quinta-feira, 5 de abril de 2012

James Bond 50 anos: Aston Martin DB5 - Goldfinger (1964).


Aston Martin DB-5.
-Onde está o meu Bentley? – Diz Bond.
-Infelizmente, está ultrapassado- responde Q.
-Nunca me deixou na mão – Retruca 007.
-Ordens de M- Diz Q.
-Vai usar este Aston Martin DB-5, adaptado- Q apresenta o carro a Bond.
Mike Asley- ex gerente de vendas da Aston Martin Lagonda na Europa Diz:
 -“Em 1964, este carro, o Aston Martin DR-5 de 007, feito à mão, tornou-se simplesmente, o carro mais famoso do mundo.
Na verdade, assim como as estrelas de hoje viajam para promover seus filmes, os produtores de James Bond mandaram o Aston Martin para promover Goldfinger.
Eu fui o sortudo que levou o carro para ser mostrado ao mundo.
Tentamos tornar públicas algumas sequências do DB-5.
O mundo conheceu o carro cheio de dispositivos do 007 durante a semana da estréia de Goldfinger em Londres.

Uma sequência foi filmada no dia em que convidamos a imprensa para se familiarizar com o carro.
Estes espectadores de visão aguçada perceberiam logo pelas diferenças no interior que os dispositivos no veículo foram reprojetados pelos nossos mecânicos para transformá-lo em um carro promocional equipado especialmente para eventos públicos.
A imprensa também viu apetrechos que não estão no filme.
Como o restreador de radar, escondido no retrovisor.
O telefone ao lado da porta do motorista e a bandeja embaixo do assento do motorista, para esconder uma arma.
No dia da estréia do filme, no Odeon Leicester Square, em 17 de setembro de 1964, a BBC fez uma reportagem com Keneth Alsa falando sobre as características do DB-5.
-‘Wimbledon Common não é o lugar mais comum para se negociar carros.
Mas ele estava onde disse que estaria, e com aquele lindo foguete cinza (o Aston Martin DB-5 de 007). Parecia um ótimo negócio.
Sem perguntas, claro.

O que disse ao telefone é que me faria uma excelente e única oferta, trocar o meu Jaguar por um Aston Martin DB-5.
Ele disse também que o DB-5 tinha acessórios e um motor especial que meagradaria.
Ele me deu uma demonstração destes adornos extras que mostravam que o dono gostava e entendia de carros e que tinha um gosto por luxo.
Por exemplo, tinha um botão que girava o número da placa. Para o motorista se sentir em casa na Grã-Bretânia, Suíça ou França, e haviam sensores no parachoque que se projetavam para frente e para trás. Não exatamente para bater em outros carros, mas para empurrá-los um pouco quando o espaço para estacionar fosse pequeno.

Por um momento eu achei estranho aquelas armas que deslizavam para fora das aberturas das setas; Não via um uso diário e imediato para elas exceto para, talvez, mandar uma rajada no guarda de trânsito.
Devo admitir que estava gostando destes dois dispositivos úteis escondidos nos motores.
O funil para jogar óleo sob as rodas dos motoristas detestáveis que ficam na sua cola. Um banho nos porcos intratáveis da estrada.
Eu tinha outra noção do cortador de pneu do cubo da roda para disciplinar motoristas que entram na vaga à sua frente.
Havia uma tela de aço que saía do porta-malas, para proteger a janela de trás. À prova de bala, disse o vendedor.

Achei que a tela do radar, disfarçada de rádio, era elegante.
O rastreador escondido no retrovisor.
De fato, no conjunto, eu estava tomado pelo carro.
Conversinha não era necessária então fechamos o negócio.
E ele saiu com o meu Jaguar, que agora, francamente, parecia vazio, sem graça e sem imaginação diante daquele foguete cinza.
No entando, esqueceu de me falar sobre o telefone.
Quase me fez pular quando o ouvi tocar.
Não imaginei que poderia ser para mim, mas quem estava na linha parecia que tinha uma mensagem para mim.

