domingo, 2 de novembro de 2014

O Apocalipse

Francamente, Nicolas Cage não merecia passar por isso, eu gosto do trabalho dele, o comparo com outro ator de que gosto muito também que é o Kevin Spacey (que em breve comentarei na série House of Cards), eles fazem filmes divertidos e sempre se destacam nas produções em que participam, enfim. Mas esse “O Apocalipse” é muito ruim, sabe o estilo lamentável de “pregar a qualquer custo” usando o cinema, ultimamente tivemos o “Deus não está morto”, muito bem comentado aqui pelo Cinemeiro Petty Albuquerque, e que para mim foi muito ruim, afinal querem empurrar goela abaixo na gente sua escolha de fé, fazendo com que acreditemos que uns são maus e que eles são os únicos bons no universo. Sei que só assiste quem quer, mas cinema, pelo menos para mim, é coisa séria, e muito séria mesmo.
Em “O Apocalispe” Cage faz o personagem Rayford Steele, um piloto de avião casado e infiel, que passa por momento conturbado no casamento, e que recebe a visita da filha, contudo Ray resolve trabalhar preferindo a companhia de uma jovem aeromoça do que a da família. Até aí tudo bem, o filme relata nos seus 25 ou 30 minutos o cotidiano de pessoas normais, casadas, que estudam, divertem-se, gostam-se e que procuram viver da melhor forma possível dentro de suas possibilidades. Tudo bem, durante o período de adaptação ao filme (batizado assim por mim), longo, mas que eu acreditava ser necessário para o que viria, os personagens debatiam sobre o papel do homem ao macular o mundo criado por Deus, derivando uma discussão ferrenha no aeroporto, onde a voz alterada da filha do personagem de Cage determinou o vencedor do embate, fazendo com que aquela fosse aceita como a verdade absoluta, no filme.
Assim, como no filme “Deus não está morto”, aqui os que não concordam com a opinião teológica, o que é apenas opinião, dos “tementes a Deus” são vistos e agem como intolerantes, como se a pessoa, ou fosse do bem, ou fosse do mal, adivinhem quem são os do bem?
Por isso quando o arrebatamento vem seguido de ação, todas as cenas soam vazias, devido à falta de originalidade do roteiro, que se preocupou em priorizar ideias semitas ao invés de investir na história ou na ideia que a estória traz, afinal o nome apocalipse sempre nos lembrou destruição, fim do mundo etc. Aqui é mostrado que alguns são levados ao paraíso por um fenômeno presente na Bíblia chamado arrebatamento, logo o pânico toma conta da humanidade, contudo os que ficaram enfrentam as maiores tragédias e desgraças possíveis. Nicolas Cage e seu personagem vivem paralelo a isso, pois ele está no ar e, apesar de passageiros terem desaparecidos com o “arrebatamento”, sofre uma crise forte de consciência ao lembrar do que sua esposa sempre dizia, mas ele jamais valorizou, assim seu personagem se vê pressionado a reconhecer, aceitar e pedir perdão à esposa, mas ela já havia sido arrebatada.
Após a cena típica de pouso forçado do avião, no qual o personagem do Cage é o comandante, o filme termina, sem nenhuma lógica, e deixa claro uma continuação (o que virou moda, basta ler os nossos últimos comentários aqui no Cinemeirosnews.com), o que é lamentável, afinal filme ruim era para ser deletado e não continuado.
Elenco:
Nicolas Cage, Cassi Thomson, Chad Michael Murray, Lea Thompson
Direção:
Vic Armstrong.
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