Acho que é de conhecimento da maioria dos meus leitores que sou professor de ciências (quem não sabia fique sabendo agora) e sempre que possível gosto de passar alguns filmes para meus alunos. Já passei vídeos sobre a origem do universo, funcionamento do corpo humano e até sobre o ecossistema. Mas, o que eles gostam mesmo é da sessão de cinema (principalmente de filmes de terror ou suspense) que eu faço no fim de cada bimestre. E recentemente, passei aos meus alunos da 8° e 9° série, o filme CRIAÇÃO.O filme foi produzido em comemoração aos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e narra à época em que Darwin estava escrevendo "A Origem das Espécies", seu livro mais importante. É claro que o filme chegou a gerar polêmica por envolver o autor da Teoria da Evolução e o eterno conflito Religião X Ciência ou como queiram, CRIACIONISTAS X EVOLUCIONISTAS, mas vou me ater apenas a narrar alguns fatos sobre o filme sem entrar nos detalhes dessa discussão.
Ao se pensar em Darwin, nos vem logo na mente a imagem daquele velho de barbas brancas pela qual a maior parte das pessoas conhece o cientista inglês Charles Darwin. Só que nesse filme Charles Darwin (Paul Bettany) tem em torno de 40 e poucos anos e mora na pacata, e um tanto assombrada, vila inglesa chamada Down House, onde ali o cientista instalou seus laboratórios de estudos e criou dez filhos, entre eles a precoce Anne Darwin (Martha West), que ainda pequena encantava o pai com seu interesse pelas plantas e animais.E é exatamente aí que o filme perde um pouco o “foco", pois, certamente renderia uma história poderosa se fosse só com suas viagens exploratórias a bordo do Beagle, mas acaba reduzida a seus momentos de maior fragilidade, quando um episódio familiar (melhor não revelar) deprime o cientista e abre uma crise entre ele e sua esposa, Emma Darwin (Jennifer Connelly casada com Paul Bettany na vida real ). Tal acontecimento, abala a fé do naturalista e o afasta da igreja, que se sente mais encorajado a publicar suas teorias sobre a evolução. Isso aumenta ainda mais os problemas entre Darwin e Emma, profundamente religiosa.
O filme recebeu muitas críticas, apontando erros sobre a vida de Darwin e de como poderia ter sido muito melhor. Para um filme que todos esperavam ser bombástico e cheio de polêmicas, a começar pelo título: CRIAÇÃO (que além de evocar o Criacionismo, lembra o processo de geração de “A Origem das Espécies”), fica um pouco decepcionado. O filme melhora nos momentos em que mostra trechos da viagem do návio de pesquisas H.M.S. Beagle, em especial sua passagem pela Argentina. Também aparecem no longa-metragem o biólogo Thomas Huxley, que incita o colega cientista a terminar a obra que "matará deus", e o botânico Joseph Hooker, apoiadores das teorias de Darwin. Mas mesmo assim, ainda tem o foco principal voltado para família, sendo a ciência apenas o “pano de fundo” da história.
Para quem gosta de história da Ciência irá se entusiasmar com alguns flashes interessantes do filme, como a cena que Darwin recebe a carta de Alfred Russel Wallace, que propôs, simultaneamente a Charles Darwin, a teoria da evolução por seleção natural (vale a pena lembrar que ele fez expedições pelo Brasil, mais especificamente pela Amazônia) só que no fim das contas, quem acabou ganhando toda a fama foi Darwin, por ter uma obra mais completa, resultado de 20 anos de pesquisas. Acho que vou parar por aqui para não estragar as poucas surpresas que o filme possa oferecer.Então por hoje é só pessoal, grande abraço e até a próxima e não deixem de conferir o www.blog-do-pena.blogspot.com nas ELEIÇÕES 2010!




Entendeu agora? mas, traduzir títulos para o português pode ser um show de horrores ou um golpe de mestre. Lembro-me em 2002 quando foi assistir UNDERWORLD (algo como Submundo) e tive a grande decepção ao perceber que recebeu a tosca tradução de “Anjos da noite”. É o tipo de coisa que pra quem gosta de cinema, perde até a vontade de ver o filme. Confira alguns exemplos clássicos.








