Olá amigos Cinemeiros....no último domingo fui pagar a “promessa” de assistir a esse filme que é o (digamos!!) possível representante brasileiro na entrega do Oscar em 2010...estou falando do Salve Geral, um filme de Sérgio Resende e estrelado por Andréia Beltrão...
Bom...o filme procura passar o que aconteceu naquele dia das mães de 2006 na maior cidade do Brasil, tomando por parte a vida de Lúcia....viúva e mãe de Rafa...um adolescente de 18 anos....
A família está numa situação financeira ruim...e se muda para um bairro chamado Jardim Copacabana no subúrbio paulista....enfim...um recomeço...mas como todos os diretores da estirpe do Sérgio Resende acham que todos os adolescentes são problemáticos (e não são!!!)...então ficou na incumbência do Rafa a parte mané da história....digo isso..por que num domingo (dentre os anteriores ao dia das mães pelo que percebi) o garoto resolve ir ao cinema com um amigo....mas mudam de planos quando o amigo conta ao Rafa sobre as condições do carro.....sem documento, sem extintor de incêndio...enfim..um carro roubado....e sendo assim eles resolvem ir para um lugar “barra pesada” bem ao estilo “velozes e furiosos”....qualquer semelhança é mera coincidência vou logo avisando.....
Depois de uma demonstração de “giro” ou “cavalo de pau” (como falamos aqui em Manaus) o garoto Rafa se empolga e tenta fazer o “melhor” que pode para impressionar a uma garota que aparece por lá querendo ver do que ele é capaz....porém a manobra não dá certo e ele acaba batendo num carro de um “barra pesada”....e nisso começa uma discussão, até que o “Barra pesada” atira no amigo de Rafa....que por sua vez....vai até o carro e busca do porta-luvas (sim..não disse, mas o carro também estava equipado com um treisoitão)...e atira na multidão que se formou....resultado....acaba matando a própria garota que antes estava ao seu lado no carro, com a chegada da polícia no exato momento, e é preso em flagrante....levado a julgamento..pega oito anos de reclusão...o que não “colou” foi que na cena...o rapaz atirou simplesmente por atirar...e isso é visível...nem uma briga sequer houve...nada...faltou algo nisso daí....
Lúcia, advogada que nunca exerceu a profissão, professora de piano, viúva e mãe de Rafa....passa a visitá-lo na penitenciária...e numa dessas visitas, acaba conhecendo Ruiva...uma integrante externa do PCC, só que Lúcia não sabia....porém....mesmo sem saber....passa a fazer alguns “servicinhos” para o “Partido”...e numa dessas missões, que vão desde entregar cigarros, celulares, rádios para os detentos e até levar e trazer mensagens da cúpula do PCC, Lúcia conhece o “Professor”, que cumpre pena em outro presídio...um detento com influência dentro o “Partido”, mas que ao contrário dos outros...é um cara saradão....e intelectual também....resumindo...Lúcia acaba se envolvendo com o “professor”..passando a fazer sexo com ele em todas as visitas (ela não esqueceu nenhuma data) e esquecendo do próprio filho que estava em outra penitenciária esperando sua visita....
E é aí meus amigos, que eu vejo a história se perder.....a idéia é boa, o fato real existe, mas quando o diretor e os roteiristas tentam inventar onde não tem o que inventar, então o fato real se torna um fato banal diante da tela....e foi isso o que fizeram com Salve Geral....Banalizaram o sofrimento da população da cidade de São Paulo naqueles dias de terror....
A personagem Lúcia, mãe do Rafa, estava empenhada para conseguir um abrandamento de pena, ora, ora, ora....se alguém que estiver lendo já viu o filme então deve ter percebido que por ser uma advogada...mesmo que não tivesse experiência de casos jurídicos, mas...ela deveria e tinha como perceber que estava se metendo com gente muito barra pesada....e com pessoas que poderiam comprometer a vida dela e de seu filho...dentro da prisão......Mas não sei por que cargas d’água....num certo momento, quando o filme mostra o funcionamento interno do Pcc....a impressão que eu tive foi que estavam querendo me convencer de que o PCC é algo legal...bom para a sociedade...
