
Não sei se vocês sabem, mais o filme Planeta dos Macacos (1968) é apenas um dos cinco filmes que compõem a série! Seus derivados são:
De volta ao planeta dos macacos (1970), A fuga do planeta dos macacos (1971), A conquista do planeta dos macacos (1972) e A batalha do planeta dos macacos (1973). Ou seja, o original foi tão bom que gerou mais quatro continuações sucessivas. Não é a toa que todo fã de ficção científica gosta tanto da franquia.

E por falar em franquia, planeta dos macacos foi o primeiro filme do gênero de ficção a se tornar uma franquia e dar surgimento a outros filmes como Star Wars e a série Star Trek. Fora os filmes e série de televisão, Planeta dos Macacos ainda possui uma linha de bonecos, fantasias, desenhos animados, quadrinhos e muitos outros produtos que pra quem é fã, nunca sai de moda. Mais vamos a uma pequena sinopse para aqueles que não vivem em nosso planeta (sem trocadilhos) e não conhecem nada sobre a trama.

No episódio original, um astronauta (interpretado por Charlton Heston), cai com a nave Ícarus em um “planeta do futuro” em que os macacos eram a espécie dominante, e os humanos, escravos. A nova versão tenta explicar o que aconteceu antes da ação do primeiro filme, mostrar como se chegou àquele cenário futurista contando a história de Will Rodman, um cientista vivido por James Franco, que na tentativa de encontrar a cura do Mal de Alzheimer, cria uma droga que acaba conferindo uma espécie de superinteligência aos macacos que serviam de cobaia.

Dentre eles o mais importante é Cesar, um chimpanzé que nasce com uma inteligência acima do normal, característica que foi herdada de sua mãe que foi uma das macacas em que o experimento deu certo. César então acaba sendo criado como um filho pelo cientista que na obsessão de curar seu pai (John Lithgow), continua fazendo experimentos genéticos que culminam com a “traição” do seu filho símio que se torna o líder da rebelião dos macacos superdotados contra os humanos.

Um ponto interessante é o uso dos efeitos visuais, principalmente o utilizado na composição dos movimentos do macaco César que foi interpretado pelo ator Andy Serkis, que no seu currículo “já foi” o Gollum em Senhor dos Anéis e o próprio King Kong. E os efeitos ficam tão bons que em certos momentos você até pensa que aquilo é realmente um animal e não uma pessoa que usou toda uma indumentária necessária para esse tipo de tecnologia chamada Captura de movimento.

O filme foi produzido e lançado sem estardalhaço, conquistando de cara as plateias norte-americanas e tem obtido ganhos mais expressivos que os filmes de super-herois nos EUA onde já acumula US$ 134 milhões. Nada mal para um filme orçado em US$ 93 milhões e só para se ter uma ideia de comparação, Lanterna verde custou US$ 200 milhões e só arrecadou metade disso até agora. Thor e Capitão América tiveram lucro bem menor.

Resumindo, Planeta dos macacos: a origem consegue não só agradar, mas também contar uma história que apesar de ter mais de 40 anos, ainda está bem plausível e ambientada agora nos dias atuais e com uma possível continuação. E podem ter certeza que se isso acontecer, o publico vai continuar torcendo pelos macacos que são infinitamente mais carismáticos e interessantes que os personagens humanos! Eu torci pra eles, mais isso fica só entre nós ok. Grande abraço e até a proxima :)