domingo, 18 de março de 2012

James Bond 50 anos: Goldfinger (1964).


Olá gente fina que acompanha o Cinemeirosnews, estava com saudades das postagens sobre o Bond e sobre qualquer coisa, até pelo motivo de nessas últimas semanas os Cinemeiros escritores daqui (me incluo nisso) deixaram o barco à deriva, mas chegou a hora de mudar e a partir de agora continuaremos a falar sobre o filme mais aguardado de 2012, que faz parte da série James Bond chamado Operação Skyfall.
No filme que hoje destrincharemos para vocês, se realizou o fino dos filmes de espionagem da história. Havia falando em outra oportunidade, que a partir do segundo filme (From Russia With Love) se formaria uma trilogia importante para a formação dos filmes de espionagem que hoje até podemos julgar melhores que os da série James Bond, este, por exemplo, Goldfinger, contém tudo aquilo que passou a ser importante quando o assunto foi filmes de espionagem, como: glamour, intriga, ação e um grande vilão para ser abatido.
Masterson morta.
Dentro do contexto quero mencionar que neste longa, os produtores iniciaram uma nova forma de fazer os filmes do Bond. Como assim,  humilde Mestre Cinemeiro? Simples jovem Padauã, começaram a roteirizar a forma de se proceder a sequência lógica do filme, como posso explicar, é como se eles dividissem o filme em quadro e a partir de então cada quadro desses deveria ser preenchido com alguma situação que no fim completasse a trama, entendeu? Não? Explico, no início do filme, Bond aparece numa cena paralela ao da história em questão, uma cena que não ajudará em nada no entendimento da sequência, apenas deixará claro que Bond não parou de trabalhar desde a última aventura que tivemos conhecimento, no caso From Russia With Love, uma ótima sacada que passou a vigorar na grande maioria dos filmes de 007.

James Bond.
Nessa cena, Bond explode uma fábrica mexicana de drogas de artifícios, penetrando no lugar com maestria e coragem, Bond revê uma amante e ainda eletrocuta um inimigo, jogando um abajur (haja entortar a boca) na banheira... e o interessante é que nessa cena o personagem fala “Shoking”, traduzido para o Brasil como “chocante” e a partir de então se proliferou a expressão conhecida até os anos 80 de “chocante”...lembram? tudo o que fosse bom era Chocante.... Isso é chocante, essa mina é chocante, essa roupa é chocante,  esse carro é chocante, enfim... Bond influenciou na cultura brasileira e ninguém sabia disso, até agora.

Pussy Galory ajudando James Bond a desvendar o mistério.
Neste filme, Bond encontrou várias e belas mulheres, começando por  Jill Masterson  parceira e acompanhante de luxo do Alric Goldfinger, esta visitou o quarto de Bond e proporcionou uma das cenas antológicas da história do cinema, quando foi morta por sufocamento dos poros, tendo seu corpo inteiramente coberto com uma camada de ouro, a cena é impressionante.
Em seguida Bond conhece Tilly Masterson, irmã da primeira que está na captura do vilão para vingar a morte da irmã, porém não obtém êxito e é morta pelo Oddjob (capanga de confiança do poderoso e temido Goldfinger).
Quando parecia que não haveria mais mulher no filme, pois todas que se envolveram direta ou indiretamente com James Bond morreram, eis que apareceu Pussy Galore (para quem entende um pouco dos termos em inglês sabe que Pussy naquele idioma é igual a “Showchota”  ou “Busketa” no nosso....atenção, esses nomes exóticos farão parte do RG das futuras Bondgirls, é só acompanhar o nosso blog e você verá. Bom, Ms. Gallore não morre, mas se envolve com Bond e o ajuda a, digamos, salvar o mundo.

