Olá, gente fina, cinemeiros de todos os lugares, fiquei muito contente com os comentários sobre o primeiro
post do "Especial James Bond, 50 anos de Cinema", tanto por aqui quanto pessoalmente, e ao que tudo indica as postagens seguintes serão mais, muito mais emocionantes...pois o material só tem
aumentado, e o cinemeiro aqui, já precisou de ajuda, como na postagem de hoje,
vocês verão nas próximas linhas.
O filme Dr. No foi
aceito pelo público da época, tanto pelo seu personagem principal como pelo seu
enredo. Isso se tornou possível, também, devido ao momento conturbado daquele momento, ao
enredo apolítico da trama e ao comportamento peculiar de James Bond.
O ano de 1962 foi
repleto de acontecimentos que marcaram a vida de muita gente, como: a conquista
do bicampeonato mundial de futebol pela Seleção brasileira; a fundação da
Anistia Internacional; Brian Epstein assinou contrato com os Beatles; a apresentação
da Bossa Nova aos norte-americanos; o nascimento de Jim Carrey, Tom Cruise e
Bussunda; a morte de Marilyn Monroe; a Abertura do XXI Concílio Vaticano
Segundo, sob o papado de João XXIII; o ato que tornou o Acre, oficialmente, um
Estado Federativo brasileiro e o impacto da crise dos mísseis entre E.U.A. e
U.R.S.S. que espalhou o temor mundial de um conflito nuclear.
A história (do filme) se passa na
Jamaica, onde o MI6 (Military Inteligence, Section 6; Serviço Britânico de
Informações ou Inteligência Britânica, responsável pelas atividades de
espionagem conduzidas no exterior, já o MI5 atua internamente) manteve uma base
que investigava possíveis interferências ocorridas nos lançamentos de mísseis
americanos do Cabo Canaveral.
Todos os membros do
MI6, na Jamaica, foram mortos, o que levou Londres a enviar o seu melhor
agente, 007.
Bond foi apresentado ao
público no seu melhor estilo; num cassino, distribuindo charme e claro,
conquistando a mulher mais cobiçada e inteligente do lugar ao mesmo tempo em
que se manteve disponível (literalmente) para o trabalho.
Para os agentes
secretos com licença “00” ,
não existe dia, noite, manhã, descanso, enfim, toda hora é hora, por isso, Bond é
chamado às pressas à sede do MI6 para
receber sua missão.
Neste momento, dois
personagens importantes e eternos nas histórias do Bond são apresentados; o
chefe rigoroso, porém, mais esperto que todos os agentes secretos de Sua
Majestade juntos, conhecido apenas como “M” e a secretária fiel e apaixonada
pelo seu trabalho e por Bond, Senhorita Moneypenny. Nesta cena, acontecem
alguns fatos que passarão a ser rotina nos próximos filmes de Bond, como: a
irritação de “M”; o flerte do casal Bond e Moneypenny; e a apresentação das
armas feitas exclusivamente para a missão, nesta cena foi apresentada apenas uma (a arma Walther PPK).
Após as apresentações
da missão e do local para onde Bond viajaria (Bond, nessa fase, não fará missões
na Inglaterra), neste filme irá à Jamaica, mas antes, terá 60 minutos para gastar energias com uma
conquista, outra cena comum nos filmes de Bond na Era Sean Connery, acontece a cena do avião aterrizando no local designado o que significa que Bond já está no seu destino.
Em Dr. No, Bond já é um
agente experiente que sempre é escalado para resolver os problemas que ninguém
mais consegue, sabendo que não poderá confiar em ninguém, por isso em Kingston
(capital da Jamaica), várias armadilhas foram preparadas para ele: desde o
falso motorista que o espera no aeroporto, passando pela falsa fotógrafa que o
registra num bar com pescadores, também por uma conquista que se mostra
perigosa até uma tarântula posta em sua cama propositalmente por seus inimigos.
Abrindo um intervalo agora para falar da música tema, com Leco Lopes.
De início comentaremos sobre
oprimeiro longa seguindo a ordem: ”007 contra o satânico Dr. No”. Antes de começar devo explicar que essa
primeira missão foi meio complicada, sendo que pesquisei horas e horas pra
encontrar aquilo que seria o tema principal do filme.
A trilha do filme foi compostapor
Monty Norman, um músico que não tinha experiência em compor trilhas de filmes, sendo um apenas um
músico da época, no entanto aceitou o trabalho.
Ao que parece, ele recebeu os
créditos pela trilha original da película, juntamente com John Barry, a princípio Noman compôs a trilha
e Barry orquestrou dando vida às composições. Houve no entanto uma pequena
discordância sobre quem seria o autor da
famosa “James Bond theme”, por algum tempo Barry reclamou o credito pela música
por ter ele feito alguns arranjos que modificaram o original, no entanto, o tema
principal da canção e ela propriamente, foi composta por Norman que até hoje é
reconhecido como o autor.
A abertura do filme começa com a
"James Bond theme", em sequência com outra chamada “Kingston Calypso”, A letra da
musica refere-se a três ratos cegos, que seria um tema de canção para crianças de nome “Three Blind
Mice”, o autor usa a referência de ratos aparentemente sem nenhuma capacidade de
visão, mas que apesar de cegos, não seriam tão inofensivos. Podemos notar que a
canção apresenta o inicio do filme em que três homens cegos caminham pela
cidade, a musica dar uma pista do que seria esse inicio,”cegos que procuram gatos
que gostam de caçar ratos”. Quem teve a oportunidade de ver o filme, sabe o que
acontece em seguida.
