segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Deus não está morto

Amigos Cinemeiros, Deus não está morto, isso é uma verdade irrefutável, mas que dever ter tido um princípio de infarto ao assistir o filme dirigido por Harold Cronk (E Se… Você Tivesse Uma Segunda Chance?), isso deve. Assisti ao filme e fiquei decepcionado com o pobre roteiro, personagens superficiais e caricatos apresentados nessa película que não consegue explorar um assunto tão rico e polêmico.

O filme inicia quando o calouro Josh Wheaton, interpretado por Shane Harper (Boa Sorte, Charlie!) se matricula para as aulas de filosofia do professor Radisson, interpretado por Kevin Sorbo (Hércules, Andromeda), ateu convicto que costuma afirmar em suas aulas que Deus está morto.

Já no primeiro dia de aula o arrogante professor, que também é um péssimo marido, convence a turma a escrever em uma folha de papel a afirmação que Deus não existe, todos da classe assim o fazem, menos nosso herói Josh que ao negar-se a concordar com a afirmação do professor inicia uma série de debates em sala de aula, com a permissão do professor, com o intuito de provar que Deus existe.

Entre os debates sobre a existência do Criador somos apresentados a personagens secundários que tentam, sem sucesso, aumentar a carga dramática da história, assim somos apresentados a muçulmana que tem resistência familiar para converter-se ao cristianismo, o pastor que perdeu a fé, a esposa que é tratada como um objeto, a doente terminal a procura de conforto espiritual e o filho que não dá valor a sua família. Todos de alguma forma conseguem a redenção e conforto no cristianismo.


Bom gente, um filme no estilo de Deus não está morto, é aquele tipo de filme que todos entram no cinema sabendo o final, que o jovem iria ganhar o debate contra o professor ateu. Era isso que eu esperava, mas também esperava um filme com muito mais conteúdo, com verdadeiros debates sobe fé, crença, lógica e filosofia, e não um filme cheio de clichês religiosos sem maiores explicações e confrontos, o professor, nos debates, apenas resmunga e faz caretas. É dificil engolir que no meio de um discurso tão pobre, um jovem calouro consegue provar a existência do Ser supremo. Filme pobre com argumento fraco e extremamente tendencioso, que no final tenta lançar uma campanha em redes sociais. Fiquei temeroso de ler nos creditos finais agradecimentos e patrocínio de alguma destas seitas que compram espaço na televisão.


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