sábado, 11 de agosto de 2012

James Bond 50 anos: The Spy who loved me (1977).

Olá gente fina, estamos com mais um filme da série James Bond, que completa 50 anos de cinema em 2012. Hoje apresento a vocês o décimo filme produzido pela EON, com o nome de "The Spy who loved me", ou como ficou conhecido no Brasil: O Espião que me amava.
Segundo Roger Moore, este foi o seu filme preferido, concordo com ele, também é o meu... o meu dentre os que Roger Moore fez, pois tudo se encaixou quase que perfeitamente neste filme.
Apesar de não ter como base a obra original de Ian Fleming (que em vida só liberou o nome da obra para ser explorado), os roteiristas conseguiram fazer uma trama interessante que para a época foi mais que oportuna: com sequestros de submarinos nucleares, disputas de superpotências e a ameaça de uma guerra nuclear, ou seja, tudo o que um bom filme de espionagem precisava para fazer um grande sucesso nos anos 70.

Bond e Amasova prisioneiros de Stromberg.
Além de ser o melhor Bond que interpretou, para Roger Moore, de ter tido ótimas críticas, de ser campeão de bilheteria, ainda foi indicado a três Oscares (Direção de arte, Trilha sonora e Canção) e dois Globos de Ouro ( Trilha sonora e Canção), ou seja, apagou os grandes fiascos que estavam sendo os filmes anteriores, apartir de "You Only Live Twice", praticamente consolidando o novo James Bond e se libertando da sombra que sempre perseguiu o filme, falo da sombra de Sean Connery.
Mas para chegar até aí, não foram tudo rosas, pois o produtor Hary Saltzman, que havia perdido muito dinheiro com investimentos feitos, e com o câncer que sua esposa apresentou, acabou abandonando a franquia, segundo ele, para o bem do personagem, o que causou atraso para a conclusão dos trabalhos.