O temido Oddjob e o impiedoso Goldfinger.
Agora, quem é Auric Goldfinger??   Esse é o vilão do filme, um grande maníaco safado e obssessivo que está obstinado a aumentar o seu grande estoque pessoal de ouro por qualquer meio necessário não importa qual. Suas atividades criminosas são escondidas atrás da fachada de uma grande empresa de importação e exportação. Ele vive de subornos e fraudes o seu objetivo neste filme é contaminar as reservas de ouro dos “Esteites” com radiação  em Fort Knox , e dessa maneira pretende mantê-las inacessíveis por 58 anos, aumentando o preço do ouro no mercado internacional por falta do metal precioso e consequentemente o valor das suas próprias reservas, ou seja, uma tradicional mente criminosa.

Bond (Connery) e Ian Fleming.
Neste filme também, a organização criminosa S.P.E.C.T.R.E foi deixada um pouco de lado, ficou subentendido que Goldfinger poderia está trabalhando para negociar com eles, mas nada de concreto ligou o vilão à Organização criminosa mais temida da época.
As modificações neste filme de James Bond não ficaram só no formato ou na “receita de bolo”que passou a ser criada, mas na direção saiu Terence Youn e entro Guy Hamilton. No roteiro chegou Paul Dehn para ajudar Richard Maibaum. Chegou também uma cantora para aparecer na abertura do filme, até então inédito e um valor idêntico de investimentos para a produção do filme 3 milhões de verdinhas gringas, com isso o filme foi rodado em três países basicamente, Grã-Bretânia, Suíça e Esteites.
O fato ruim é que este filme não pode ser visto pelo criador do personagem, Ian Fleming morreria dois meses antes da estréia, mas ele visitou parte dos cenários e aprovou o roteiro, apartir daí os filmes tiveram uma mudan significativa.


Leco Lopes
Olá queridos amigos, voltamos a falar de 007, agora é a vez de Goldfinger. Mais uma vez aos cuidados de John Barry, logo que começa a abertura do filme com a “James Bond Theme”, entra na sequência a canção “Goldfinger” composta por Barry e que teve participação dos letristas Anthony  Newley  e Leslie Bricusse. A música tem um tema bem orquestrado que entre uma passagem e outra executa o tema do Bond,  mas com o charme da musica popular da época.
Já nota -se o gosto de Barry aparente por esse estilo musical, sendo que no filme anterior a música introdutória também era nessa linha. Com uma letra que fala de um homem poderoso e que consegue aquilo o que quer, mas apenas pra satisfazer o seu desejo pessoal, ”He loves gold, only  gold”(Ele ama ouro, somente ouro). Se  você  gosta de jazz, irá se familiarizar com esta música onde quem a interpreta é Shirley Bassey, com uma voz um tanto peculiar (algo entre Elza Soares e Amy Whinehose).
Nascida em 1937 no País de Gales, Shirley Bassey começou cantando em clubes noturnos para homens. Já conhecida no Reino Unido, e no final da década de 50 emplacou com o sucesso “As I Love You”,e ao qual seguiram-se muitos outros.“Dame” Shirley foi a cantora que mais gravou temas para James Bond, onde interpreta “Moonraker” e “Diamond are Forever”,onde falaremos mais adiante. Na música podemos notar que ainda se mantem o jeito de compor trilhas onde que faz o fundo são as orquestras, mas que nessa ouvimos o som mais estilizado, mais próximo da nossa época. Até a próxima...

O próximo post será somente sobre esse brinquedinho aí.




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Leco Lopes


Uma curiosidade, no fim do filme é anunciado que o Próximo seria On her majesty`s Secret Service, porém....


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2 comentários:

  1. Até eu que não sou muito fã do 007 estou gostando muito das postagens que vc têm feito sobre esse clássico!!!

    bjks

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  2. Pô amigão, mais uma postagem "chocante" sobre OS FILMES DO J.B. e vá tocando mesmo o barco que minha situação ta meio dificil de postar! já vc e o Leleco estão fazendo um exelente trabalho nessas postagens casadinhas sobre o maior espião/agente secreto da hisória do cinema. Parabéns mais uma vez ô mestre cinemeiro hehehehe
    Érico

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