Principalmente quando o “Professor” fala para Lúcia sobre os “ideais” e sobre as “conquistas”...como extinção do uso de drogas no presídio, extinção de estupros nos presídios, controles das rebeliões e até a introdução da religião dentre os detentos.....
Ohhhhh isso foram realizações do PCC???? segundo Sérgio Resende....que divide o roteiro com Patrícia Andrade....foi!
Nada ficou perdido (já perceberam que eu fiquei revoltado com o filme)....apesar do filme ser chato, porém ele fala do óbvio também....e de uma forma aberta...por exemplo...a corrupção dentro da Polícia é abordada de uma forma explícita....clara até demais.....o que nos leva a enxergar quem o diretor aponta como culpados daquela tragédia urbana....
Durante a rebelião...ou os dias de rebelião....a cidade de São Paulo foi tomada pelo terror, isso sabemos, e nesse período o filho de Lúcia..o Rafa dirige um carro levando outro adolescente armado, o Xisão....nisso acontece outra barbaridade no roteiro.....
O Xisão...quando comete algum crime....fica olhando, não sei por que, para o estrago....explico....Eles saquearam, incendiaram, arrombaram portas enfim.....fizeram e aconteceram.....e sempre o tal Xisão ficava parado olhando para o “estrago” que acabara de fazer...e nisso Rafa sempre tinha de sair do carro e trazer o “avoado” rapaz de volta ao carro para assim fugirem e aprontarem em outro lugar (lembrando que o PCC declarou guerra contra a cidade de São Paulo o “Salve” era de “fazer o máximo de barulho e estrago possível”)..porém numa dessas “bobeadas” do Xisão...a polícia o encontra e o mata.... e o Rafa ao invés de fugir.....não, corre pra defender o “amigo”...bom...acabou levando um tiro e sendo preso....ou seja...as duas prisões do filho da Andréia Beltrão foram algo que não convenceram a ninguém....pelo menos a forma como aconteceram...ou o garoto era ingênuo demais...ou o diretor acha que nós somos ingênuos demais....
No fim do filme....Lúcia consegue “comprar” a liberdade do filho...outra mancada...porém...até aí dá pra entender alguma coisa...pois, já que o filme foi sempre chato e “sem noção” de realidade e de tempo.... o final não poderia ser diferente....principalmente quando o líder maior do PCC é mostrado como herói....
Perguntei-me ao fim do filme....de que lado estamos??? Aliás...de que lado o diretor está????
Mas aí a resposta fica com quem viu ou irá ver o filme, eu não tenho nada a ver com isso....
O filme é polêmico nesse sentido, pois cria um conflito com quem não deveria criar.....com a pessoa que está assistindo....pois eu que moro em Manaus e passei longe desses acontecimentos fiquei assim(indignado com a visão que o diretor passa!)...imagina quem (na referida época) não podia sequer sair de casa com medo de ser morto ou ainda, quem ficou em casa achando que a Polícia tinha sido comprada pelo PCC e quase tiveram um troço coletivo??? O que devem ter achado???
Cinema é coisa séria...a responsabilidade é muita....não dá pra produzir qualquer coisa e mostrar para os outros achando que não vai despertar sequer opinião contrária no mínimo....
Não ligo para o Oscar....mas acho que quem for ver ou já viu (o filme)....deve ficar atento para outras situações (do filme) que não comentei aqui, mas....uma coisa posso adiantar....em determinado momento....vai dar vontade de dormir....Eu não dormi...mas que deu vontade...deu!!!
Minha nota é 3,0 e foi muito!!!!
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Comprei meu ingresso para assistir a sessão de 18:40 e estranhei por não ver nenhuma movimentação acima do normal, fui lanchar e 15 minutos depois quando voltei já tinha uma fila com mais de 50 pessoas formada esperando ansiosamente para entrarem. Obviamente que no meio dela existiam vários fãs, alguns até caracterizados como o astro com luvas, chapéu e roupas parecidas. Vez ou outra arriscavam cantarolar alguma canção e mesmo desafinados era uma alegria só, festejada com risos, fotos e muitas conversas sobre as qualidades do ídolo.
