quinta-feira, 27 de agosto de 2009

PERFIL: Alfred Hitchcock

Bem vindos à nova seção do nosso blog... PERFIL! que como o próprio nome já diz, vai trazer informações sobre a vida e obra de alguns ícones do cinema, seja ator (a), diretor(a) ou os dois. E pra começar, que tal falarmos de um sujeito conhecido como o mestre dos filmes de suspense e se estivesse vivo, esse mês iria completar 110 anos. Seu nome vocês já sabem: Alfred Hitchcock.
Sir Alfred Joseph Hitchcock nasceu em Londres, no dia 13 de agosto de 1889. Recebeu uma rígida educação católica na escola londrina St. Ignatius College. Perdeu o pai aos 14 anos e depois disso largou a escola e começou a trabalhar em uma companhia, onde desenvolveu trabalhos de design gráfico e publicidade. A sua carreira cinematográfica começou em 1920, com um emprego na Famous Players-Lasky, da Paramount Pictures e, durante dois anos, ele fez o "cartão" que aparecia em dialógos de filmes mudos. Logo aprendeu a criar roteiros e a editar. Em 1922, tornou-se cenógrafo e assistente de direção. Em 1922 fez o seu primeiro filme, chamado Number Thirteen, mas o projeto foi abandonado. Entre 1923 e 1925, Hitchcock trabalhou em Berlim, na UFA (Universum Film AG).
A sua criatividade surpreendeu os dirigentes do estúdio, que decidiram promovê-lo a diretor e, em
1925, ele ganhou a primeira chance como diretor no filme The Pleasure Garden, feito pela Ufa Studios na Alemanha. Em 1926 estreou no suspense com o filme The Lodger: A Story of the London Fog (no Brasil; O inquilino ou O locatário). Este filme seria o seu primeiro sucesso, baseado nos assassinatos de Jack, o Estripador. A partir daí, Hitchcock faria pelo menos uma aparição em cada uma de suas produções, o que se tornaria uma das suas marcas. Foi também o seu primeiro filme de suspense, gênero que o consagraria em todo o mundo. Hitchcock mudou-se para os Estados Unidos em 1939 e tornou-se cidadão norte-americano em 1955. Seu primeiro filme americano foi Rebecca, que rendeu ao cineasta sua primeira indicação ao Oscar.
Na
década de 1940, os filmes de Hitchcock tornaram-se mais diversificados, passando pelo género comédia em Mr. & Mrs. Smith (Um Casal do Barulho / Meu Marido é Solteiro) (de 1941), ao filme noir em Shadow of a Doubt (A Sombra de Uma Dúvida) (de 1943) e a ficção sobre leis em The Paradine Case (Agonia de Amor / O Caso Paradine) , de 1947. No começo dos anos 50, a MCA e o agente Lew Wasserman, que tinha como clientes James Stewart e Janet Leigh, tiveram grande importância nos filmes de Hitchcock. Com a ajuda de Wasseraman, Hitchcock teve grande liberdade criativa para trabalhar em seus filmes. Em 1954, o filme Dial M for Murder (Disque M Para Matar) trouxe Ray Milland e Grace Kelly nos papéis principais. Foi o primeiro filme em que Hitchcock trabalhou com Grace Kelly, baseado na peça escrita por Frederick Knotte, pela primeira vez, o diretor usou a técnica 3D.
Vertigo (Um Corpo Que Cai / A Mulher que Viveu Duas Vezes), com James Stewart e Kim Novak, de 1958, é visto como uma das obras-primas do diretor, embora na época tenha sido um fracasso comercial. O filme foi eleito entre os cem melhores filmes de todos os tempos pelo Instituto de Cinema Americano, em 1998. Psycho (Psicose / Psico) , de 1960, que teve como protagonista Janet Leigh, Anthony Perkins e Vera Miles, venceu o Globo de Ouro na categoria melhor atriz coadjuvante (Janet Leigh). O filme trouxe uma das cenas mais conhecidas da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet Leigh é assassinada a facadas. O filme ficou na décima oitava posição entre os 100 melhores filmes do Instituto de Cinema Americano.
The Birds (Os Pássaros), de 1963 é baseado num conto de mesmo nome da escritora britânica Daphne Du Maurier e é protagonizado por Rod Taylor, Jessica Tandy e Tippi Hedren, esta última uma descoberta de Hitchcock. O filme inovou na trilha sonora e em efeitos especiais, e por este último motivo foi nomeado para o Oscar. Tippi Hedren, mãe da futura atriz Melanie Griffith, ganhou o Globo de Ouro. Em 1972, Hitchcok lançou Frenzy (Frenesi / Frenzy, Perigo na Noite), um thriller sobre crime que trouxe pela primeira vez cenas de nudez e palavras de baixo calão em um de seus filmes. O seu último filme foi Family Plot (Trama Macabra / Intriga em Família) com Karen Black e Bruce Dern
Em 1980, Alfred Hitchcock recebeu a KBE da Ordem do Império Britânico, da mãos da Rainha Elizabeth II. Ele morreria quatro meses depois (no dia 29 de abril) de insuficiência renal, em sua casa em Los Angeles. Este grande diretor, talvez o melhor de todos os tempos ou um dos melhores, morreu em 1980 de complicações renais. Seu último filme chama-se Trama Macabra. Hoje, 29 anos depois Alfred Hitchcock continua surpreendendo os fans, com as características marcantes de seus filmes que eram: o suspense (sempre seguido por uma música de fundo), o espectador com voyeur e suas pequenas aparições em todos seus filmes. Apesar de indicado seis vezes ao Oscar, cinco vezes como melhor diretor e uma como melhor produtor, jamais recebeu a cobiçada estatueta, juntando-se a outro gênio cinematográfico também nunca agraciado com o prêmio máximo da academia, Stanley Kubrick. Mesmo assim, seus filmes ainda impressionam, seja pela bela direção ou pela história bem escrita.
E você pode ajudar na futura edição da seção PERFIL do nosso blog escolhendo a próxima personalidade da qual você gostaria de saber um pouco mais. E os candidatos são:

a) Charles Chaplin b) Steven Spielberg c) Roman Polanski

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