar de melhor trilha, além de ter sido regravada nos anos 90 por Guns`N Roses e The Pretenders, com grande sucesso para as duas bandas.
Solitaire.
O filme começou com uma série de assassinatos: primeiro nas ruas de Nova Orleans,  segundo na conferência das Nações Unidas e o terceiro numa celebração, aparentemente de magia negra, numa ilha da América Central. Os três assassinados eram agentes que vigiavam um político chamado Dr. Kananga.
Assim, o MI6 ficou sem alternativa, aliás, ficou com apenas uma alternativa, James Bond. M foi até a humilde residência do agente secreto, e quase o surpreendeu com a agente européia Miss Caruso, para entregar-lhe a nova missão, que levou Bond para os E.U.A. e logo na chegada em terras ianques, Bond sofreu o primeiro atentado, onde seu motorista, que fazia o seu translado, foi assassinado.
Dr. Kananga.
Bond não perdeu tempo e foi levado, pelas pistas deixadas pelo assassino, a um restaurante de propriedade de Mr. Big, lá Bond conheceu Solitaire que, assistenciava Kananga, prevendo o futuro através das cartas de tarô.
Bond viajou até a ilha de San Monique e lá conhece a agente Rosie Carver, que se tornou a primeira Bondgirl negra. Depois de vários atentados contra a vida dos dois, Bond descobriu que Carver é uma agente dupla e tantou descobrir o que ela sabia, mas os "homens" de Kananga estavam atentos e mataram Carver antes que ela entregasse os planos do vilão.
A cansativa perseguição fluvial.
Ao anoitecer, Bond foi levado por Quarrel Jr. (filho de Quarrel, o velejador do primeiro filme que também levou Bond até a ilha do Dr. No) até a casa de Solitaire, que caiu na cantada mais sem graça que Bond usou para pegar uma mulher em toda a história da série, ele confeccionou, logo após conhecer Solitaire no bar do Mr. Big em Nova Orleans, um baralho inteiro com apenas a figura dos amantes e após "embaralhar" essas cartas "batizadas", pediu que a moça tirasse uma para ver o destino dela, após tirar a carta dos amantes e se surpreender, a moça não contou conversa e foi logo se entregando a James Bond.
Solitaire assessorava Kananga.
Resultado da farra, ela perdeu a virgindade e, de quebra, os poderes que faziam ver o futuro no tarô e também sua utilidade para Kananga, que nutria um sentimento de admiração, veneração e ciúmes pela jovem vidente.
Bond descobriu que Kananga estava produzindo uma grande quantidade de heroína para injetar de graça no mercado paralelo e assim conquistar a clientela para desbancar a concorrência, enquanto isso, Bond tentou chegar a até Leiter para que a Cia pudesse proteger Solitaire, mas eles foram pegos e Bond foi interrogado pelo Sr. Big sobre a "reputação" de Solitaire, nesse interrogatório, Bond teve uma grande surpresa, Mr. Big revelou que também era o Kananga, ou seja, eles eram a mesma pessoa.
Roger Moore, o novo James Bond.
Kananga decidiu "castigar" Bond, então mandou seu capanga principal levar o agente secreto até uma fazenda de crocodilos, onde aconteceu uma das fugas mais "fantas" de James Bond, não vou revelar, mas se você tiver a oportunidade de ver este filme, com certeza lembrará dessa minha observação e até concordará comigo. Já Solitaire foi entregue para outro capanga, chamado Barão Samedi, que a levou até a ilha dos rituais macabros para ser sacrificada.
Na fuga de Bond, que cuminou numa perseguição pelos rios, um certo Xerife chamado J. W. Pepper foi chamado pelo dever para interromper a festa, mas não conseguiu e gerou cenas hilárias, tanto que o personagem foi praticamente intimado para participar do próximo filme de Bond.
Serife J. W. Pepper.
Bond voltou à ilha e salvou Solitaire de um ritual de magia negra ou de voodoo, matou o Barão Samedi e ainda matou Kananga, após partirem para os Estados Unidos, Roger Moore reviveu uma cena épica de James Bond (dos tempos de Sean Connery), numa luta num trem em movimento, igual a que aconteceu em From Russia With Love, onde Bond também estava numa viagem romântica e foi obrigado a lutar pela sua vida e pela vida da garota que o acompanhava, mas assim como no filme agora citado, no Live and Let Die, Solitaire não percebeu nada e Bond acabou vencendo a disputa, fazendo com  que o filme tivesse um final feliz.
A sensual agente Carver.
A diferença, para mim, do Bond do Connery para o Bond de Moore foi muita, primeiro que foram notadas desde a primeira cena do filme em que Moore apareceu como James Bond, pois mostrou uma nova forma de interpretar o espião. Moore já havia feito um seriado chamado "O Santo" que também era um agente secreto, assim como Bond, por isso tinha mais jeito com esse tipo de personagem, porém os anos e filmes com Sean Connery deram a Bond do cinema uma característica singular, a qual os fãs haviam se acostumados, então, e agora?
Bond tirou os "poderes" de Solitaire, que não ficou mais Solitaire.
Com Connery, Bond era sério, machista e mulherengo. Com Moore, até então, Bond ficou brincalhão, cínico e romântico, porém ambos eram sedutores e treinados fisicamente para suportar várias camas (se é que você já pegou o espírito da coisa), por isso o impacto foi sentido com mais aceitação pelo público, público este que praticamente escorraçou George Lanzemby do papel, que não teve uma atuação conhecida do público de James Bond no cinema, mas apenas do público que acompanhava a literatura de Ian Fleming.
Por isso meus amigos, apesar das cenas cansativas de perseguição pelos rios americanos, das cenas forçadas de comédia e das cantadas forjadas do Bond, Live and Let Die foi um sucesso, tanto com a trilha sonora, quanto com a produção do filme, de bilheteria e críticas também, que decretou para sempre o fim da era Sean Connery e apresentou ao mundo o novo James Bond.
Momento de tensão.
O filme foi gravado no Reino Unido, Estados Unidos e Jamaica. Com:

                                  Roger Moore... James Bond
                                   Yaphet Jotto... Kananga/Mr. Big
                                Jane Seymour... Solitaire
                                 Clifton James... Sheriff Pepper
                                   Julius Harris... Tee Hee
                                David Hedison... Feliz Leiter
                                 Gloria Hendry... Rosie Carver
                                   Bernard Lee... M
                                  Lois Maxwell... Miss Moneypenny
                                 Tommy Lane... Adam
                             Earl jolly Brown... Whisper
                                  Roy Stewart... Quarrel
                                     Lon Satton... Strutter
                              Arnold Williams... Cab Driver
                              Madeline Smith... Miss Caruso

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Trailer oficial do filme.
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