quinta-feira, 19 de julho de 2012

James Bond 50 anos: Diamonds Are Forever (1971).


Olá amigos cinemeiros que nos acompanham post a post, não vamos desanimar, afinal o ano atravessou apenas a metade e apontou para as curvas finais, então isso quer dizer que novembro está chegando e com ele o 23o filme do agente secreto mais popular do cinema, James Bond, interpretado pela terceira vez pelo Daniel Craig.
Nessa publicação trago a vocês o sétimo filme lançado pela EON ( a produtora oficial dos filmes de 007), além desses, já falamos sobre dois dos Casino Royale`s.... de 1954 e de 1967, agora falaremos de "Diamonds Are Forever" ou  "Os diamantes são Eternos" que marcou o início dos anos 70, mais pela volta do Sean Connery ao papel de James Bond do que pela adjetivação positiva do filme que poderíamos fazer aqui.
Blofeld e suas máscaras.
Os produtores da Série, Broccoli e Saltzman, enfrentaram bastantes problemas para iniciar as gravações, primeiro com a escolha do ator principal, afinal George Lanzemby (que havia interpretado 007 em On Her Majesty`s Secret Service) não renovou, recusou o contrato por mais 5 filmes como o agente secreto de sua Majestade, o motivo segundo informações da época foi o empresário de Lanzemby, que achou James Bond uma péssima associação à imagem do ator, visto que , segundo o empresário, nos anos 70 a série se transformaria em infantil e ultrapassada, porém depois do 007 em sua vida, Lanzemby não conseguiu muita coisa, fez papéis secundários, emprestou sua voz para alguns personagens de animação e hoje é lembrado como o James Bond mais sem graça de todos os tempos (não concordo com essa opinião, mas que ele foi um "tremendo vacilão", ah isso foi!), mesmo ele tendo estrelado em 1971 a versão original de Soldado Universal, esse filme foi refilmado em 1992 e no papel de Lanzemby, atuou Jean-Cloude Van Damme.
Um dos sórsias de Blofeld, muito parecido rs!
Era 1970 e os produtores procuraram um ator para substituir Lanzemby, muitas foram as opções: Roger Moore sempre a primeira opção, mas ele nunca ficou disponível (até então!), John Gavin passou a ser o preferido da dupla de produtores, inclusive Gavin assinou o contrato para filmar "Os Diamantes São Eternos" com possibilidade de renovação por mais 5 filmes, mas a United Artists não concordou com a escolha, acabou com a festa e exigiu a volta de Sean Connery, que assinou antecipadamente com a UA (sem passar pela aprovação dos produtores Broccoli e Saltzman) para o próximo filme do 007 e mais outro chamado The Offense, que foi um fiasco para Connery, que interpretou um agente polícial psicodélico.
O filme iniciou com James Bond buscando a todo o custo, com sangue no olho (demonstrando um nível altíssimo de ódio, digo até certo ponto, assustador), o assassino de sua esposa, depois de "entrevistar" algumas pessoas que, segundo suas pistas, levariam a Blofeld, Bond chegou até um sítio de operações plásticas, lá ele encontrou uma pessoa numa banheira com lama, achou que essa pessoa fosse Bofeld, Bond o afogou, mas, em seguida, foi capturado pelo verdadeiro Blofeld, porém Bond contornou a situação e matou Blofeld.
Bond interrogando uma suspeita!
Bond retornou a Londres e recebeu uma outra missão, onde teve de se disfarçar de traficante de pedras preciosas e se infiltrou numa quadrilha que havia roubado uma grande quantidade de diamantes na África do Sul.
Dois assassinos frios e sem pena de ninguém (Mr. Kidd e Mr Wind) seguiam as pistas do diamantes e mataram todos que se meteram no caminho, porém Bond entrou nesse caminho, primeiro foi encontrar Tiffany Case em Amsterdã, se passou por Peter Franks, depois levou as pedras e o Corpo de Franks ( o verdadeiro traficante havia sido preso pela polícia holandesa, mas conseguiu fugir, porém Bond o matou antes de encontrar com Case) à Califórnia onde  encontrou o velho e fiel amigo americano Féliz Leiter da CIA.
Bond foi levado, junto com o corpo (não necessariamente lado a lado) e os diamantes, a um crematório, então Bond teve o primeiro contato com a dupla de assassinos Kidd e Wind, que capturam Bond e o colocaram dentro de uma urna para ser cremado, porém Bond foi salvo por outros dois criminosos para que contasse onde estavam os verdadeiros diamantes, claro que Bond não contou.
Na última cena, Kidd tentou matar Bond.
Bond foi a Las Vegas para descobrir quem estava por trás de todas aquelas operações, no entanto, suas investigações apontaram para um velho conhecido, Blofeld (para decepção de Bond, que falhou em sua missão particular de matar Blofeld) que comandara toda a organização criminosa usando a identidade falsa de Willian White (um mega multi milionário de Las Vegas, uma espécie de tio Eike) que estava em cativeiro, pois foi sequestrado por Blofeld.
Bond não obteve sucesso na captura de Blofeld e nem descobriu a intenção do vilão, e ainda conseguiu perder os verdadeiros diamantes para o seu arqui-inimigo que partiu, escondido, para uma plataforma no meio do pacífico, Bond só descobriu as intenções de Blofeld, depois que, com a ajuda de Leiter, libertou White e encontrou a tal plataforma, e assim impediram, depois de muita luta em alto mar, que Blofeld destruisse qualquer ponto do planeta (que quisesse) com o seu satélite poderoso que havia construído, e com os diamantes ele potencializou os lazers com radiação e que chegou a ser disparado causando prejuízos incalculáveis.
No cassino, Bond é invencível.
A direção desse filme foi de Guy Hamilton, o mesmo de Goldfinger, o roteiro ficou com Richard Maibaum (que participou de todos os roteiros até 1971) e Tom Mankiewicz, com : Sean Connery, Jill St. John, Charles Gray, Lana Wood, Bruce Glover, Putter Smith, Jimmy Dean, Bernard Lee, Louis Maxwell, Desmond Llewelyn, Norman Burton.
A música, de mesmo título do filme, foi mais uma vez composta por John Barry e interpretada por Shirley Bassey ( a mesma de Goldfinger), esta música foi um grande sucesso e até hoje, Bassey a interpreta nas suas apresentações pelo mundo.
Blofeld explicando a Bond como pretendia acabar com o mundo.
Dianonds are Forever foi, o que eu chamo de, o número 2 numa suposta "sequência" de VEXAMES da série, o primeiro (coincidentemente com Sean Connery, também) foi You Only Live Twice, já em Os Diamantes São Eternos, foi visível o desconforto de Sean Connery no papel principal.  A primeira sequência do filme onde ele encarnou um Bond sem a característica "Connery" que não convenceu devido a forte emoção, que nos primeiros filmes, não era precisa, afinal, agora, queríamos ver o Lanzemby vingar a morte de sua esposa, nisso Diamonds are Forever perdeu muito, pareceu que James Bond estava desfalcado de alguma coisa que não era ele, talvez o jeito americano que deram ao personagem tenha contribuido para isso, somado às tradições Bondianas que não foram levadas em conta, por outro lado pode ter tido aí, sem que saibamos, um boicote artístico que a dupla de produtores impuseram à UA, não sei, mas veja, até os vilões Kidd e Wild tiveram um final banal, fiquei com a impressão que haviam sido esquecidos, então tiveram de empurrar no fim e "nas coxas" para não ter de pôr uma cena no próximo filme só para justificar o final da dupla, resumindo, eu não gostei desse filme (opinião particular que pode muito bem encontrar divergência, caro leitor), vi duas vezes, só para comentar aqui, e achei que, além de tudo, Sean Connery, mais uma vez, deve ter ficado com aquela sensação de arrependimento por não ter feito o On Her Majesty`s Secret Service, que foi muito melhor (e mais James Bond) do que os dois últimos filmes de Sean Connery como 007, juntos.
O filme foi filmado no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Holanda.