A mensagem era sobre um equipamento que eu nunca tinha visto.
A gaveta embaixo do assento do motorista, e o seu conteúdo.
Algo que quem ligou disse que ‘eu deveria tomar conta’ ou eles tomariam conta de mim.
Eu me pergunto sobre o que falavam.
E eu me pergunto se posso ter meu Jaguar de volta.’
O Sr. Alsa segurou um dedo de ouro feito por encomenda. Isso também recebeu atenção especial durante o lançamento do filme.
O Aston Martin viajou o mundo todo comigo. Apareceu no Motor Show de Paris em outubro de 1964.
Voltou a Londres em novembro para o show do Lord Mayor.
Em dezembro, o Aston Martin e eu chegamos aos Estados Unidos à bordo do SS France, fazendo uma tremenda entrada.

Eu me diverti em Nova Iorque curtindo a estréia norte-americana de Goldfinger, mesmo o carro tendo sido multado na véspera do Natal.
Em janeiro, o carro estava de volta à França, em turnê pela Europa.
Trouxe o DB-5 ao Chateou D´Anet, onde filmavam Thunderball.
Ele (o DB-5) apareceu na estréia de Goldfinger em Paris, e viajou por toda a Europa, incluindo viagens pela Alemanha e Suíça com o Sr. Goldfinger, Gert Frobe.
Mostrar o carro foi uma das maiores experiências da minha vida.
Fui para Hollywood mostrando o veículo no Grauman’s Chinese Theater.
Voei pelo país até o Auto Show de Nova Iorque.
‘O Aston Martin de James Bond foi a maior atração.
Todos queriam ver como o passageiro podia ser mandado ao espaço. E, também, os outros apetrechos que trazem maus momentos àqueles que querem o sangue de 007’- Disse o repórter do Show.

O carro não estrelou apenas em dois filmes de 007, mas em vários comerciais.
O das calças Burton, mostra o carro de relance.
O da cera de carro Simoniz estava ansiosa para tirar vantagem do status do DB-5.
Fui com o DB-5 a São Francisco, Portland, Seatle, levei o Aston Martin de 007 para a famosa Corrida Grand Prix de Laguna Seca, onde ele foi o Pace car dirigido por Jackie Stewart, com a minha namorada como passageira.
A polícia fez um concurso James Bond na Filadélfia, e depois fui para Miami causando problemas com o lançador de fumaça de novo.
Em todos os lugares fui paparicado e tive tratamento de rei, tudo por causa de Bond.
Mesmo depois de um ano e meio de sua estréia o carro ainda atraía multidões.
Em 4 de abril de 1966 a Rainha Elizabeth e o Duque de Edimburgo visitaram o Aston Martin Lagona Motor Works.
‘O prefeito de Buckinghan recepcionou a Rainha e o Duque durante a visita ao condado.
O Aston Martin Works foi incluído na rápida visita.
Aqui são produzidos os carros mais queridos aos motoristas do mundo ocidental.
A única objeção a estes carros é que poucos podem comprar um deles.
Exibido aqui está o carro de James Bond.
Frente, traseiro e interior letais.

Ian Heggy, filho do gerente da Works demonstrou um modelo (mini-Aston).
Foi presenteado à Rainha, para o príncipe Andrew.
Várias placas para enganar espiões.
SMERSH vai dar ao Windsor Castle uma cabine larga e vai pagar a todos lá para que se comportem bem.
Esta é uma ideia brilhante se você passar dos 120 sendo perseguido (soltar fumaça)’- Disse o jornalista que fazia a cobertura do evento.
O Mini-Aston se tornou uma lenda em si mesmo. Apareceu em vários programas de televisão ingleses, por anos.
Claro, milhões de crianças por anos tiveram Aston Martin de brinquedo. Como os mostrados na Feira de Brinquedos de Nuremberg, em 1967.
Basicamente, quatro Aston Martin com dispositivos especiais viajaram pelo mundo para promover 007 e a empresa de carro. Todos acabaram em mãos de particulares.
O Aston Martin original, usado em Goldfinger foi vendido e revendido em dois leilões famosos nos Estados Unido, nos anos 80’s.
‘Lote 465, o Aston Martin de James Bond de Goldfinger a 250 mil dólares em oferta agora. Lance à direita... fechado’- Disse o leiloeiro.
Em 1997, o carro original foi roubado do seu dono em Boca Raton, Flórida, e, até agora, nunca foi recuperado”.

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Leco Lopes



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