AVATAR 3D

Olá pessoal, fui assistir juntamente com o Alexandre e alguns amigos ao filme AVATAR em 3D e o filme é realmente um show em tecnologia e efeitos especiais, porém para a tal revolução que tanto se fala a respeito dele, achei que ficou faltando algo...talvez porque o cinema que fui usa a tecnologia 3D-Digital e pra esse filme a mais adequada seria a iMax (que só tem em São Paulo e Curitiba) mas nada que venha tirar o brilho e todos os méritos que o filme possui e com certeza paga o ingresso. Então vamos aos comentários e podem ficar despreocupados que é sem spoiler, prometo! A primeira vez que ouvi falar de AVATAR eu até pensei que fosse o filme da adaptação do desenho animado chamado: Avatar: a lenda de Aang. O desenho conta a história de um garotinho careca que comanda os quatro elementos (terra, fogo, água e ar) e de suas aventuras com seus amigos. O desenho é cheio de ação e de batalhas fantásticas e eu até era fã. Bom, só que quando eu vi o cartaz do filme e fui buscando mais informações, percebi que não tinha nada haver com o tal desenho. Mas o mais interessante é que esse desenho também vai virar filme, ou melhor, já virou, e tem a direção de M. Night Shyamalan (O sexto sentido) e se chamará: O ultimo mestre do ar, sendo dividido em três partes. Mais isso é assunto pra uma postagem posterior, pois hoje é dia de AVATAR de James Cameron. E se o filme não é sobre o carequinha chamado Avatar, por que então esse nome? Vamos à trama pra explicar. A história, que se passa no século 22, acontece principalmente na lua de Pandora, onde os humanos procuram um minério capaz de resolver a questão energética da Terra. É nesse mundo, cuja atmosfera é tóxica para os humanos que vivem os na´vis, criaturas azuis gigantescas. Para conviver com esses seres estranhos, os humanos criaram os Avatares, hibridos humano-Na’vi, chefiado por Grace Augustine (Sigourney Weaver), que os permite se “transformarem” em na´vis, esse projeto/mistura denomina-se Avatar. Lembra dos Avatares do jogo Second Life? pois é só que esses, ao contrário dos dos seres digitais que simulam humanos do jogo SL, são uma espécie de receptáculo, igualzinho aos habitantes do planeta, controlados pela projeção da consciência humana em seus corpos. Entendeu?
Ou seja, cada humano desse projeto tem seu Avatar e é nesse cenário que o ex-fuzileiro naval Jake Sully (Sam Worthington) se encontra, quando após ficar paralítico devido a um ferimento de combate, vai à Pandora para voltar a andar. Mas para isso tem que cumprir uma missão: se infiltrar entre os nativos, conhecer seus costumes, descobrir maneiras de colonizá-los e, claro, explorar o tal minério. Tudo isso “disfarçado” na pele de seu Avatar de mais de 3 metros de altura. Mas o amor, seja na Terra ou em Pandora, transforma as pessoas. Quando Jake se envolve com a na´vi Neytiri (Zoe Saldana), tudo muda pois eles acabam se apaixonando. A partir de então, ele vai conhecer a cultura dos gigantes azuis e repensar o seu trabalho de colonização. Os dois então unem-se e são capazes de fazer vários sacrifícios para proteger pandora dos humanos, chefiados pelo Coronel Quaritch (Stephen Lang), que querem a qualquer custo devastar a terra dos humanóides para pegar o tal minério precioso.
Mais diante de tantas inovações cinematográficas a historia acaba ficando em segundo plano, pois as grandes atrações do filme mesmo são os efeitos especiais e se contar mais alguma coisa, posso sem querer estragar a surpresa da história. Só lhe digo uma coisa meu caro amigo-leitor-cinemeiro, você vai se surpreender com tamanho realismo visto na tela! cada planta, cada criatura, cada ecossistema parecem reais, como se desenvolvidos por botânicos ou geneticistas. O nível de detalhes é impressionante e impossível de ser absorvido de uma vez! Ou seja, um total deslumbramento visual. Por isso prepare-se para espantar mosquitos, folhas e galhos da tela, desviar de tiros, flechas e naves, voar em cima de pássaros pelas montanhas e muito, muito mais.
Tudo isso se deve a uma tecnologia 3D estereoscópico que permitiu que o diretor conseguisse usar uma “câmera virtual”. Por meio dessa ferramenta, Cameron pode filmar cenas dentro do mundo gerado pelo computador como se estivesse dentro de um estúdio de Hollywood. Com uma câmera posicionada na cabeça dos atores, o diretor conseguiu gravar com precisão de detalhes o desempenho dos artistas. Por fim, a equipe de efeitos especiais injetou as atuações nos personagens do filme criado em computador. Então, depois de 10 anos de muita pesquisa e dedicação criando novas tecnologias e de um orçamento de 430 milhões, o diretor de Titanic e de O Exterminador do Futuro apresenta o filme que “O resultado é uma experiência 3-D totalmente imersiva que não será exatamente como ver um filme, mas participar de uma jornada, sonhar com os olhos abertos” como ele mesmo disse. E na foto acima vocês podem ver a alegria dos cinemeiros que escrevem esse humilde blog (eu de camisa branca ao lado do Alexandre) juntamente com os amigos Flávia e Juscelino, minutos antes de começar o filme e já equipados com nosso óculos. A sessão só não foi mais agradável apenas por umas resalvas: a sala que nos encontravamos estava um pouco quente em virtude do ar-condicionado não estar funcionando e a outra, seria com relação ao próprio óculos que por ser tamanho padrão acabou por incomodar um pouco e até ferir meu rosto. Porém, isso são ossos do oficio e são fatores à parte que já não tem nada haver com o filme, que desde já eu recomendo a todos assistirem, de preferencia em uma sala 3D (e com ar), lógico!
Grande abraço. Câmbio e desligo :)