Karate Kid era sucesso garantido nas inúmeras vezes que passava na Sessão da Tarde e a gente nunca se cansava de ver. Tenho certeza que quem possui mais de 30 (anos), pelo menos uma vez na vida já tentou fazer o famoso “chute da garça” imitando o “Daniel San”, como o Sr. Miyagi o chamava. Eu mesmo tentei várias vezes até que um dia cai de mau jeito e quase quebrei o braço. Depois desse dia resolvi parar com a graça de imitar a garça hehe...
Em virtude disso, grande foi minha expectativa quando ouvi rumores que um remake estava por vir. Primeira coisa que pensei foi logicamente no elenco e quando soube que Jackie Chan e Jaden Smith estavam no projeto fiquei meio desanimado. Jackie Chan até tudo bem, seria provavelmente uma nova versão do Sr. Miyagi, mas Jaden Smith? por quê essa escolha? simplesmente por ser filho de Will Smith, que além de grande influencia em Hollywood, também é o produtor do longa.
Quando vi o trailer, aí que me desanimei de vez ao ponto de pensar que seria uma das maiores “bombas” do ano. Enfim, o filme estreou mês passado e eu fui conferir, mesmo com um pé atrás e pra minha grande surpresa... até que gostei. Sim, contrariando todas as minhas expectativas e críticas negativas que eu tinha lido, eu achei o filme muito bom. Claro que não chega ao mesmo nível do “original”, mas tenho certeza que de modo geral o filme agrada.
É claro que existem algumas modificações. A primeira obviamente é no estilo de luta que na verdade o que vemos não é Karate e sim Kung Fu (o filme chegou até ser cogitado a se chamar KUNG FU KID, mais mudaram de ideia no decorrer do projeto). A outra mudança é que em vez de se mudar da costa leste para a oeste dos EUA, agora é de Detroit para CHINA. E, obviamente que os personagens principais também mudam de nome. No ligar de Daniel Larusso, temos Dre Parker e no lugar do mestre japonês Sr. Miyagi (Morita) pelo chinês Sr. Han (Jackie Chan), que na minha humilde opinião, é o melhor papel de sua carreira e o mais dramático também.
Tirando isso e algumas ressalvas, até que o filme funciona contando a mesma história de um garoto que depois de virar saco de pancada dos valentões da vizinahança, começa ser treinado por um misterioso sensei para enfrentá-los em um torneio de artes marciais. Vale ressaltar que a química entre Jaden e Chan funciona muito bem, tão bem que em pouco tempo o Sr. Han consegue transformar Dre Parker em um verdadeiro NINJA, capaz de derrotar o Van Damme só com uma mão. Tudo isso utilizando aquelas famosas técnicas de ensinamento nada convencionais, da mesma forma como o saudoso Sr. Miyagi fazia com seu pupilo.
As cenas de luta são bem elaboradas e as com Jackie Chan como sempre engraçadas, mas, pra quem espera ver Jaden Smith aplicando o “chute da garça” no fim do filme, pode tirar o cavalinho da chuva pois agora é um golpe MADE IN CHINA, totalmente novo e que parece ser copiado diretamente do game
Mesmo com seus prós e contras, o filme conseguiu uma boa arrecadação, se não foi sucesso de crítica com certeza foi de público, pois, o número das bilheterias não mentem. Agora cabe a você assistir e avaliar essa nova versão que pra mim nem merecia ser chamada de “remake” por ter tantos detalhes diferentes, mas que mesmo assim eu gostei. Fica a dica e como sempre, você conferi por sua conta e risco. Grande abraço e até a próxima. Câmbio e desligo :)
Dirigido por Phillip Noyce, Salt é aquele típico filme de ação, cheio de mentiras exageradas onde nada parece ser o que é, e se você não prestar bem atenção pode ficar boiando na história. Vale ressaltar que o filme até parece uma homenagem a outros filmes, como por exemplo: Missão Impossível, Hitman, O Chacal, Identidade Bourne e até Macgyver, ou seja, é uma trama pra lá de costurada que não tem nada de original fora o fato de agora ser uma mulher (linda por sinal) ao invés de um homem no papel principal. Quem mandou o Tomzinho não aceitar né?
Na trama, Evelyn Salt (Jolie) é uma agente que é acusada de ser uma espiã russa por um desertor russo durante um interrogatório da CIA. Isso a coloca sob suspeita de terrorismo, espionagem e outras coisitas mais. Para tentar provar sua inocência ela acaba fugindo (logicamente) de seus próprios colegas e ainda tem que salvar seu marido das mãos dos inimigos. Claro que toda essa situação ocorre em meio a tiroteios, perseguições de carro fantásticas e se não bastasse, ainda tem alguém tentando matar o Presidente dos states mais uma vez.

Burke foi o responsável por colocar Caffrey no xilindró e não demora para colocar o sujeitinho de volta em seu lugar. Antes de retornar à penitenciária, porém, o criminoso dá palpite em uma investigação e acaba ganhando a simpatia do policial que, surpreso com os conhecimentos do meliante, topa ajudar o FBI, a principio, a solucionar casos do colarinho branco.
Além disso, ainda há Mozzie (Willie Garson), fiel escudeiro de Neal que dá um alívio cômico para a série. Resumindo, todos os personagens são detentores de um entrosamento bem bacana e que faz com que eles sejam vistos como amigos e não apenas como simples figuras. A dica está dada e se quiser conferir é só acompanhar toda quinta na FOX a partir das 22 horas.
No ano passado, quando estreou o filme AVATAR, de James Cameron, poucos blogues avisaram ou comentaram (mas o cinemeirosnews sim) que o filme não tinha nada a ver com o desenho animado de mesmo nome que passava na tv. Em virtude disso, muitas crianças se confundiram e chegaram a convencer seus pais a levarem aos cinemas e chegando lá tiveram uma surpresa ao se deparar com aquelas criaturas azuis que não eram os
Então já sabemos que Aang (Noah Ringer), é o Avatar que pode harmonizar os quatro elementos, e agora? É aí que está o problema, o desenvolvimento dos outros personagens e do próprio Aang que sob a fraca direção de M. Night Shyamalan (é a primeira vez que dirige algo que não criou e escreveu) se mostram completamente perdidos e reproduzindo clichês que cansam a vista, os ouvidos e até a inteligência.
A intenção de realizar uma trilogia: no primeiro Aang dominaria o elemento Água, no segundo Aang ia aprender a dominar o elemento Terra e no terceiro filme ele aprenderia dominar o elemento Fogo, só que depois de tanta crítica negativa ao filme sobram dúvidas sobre a realização dos futuros longas que podem até chegar a acontecer em virtude das bilheterias, que apesar de tudo, vão bem obrigado.pois só no Brasil arrecadou R$ 4,4 milhões no fim de semana de estréia. 