A trilha teve ainda a
participação de um grupo jamaicano chamado “Byron Lee and The Dragonaires que
executaram algumas das canções que se apresentam no filme. Por ter parte do
filme feito na Jamaica, nada melhor do que ter um grupo local tocando, sendo parte
delas (as músicas) de autoria do grupo.
Pois bem meus amigos, aqui
termino essa humilde postagem, espero
que tenha correspondido ao nível
dos demais blogueiros, até a próxima...
Valeu Leco Lopes esperamos você na próxima postagem, mas voltando ao assunto...
Uma das cenas antológicas do filme, com Ursula Andrews.
Bond sabia que não era
bem vindo à Ilha, entretanto, recebe uma importante ajuda da Cia (se você
acompanhou o primeiro post, lembrará que na série de TV “Climax!”, Bond era um
agente da Cia e seu amigo Felix Leiter foi o agente do MI6) através do agente
secreto americano Felix Leiter (outro personagem que acompanhará Bond por
muitos filmes) e de pescadores locais. Assim, James Bond passa a investigar o
mistério, mais concentrado; primeiro se expondo às tentativas de assassinato, depois
interrogando suspeitos e até os matando se necessário.
Até que Bond conseguiu
provas contra o brilhante e frustrado cientista chinês Dr. No que, quando
jovem, teve suas mãos substituídas por próteses biônicas de metal, devido a um
acidente durante os estudos sobre radiação. Suas “mãos” conseguem esmagar tudo,
no entanto o privam de habilidade.
“No” mora numa ilha
particular com radiação espalhada por
todos os pontos, criando também a lenda do dragão que cospe fogo, com isso, os
nativos com medo, não se aproximavam e não atrapalharam seus planos.
Com certeza a grande
sacada dos produtores aconteceu quando Dr. No revelou para Bond, num jantar,
onde tentou corromper o nosso herói, para quem ele trabalhava, até então todo
mundo jurava que o Dr. No era Comunista, afinal era 1962, crises dos mísseis,
Guerra Fria...lembra?
Nisso, Dr. No revela que
trabalha para a S.P.E.C.T.R.E. (SPecial Executive for Counter-Inteligence,
Terrorism, Revange and Extortion) que em português significa Agência Especial
de Contra-Informação, Terrorismo, Vingança e Extorsão. O engraçado foi que nos
primeiros livros de Fleming sobre o espião de Sua Majestade, a agência inimiga
era a S.ME.R.S.H. (Agência de Contra Inteligência Soviética), então Dr. No,
supostamente, estava a serviço dos soviéticos, não para os roteiristas do
filme; Richard Maibaum, Johanna Harwood e Berkely Mather.
O orçamento limitado só
proporcionou viagem à Jamaica, poucos atores e praticamente nenhum efeito
especial (também era 1962 né, parceiro!), mas a criatividade proporcionou uma
abertura diferente, convidativa e que virou febre na época; os pontos brancos,
onde o oponente mira em Bond, mas é surpreendido pelo nosso herói e a
apresentação (novamente) com muita luz e colorido para anunciar o elenco.
Uma curiosidade na cena
do “cano da pistola” exibido na abertura de praticamente todos os filmes do
007, quem aparece é o dublê Bob Simmons e não Sean Connery.
Ah, quase me esqueço,
neste filme a tradicional apresentação é feita, assim: Bond...James Bond.
Dr. No é um filme chave
para desvendar os outros, pois foi feito exatamente para ser a introdução e,
com certeza, consegue cumprir sua “missão”, um sucesso que fez com que os
produtores se animassem em fazer logo, a continuação.
Falando em continuação, o próximo filme fez do James Bond o personagem mais seguido no mundo do cinema....quer saber mais??? aguarde as próximas postagens...
Trailler de Dr. No exibido na época.
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Leco Lopes
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T+!!!
Mesmo não tendo assistido a todos os filmes da série, sempre achei fantástico o estilo de James Bond. Sem dúvida esse filme foi o abre-alas para os filmes de espionagem fazerem sucesso.
ResponderExcluirAlgumas das informações que vocês deram eu ainda não conhecia, como os autores da trilha sonora.
Aproveito para agradecer sua visita ao meu blog e o comentário atencioso.
Abraço e tenha um ótimo domingo!
Eu também sou um dos que não assisti a todos os filmes da série,mas gostava muito das versoes do Pierce Brosnan. Sinceramente não gosto mais dessa visão de espioes com aparelhos mirabolosos,como o Bond é, e to curtindo muito a série Burne,(da trilogia burne)por parecer algo mais real e tenso. queria agradecer a sua visita lá na minha pagina, volta sempre e continua ativo na blogosfera !
ResponderExcluirAbraço
CARA, ESTA POSTAGEM É REAL? Rs
ResponderExcluirEu sou completamente apaixonada por James Bond, você não faz ideia! Adorei a postagem, li duas vezes, só hoje haha
Estou seguindo o blog, Parabéns ♥
Beijos
saahandradee.blogspot.com