O último James Bond oficial interpretado por Sean Connery.

Mais algumas curiosidades, copiadas do Site: Jamesbondbrasil.

CURIOSIDADES
  • Lana Wood foi escalada como Plenty O’Toole, depois que os produtores viram sua Playboy. Sua voz no filme foi dublada, e em suas cenas com Sean Connery, a atriz teve que ficar em cima de uma caixa, pois mesmo com salto alto, ela ficava muito baixa perto do ator.
  • Bond na lua.
  • A cena em que o carro de Bond fica em duas rodas em um beco foi filmada em duas locações. A entrada fora filmada no estacionamento do Universal Studios, e a saída, na rua Fremont Street, em Las Vegas. As gravações desta sequência duraram três dias.
  • Dentre as atrizes que haviam sido consideradas para o papel de Tiffany Case, inlcuíam Raquel Welch, Jane Fonda e Faye Dunaway. Originalmente, o papel de Plenty O’Toole havia sido oferecido à atriz Jill St. John, mas ela acabou ficando com o papel principal após impressionar o diretor Guy Hamilton durante os testes de elenco. Jill St. John tornou-se a primeira Bond Girl americana.
Kidd e Wind quase esquecidos, até aqui no Cinemeirosnews.
  • Na trama original, Gert Fröbe retornaria como irmão gêmeo de Auric Goldfinger, buscando vingança pelo seu irmão, morto anteriormente no filme 007 Contra Goldfinger de 1964.
  • Durante o período de gravações em Las Vegas, o produtor Albert R. Broccoli e sua esposa Dana, foram assaltados em seu quarto de Hotel, e as jóias da Srta. Broccoli foram roubadas.
  • George Lazenby havia sido requisitado para fazer um segundo filme de Bond, mas recusou devido a problemas contratuais que não o agradavam. Então, o ator Burt Reynolds era a escolha original para substituí-lo no papel, mas não estava disponível na época. Outros nomes cogitados para o papel de 007 no filme foram, John Gavin, Adam West e Michael Gambon. No último minuto, Sean Connery concordou em retornar na pele do agente secreto, em um acordo de dois filmes, e um cachê astronômico na época.
  • O último dia de Sean Connery interpretando James Bond na série original da EON Productions, foi o dia 13 de Agosto de 1971.
  • Depois desse filme os fãs se perguntaram se não seria o fim da série.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá gente fina! Deixe o seu comentário!
Mas, primeiro, LEIA A POSTAGEM!.
Fique à vontade!!! Se você leu, comente. Não custa nada.