THIS IS IT é um filme que eu vi, vou rever e recomendo a todos assistirem e levarem um lenço pois iram se emocionar, mais se apressem pois quem ainda não viu tem menos de duas semanas para assistir. E não é exagero ou empolgação da minha parte não, todos que viram sentiram a mesma coisa e eu aprendi a admirar alguém que antes pra mim era apenas mais um mas que agora isso mudou. O mais curioso de tudo é que minha primeira postagem no inicio desse blog foi sobre um filme que M.J. fez chamado Moonwalker, uma pequena homenagem que quis lhe fazer pois era o dia do seu funeral! Quem quiser pode conferir em 
Nascido em Paris, França, em 18 de agosto de 1933 com o nome Rajmund Roman Liebling, Polanski mudou-se com sua família para a Polônia, apenas dois anos antes do início da Segunda Guerra Mundial. Por serem de origem judaica, seus pais foram levados a um campo de concentração, onde sua mãe, posteriormente, faleceu. Ao conseguir fugir, o rapaz foi acolhido por famílias católicas no interior da Polônia e só reuniu-se com seu pai novamente em 1945. Um de seus maiores refúgios durante a guerra foram as salas de cinema, para onde ele ia freqüentemente para se esconder dos oficiais nazistas. Quando seu pai lhe mandou para a escola técnica na Polônia, ele já havia escolhido sua carreira e logo abandonou o curso para ingressar na Escola de Cinema Lodz. Seu primeiro longa-metragem, A Faca na Água (1962), foi repreendido por não abordar temas do partido comunista, que estava em vigência na época. Ainda assim, foi sucesso de bilheteria e ganhou o prêmio FIPRESCI no Festival de Veneza, além da indicação ao Globo de Ouro.
Seu trabalho seguinte, Tess (1979), foi uma homenagem a Tate, que, pouco antes de morrer, havia lido Tess of the d´Urbervilles, de Thomas Hardy, e sugerido que o marido adaptasse o livro para o cinema. Por esse filme, ele foi novamente indicado ao Globo de Ouro e ao Oscar de melhor diretor.Nas décadas de 80 e 90, Polanski dirigiu poucos filmes, que não foram sucesso de bilheteria. São eles: Piratas (1986), Busca Frenética (1988), Lua de Fel (1992), A Morte e a Donzela (1994) e O Último Portal (1999), protagonizado pelo ator Johnny Depp. Quando todos achavam que a carreira do diretor estava terminando e que ele não iria produzir mais nenhum sucesso, Polanski voltou às telas com uma obra-prima, surpreendendo críticos do mundo inteiro com o lançamento do drama O Pianista, em 2002.
Em setembro de 2006, eu, o Alexandre, e alguns outros amigos e amigas nos reunimos em minha casa para comer umas pizzas, jogar conversa fora e, de quebra, assistir a alguns filmes. Lembro-me que um deles era um filme de 2004, que de tão desconhecido ninguém dava nada por ele, mais que depois surpreendeu a todos! Seu nome: 13° DISTRITO e agora, cinco anos depois, chega em DVD sua continuação: 13° DISTRITO - O ULTIMATO.A história se passa na França e começa exatamente dois anos depois dos acontecimentos do primeiro filme. Ainda existe o muro que separa as cidades dos “guetos” ou distritos, onde as gangues proliferam e aumentam sua influência controlando todo o tipo de comércio ilegal. É claro que a policia não é bem vinda e muito menos respeitada nesse tipo de território e mais do que nunca estão determinados a resolver esse problema a qualquer custo. Mesmo que para isso seja “obrigada” a tomar medidas radicais que vão desde matar seus próprios tiras e botar a culpa nas gangues até explodir uma bomba pra tentar amenizar a situação no distrito mais violento, o 13!
Eis que aí entra em cena DAMIEN (Cyril Raffaelli), um policial do serviço secreto especialista em artes marciais e LEITO (David Belle) que possui habilidades de se esgueirar pelos lugares mais perigosos do distrito graças ao seu conhecimento na arte do Lepacur e também por ser morador do local. Damien é um dos poucos policiais que não é corrupto e acaba sendo preso para não “interferir” nos planos de seus superiores de acabar com o distrito e acaba ficando à cargo de seu amigo Leito libertá-lo da prisão e juntos tentarem salvar novamente o 13º Distrito do caos e da destruição, nem que para isso tenham que unir as gangues rivais em prol de um objetivo comum.
