Olá gente fina, hoje trago para vocês um curta-metragem
feito com muito carinho pelo Aron Fontes e Derivaldo Mota, e sua equipe
extraordinária. Aron é roteirista, diretor, ator, compositor, faxineiro etc, que
nos apresenta “Guerra de todos”.
Um dos problemas que mais preocupa a população, o Governo,
os Vingadores e os Cinemeiros é a Dengue. Isso acontece, principalmente, devido
à falta de interesse por informação, espera pelo governo e o comodismo baré.
Os primeiros estragos do “Aedes Aegypti” no Brasil são
datados de 1851 até 1853 no Estado de São Paulo e também, desde que o mundo é
mundo: na Tv, no rádio, nos jornais e no blog do Cinemeirosnews. Em todos os
lugares se ouve, ver ou ler a respeito do perigo de fazer amizade com esse
mosquito, que é o responsável pela transmissão da doença e também pela proliferação
na água parada. Contudo, mesmo com tantas informações, ainda há pessoas que
preservam ambientes propícios à proliferação do alienzinho.
Assim, a população continua a espera do governo, mesmo com
os sinais claros de que devemos nos prevenir.
É preciso haver uma mobilização nacional (NAÇAAAAA) para eliminar esse
problema do nosso cotidiano essa é a parte de cada um que precisa se feita, mas
está muito aquém da realidade, pois como
só há “mocinhos” nesse “filme” o papel de “bandido” fica vago e de o de Judas fica
para o Governo.
E como se isso não bastasse, ainda há aqueles que deixam o “matagal”
invadir o quintal (é a tal “parte” de
cada um, lembra? falei que precisa ser feita...) não compreendendo a
preocupação dos vizinhos cobrando uma atitude quando eles avistam em sua
propriedade: um pneu velho, vasos com água parada ou recipientes contendo
aquilo que o Aedes mais gosta. Aliás, essa questão de vizinho manter um “parque
de diversões” para o Mr. Aegypti, em minha opinião, não é um caso para o
Ministério da Saúde, mas sim, para o Exército assim como fizeram no Rio de
Janeiro.
Neste filme, Aron Fontes trata do assunto com a seriedade que
o problema merece, comparando-o com uma guerra, uma guerra que é de todos.
Uma espécie de força de resgate adentra um território em
meio a uma batalha, destruição total; soldados, oficiais, maqueiros e a equipe
médica, sendo que eles têm uma missão, resgatar companheiros feridos.
Logo, no primeiro contato com um dos soldados feridos, a
médica, do resgate, recebe uma informação atípica para este ambiente. O soldado
afirma que está com “os olhos doendo”, além de muita febre. Sintomas constatados
quando o soldado foi encontrado caído, momentos antes do atendimento.
Daí por diante, meus amigos, a tropa cercou o Quartel
General do inimigo (o Mosquito da Dengue personificado) e o aprisionou, porém o
mosquito fez afirmações que, particularmente, me deixaram com mais medo do que
o dia 23 de dezembro de 2012. Senti uma sensação de impotência misturada com
limão e muito gelo, quando o Mosquito afirmou: “O povo está do meu lado...”
deixando claro que a batalha de verdade é dentro da casa de cada um com
mudanças de hábitos, de atitudes no dia a dia e digo mais, educação
doméstico-familiar mesmo, comprometimento total.
Aron Fontes e Derivaldo Mota, com o orçamento “Vasco da Gama”,
nos ensinam que o inimigo não é a Dengue, mas sim o mosquito transmissor da
doença (Aedes Aegypti, repitam comigo... A-e-des A-e-gy-p-ti), ao contrário daquela
campanha “Todos contra a Dengue” (não deu para vencer, visto que começou
errado, pelo nome e claro, não poderia terminar certo, paciência!), onde
entendemos que deveríamos combater a consequência e não a causa (o pessoal da
assessoria do governo deveria ter ficado atento a isso), também não conheço
ninguém que seja a favor da Dengue, isso me faz lembrar que eu não conheço
nenhum dono de laboratório farmacêutico.
Neste filme, gente, é passada a dimensão do problema e a
grande responsabilidade para todos, que é a todo momento lembrada, mas
principalmente no fim do filme com a pergunta: “Lutarás ou continuarás como
água parada?”
Você meu amigo cinemeiro, pode nos dizer o que está fazendo
para vencer esta guerra? Ou vai dizer que está se comportando como o Zé Esquenta
Poltrona, leitor do blog concorrente, que mantém um monte de pneus velhos,
recipientes sujos, garrafas de vidro com água parada e caixas d’água
descobertas.
Seja Cinemeiro de verdade, não compre DVD pirata, vá ao
cinema ou compre DVD original.
Um filme de Aron Fontes e Derivaldo Mota
Com: Sátiro, Enoque Caldas, Diego Fontes, Leandro Lopes,
Aron Fontes, Mônica Sousa e Adeline.
Agradecimento: C2 Produções Filmagem e Edição.
Este é o Cinema Amazonense.
Um forte abraço
T+!!!
É um tema pertinente e atual, durante anos a minha cidade figurou como o município mineiro com maior incidência de casos da doença... felizmente a situação foi em partes contornada e saímos desta estatística mas muita coisa ainda precisa ser feita e a maior parte dela dentro de residências e espaços privados... Pois é a guerra continua!
ResponderExcluirÓtima dica do cinemeiros... a luta contra a Dengue é de todos nós .. precisamos fazer a nossa parte ... é uma questão de cidadania e respeito ao próximo ... como a própria resenha, excelente por sinal, devemos combater a causa, isto é, a prevenção é o melhor remédio...Parabéns Alexandre pela resenha e por através do blog sensibiizar os blogueiros a exercerem seu papel como cidadãos ....Paloma
ResponderExcluirlegal demais..iniciativa poderosa !
ResponderExcluirOlá, querido Pena!
ResponderExcluirPoxa, está sumido não gosta mais de Café não? rsrsrsrsrsrs
Bela iniciativa! A Dengue é um problema grave e deve a prevenção deve ser mostrada de todas as formas possíveis.
Beijos e aparece!
T.S. Frank
www.cafequenteesherlock.blogspot.com