sábado, 26 de novembro de 2011

O PREÇO DO AMANHÃ

Você com certeza já deve ter usado em algum momento da sua vida alguma dessas expressões: tem um minuto?, tô meio sem tempo hoje, tô correndo contra o tempo, já tô em cima da hora. Todas essas e muitas outras que quase que diariamente nós estamos usando para expressar que sempre somos “escravos” do tempo, pois geralmente estamos ou muito atrasados ou muito apressados para fazer algo, seja chegar ao trabalho na hora ou a tempo para a aula.Esse foi só um pequeno questionamento levantado para lembrar o quanto o tempo é importante em nossas vidas e às vezes nem nos damos conta disso, mas depois que você assistir ao filme O PREÇO DO AMANHÃ, certamente o seu modo “ver” o tempo nunca mais será o mesmo e, talvez, você comece até valorizá-lo mais. Não entendeu? então imagine que ao chegar aos 25 anos você parasse de envelhecer! Legal né? mas se ao mesmo tempo em seu pulso esquerdo fosse acionado um cronometro em contagem regressiva, que quando chegasse ao zero você morreria! ainda ta achando legal?
Bom, então a única maneira de você não morrer seria impedindo que o cronômetro zerasse concorda? Pois é exatamente essa a trama do filme. Em O Preço do Amanhã, cientistas de um futuro não muito distante, conseguiram descobrir uma forma de destruir o gene do envelhecimento. Ou seja, a pessoa não morre mais de velhice, porém ao chegar aos 25 anos ela sabe que só terá mais um ano de vida, mas é possível trabalhar para conseguir mais tempo como pagamento. Resumindo, o tempo se tornou a maior moeda de todas e a expressão “tempo é dinheiro” nunca esteve tão correta.
Justin Timberlake vive o papel do protagonista Will Salas, um jovem, que assim como as demais pessoas de seu distrito, vive literalmente sem tempo e trabalha como operário de uma fábrica em troca de tempo extra. Acontece que a vida de Will dá uma tremenda virada quando ele salva o ricaço Henry Hamilton (Matt Bomer) dos Minute Man, um grupo de bandidos que roubam o tempo das pessoas e que é liderado por Fortis (Alex Pettyfer, de Eu sou o número quatro), que estavam de olho nos séculos de vida de Henry enquanto ele estava enchendo a cara num bar junto de umas piriguetes.
Como recompensa, Henry doa seus anos para que Will combata as injustiças daquele lugar. A partir daí, uma série de situações começam ocorrer simultaneamente. Will é acusado de assassinato, sua mãe Rachel (Olívia Wilde, a 13 do Dr. House) morre numa das cenas mais tensas do filme, é perseguido pela policia e acaba seqüestrando Sylvia (Amanda Seyfried), a filha de um milionário que como não poderia deixar de ser vai se apaixonar por ele. O novo par romântico decide então roubar dos ricos e dar aos pobres, algo que seria o maior clichê de todos os clichês, se não fosse por um mero detalhe que só vendo o filme para saber.



Olivia e Justin (mãe e filho, filho??)


O filme é realmente muito interessante e envolvente, te faz parar pra pensar em certas situações. Por exemplo, quer tomar uma xícara de café? Pague quatro minutos do seu no guichê. Outra coisa é a presença de um bom elenco, Cillian Murphy está sensacional no papel Raymond o policial que persegue Will, Olivia Wilde surpreende como a mãe de Justin Timberlake (isso mesmo, a mãe! E que mãe!!), Amanda Seyfried deixa um pouco a desejar mais continua lindíssima mesmo com um novo visual e para quem é fan do seriado The Big Bang Theory ainda vai reconhecer Johnny Galecki (o Leonard), no papel do melhor amigo do Will.Porém, mesmo com tudo isso, o filme ainda consegue deixar algumas pontas soltas e dúvidas no ar, mas nada que tire o brilho e a originalidade do mundo criado por Andrew Niccol que assina a direção e o roteiro do filme. Então, se você ainda não assistiu, arranje um tempo para ver, pois seu relógio está contando hehehe.... Grande abraço e até a próxima. Câmbio e desligo :)


Obs: essa postagem é dedicada a minha filinha-cinemeira Daniele Santos

2 comentários:

  1. Parece interessante!
    Bem recomendado...quero ver!
    Obrigada! =]

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  2. Gostei muito da ideia do filme e fui conferir na telona, a história é boa mas da para perceber que o filme ficou muito longo e a edição foi obrigada a passar a faca em cenas inportantes, que em alguns momentos fazem o espectador pensar "como isso aconteceu?". Espero que no DVD venham essas cenas. Valeu rever a eterna Dra. 13 (Olivia Wilde) e o quase irreconhcivel Leonard do TBBT. Volto a falar, a ideia é muito boa, fazia tempo que não via tanta criatividade para uma ficção científica, pena que a montagem do filme não ajudou.

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