Gente, essa é a Naomi.
Sem uma obra base para trabalhar, os roteiristas Christophes Wood e Richard Maibaum tiveram de buscar uma trama semelhante à "You Only Live Twice", usando sequestro de submarino como alvo, o que deixou Kevin McClory alerta para mais um processo contra a produtora, o que aconteceu anos depois, porém sem sucesso para McClory. Além disso o diretor do filme Guy Hamilton não se adaptou aos atrasos do roteiro, deixando-o impaciente, culminando na sua saída, assim Lewis Gilbert voltou à direção de um filme de James Bond.
A abertura mostrou James Bond cercado por mulheres perigosas, mas que sempre eram desarmadas por ele, e apesar disso, ainda insistiam em acertá-lo, mesmo assim, Bond conseguiu escapar das armadilhas. O significado desta abertura foi entendido ao fim do filme.
Almoço feito pelo próprio Broccoli.
Dois submarinos nucleares foram sequestrados, um soviético e um americano, colocando as duas superpotências em estado de alerta, afinal muita coisa estava em jogo, enquanto isso James Bond estava na Áustria numa missão, e para cumprir essa missão acabou matando um agente soviético (amante de Amasova), na fuga, acabou protagonizando uma das mais belas cenas da história bondiana, quando Bond salta para um precipício e seu paraquedas, desenhado com a bandeira britânica se abre.
A canção original deste filme merece um parágrafo extra, visto que não foi composta por John Barry e nem possui o nome do filme como título (com o nome de: Nobody does it better), mas o nome do filme foi incluso na letra da música, foi sem dúvida uma das mais belas e mais executadas canções da série, na voz de Carly Simon. Esta canção é uma das mais pedidas à cantora, além de outros sucessos de sua carreira.
Bond, sendo convencido a ficar no Egito.
Bond voltou ao seu país e descobriu que rotas secretas de submarinos foram roubadas, assim o agente secreto foi enviado ao Egito a procura de pistas, durante suas investigações, Bond conheceu Anya Amasova, a melhor agente secreta da União Soviética, apartir desse encontro surgiu uma relação de interesse e competição entre eles, visto que, até então trabalhavam com interesses iguais mas para agências diferentes, porém quando MI6 e KGB se encontram e firmam um acordo, os agentes têm de unir suas forças para salvar o mundo.
Essa União foi tão forte que passou do campo profissional para o pessoal, e deu à trama momentos cômicos, não tão forçados como os filmes anteriores, porém foi preciso ter um certo entendimento dos filmes passados para entender algumas situações e não ficar voando achando que não se tratava de um filme de James Bond, mas sim mais uma sátira do espião de sua Majestade, como por exemplo, na hora da fuga de Amasova e Bond no deserto, e antes, no bar, quando Amasova mostrou que conhecia muito bem o passado do espião e mencionou que ele era viúvo, o que o deixou contrariado, triste, mas apenas as pessoas que assistiram "A Serviço Secreto de Sua Majestade" entenderam o motivo da tristeza de Bond.
Paraquedas de bandeira britânica.
O vilão deste filme, mais uma vez foi um multi-mega-milionário chamado Karl Stromberg, que queria destruir o mundo, pelo menos como conhecemos, mas teve algo diferente, ele não queria dinheiro, o que deixou a missão de Bond mais difícil e mais emocionante, afinal dessa vez, não vimos James Bond vencer um batalhão sozinho de forma heróica, mas vimos Bond comandando um batalhão contra outro batalhão, digo que foi uma luta muito bem travada e até certo ponto equilibrada, onde o que valeu como diferencial para determinar o vencedor foi a astúcia de James Bond.
Também, neste filme, as mulheres foram belíssimas, Barbara Bach, ex-mulher de Ringo Star, ficou com a personagem Anya Amasova e Caroline Munro interpretou Naomi, uma bondgirl diferente, pois além de ter estado a serviço do mal, ainda foi morta pelo próprio James Bond e não foi para o edredon com ele.
Jaws.
Outro personagem que ficou lembrado pelos fãs de Bond foi Jaws que tinha 2,18m de altura, era extremamente forte, com dentes de aço. Jaws era fisicamente invencível numa luta e indestrutível em outras situações, mas Bond precisou usar de diversos artifícios para ter vantagens temporárias em suas lutas com ele. Neste filme, as perseguições de Jaws a Bond e Amasova sempre terminaram com o gigante levando desvantagem mas sempre sobrevivendo a tudo o que causou uma sensação de que o gigante aprontaria numa outra oportunidade, nisso o filme terminou e Jaws sobreviveu até ao ataque do mortífero tubarão.
A grande atração para a época, com certeza, foi o carro anfíbio adaptado num Lótus por Q (soou como uma pergunta!), que instruiu Bond a trazê-lo no estado que recebeu, porém isso não foi possível, numa perseguição submarina (bem ao estílo Thunderball), o Lótus branco sofreu algumas avarias, o que não impediu de fazer uma saída triunfal do mar, saída essa na qual foi usado um cabo para puxar o carro, afinal tirar o carro é mais fácil do que colocá-lo na água. Para isso foram usados 7 carros, e cada um deles tiveram diferentes ângulos para entrar e sair da água.
Neste filme, usaram várias miniaturas, por dois motivos: o primeiro era o alto valor para contratar os navios disponíveis na época, além do seguro e outras despezar eo segundo motivo era que não haviam muitos navios disponíveis, assim a saída foi utilizar miniaturas e adaptar as cenas.
As filmagens deste filme foram no Reino Unido, Egito, Canadá e na Ilha da Sardenha.
Dirigido por: Lewis Gilbert, com:
  • Roger Moore - James Bond
  • Barbara Bach - Anya amasova
  • Curd Jürgens - Karl Stromberg
  • Richard Kiel - Jaws
  • Caroline Munro
  • Bernad Lee - M
  • Lois Maxwell - Miss Moneypenny
  • Desmond Llewelyn - Q
  • Walter Gotell - General Gogol
Trailer do filme:



Outras fotos:

A base secreta de Stromberg.

Planta da capsula de Stromberg.

Lótus branco saindo da água.


Mais uma vez, Naomi.

Lótus branco.


Bond mais uma vez escapou da morte.

Naomi, nunca é demais rever.


Bond e Jaws uma luta que atravessou filmes.

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